Cinquenta e sete

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Ohana 🫦

Nada como conseguir dormir um pouco numa posição minimamente confortável.

Acordei com um pouquinho cólica tomei um banho e tava lendo alguns artigos, já que o Yan tinha ido fazer compra pra casa com a Liz já tinha um tempão.

A Duda não mexeu mais desde que acordei, já comi chocolate, já cutuquei a barriga e nada.

Hoje pela primeira vez, achei uma posição confortável até para sentar, organizei minhas roupas e do Yan no guarda roupa, estava mais disposta.

Ajeitei o quarto todinho, a Duda tinha até berço aqui, o meu padrinho fez questão dela ter um aqui, tava sentindo falta dele presente conosco, por que era só o corpo dele por aqui ultimamente.

Ouvi um barulho lá embaixo e provavelmente era ele e a Liz brigando por que tava alto as vozes.

Yan: Amor? — ele abre a porta, entrando. — Descer pra comer? Meu pai está lá... hoje é pizza.

— Padrinho desceu — sorri pra ele — Óbvio que vou.

Levantei sentindo uma dor mais forte disfarcei por que o Yan tava muito preocupado com meu padrinho, e a obstetra disse que seria mais pra próxima semana o parto.

Ele segurou minha mão, me dando um selinho e me ajudou a descer as escadas, estava todo mundo ali na sala da família Monteiro.

Liz: Nossa gorduchinha chegou — ela falou servindo todo mundo, ela tava feliz.

Yan: Chamei o Dante pai. — ele falou olhando o padrinho que nem olhou pra ele, só balançou a cabeça e voltou atenção pra frente.

Ohana: Acho que é o último jantar de nós sem a Dudinha, a médica disse que semana que vem ela pode chegar a qualquer momento — falei sentando do lado do meu padrinho, a campainha tocou.

Olho a Liz abrir a porta, reparando pela primeira vez na mão dos dois.

Dante: tá cheião. — ele veio até nós, acenando pra todos. — caótica, caos. — ele balançou a cabeça.

Pietra: Oi gatinha — a Analua foi abraçar minha madrinha e depois veio em mim.

— Oi princesa linda — ela mexeu o cabelo toda sorridente.

Analua: Mamãe — ela sorrio pra Liz que me olhou toda felizinha com ela falando mamãe.

Yan: Sentem aí, bora comer. — olho pro Yan que estava com o semblante triste.

A aliança dos dois me deixou curiosa, mas não era o momento de puxar isso, meu padrinho comia quieto ora outra sorria pra Ariel e Analua apenas.

Comi um pedaço de pizza o que satisfez rapidamente.

— Vou sentar na sala um pouquinho licença — eu tava com um calor insuportável e a cólica tava um pouquinho mais intensa agora — Yan vem cá...

Chamei ele indo pra sala.

Ele veio atrás de mim, sentando no sofá.

Yan: Tá bem? — ele me olhou, pondo a mão na minha barriga.

— Tô com calor amor muito calor — falei soprando pra fora.

Yan: Sua barriga está dura. — ele me olhou, passando ali.

— Eu tô dor amor — falei rápido

Yan: Nossa filha vai nascer. — ele levantou rápido e saiu correndo pra escada.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora