quinze.

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Ohana 🫦

1 semana daquele choque da notícia tinha passado, e agora eu já me sentia grávida e estava amando está grávida do meu bebê, ter uma rede de apoio e amor fez isso se tornar mais fácil.

Tinha ido no shopping e comprei algumas coisas pro bebê, algumas coisas de cor neutra já que tava longe da gente saber o que era, e resolvi fazer uma surpresa pro Yan.

Sim, ele já sabia mais o Yan sempre foi fofo, e a forma que a gente soube não foi nunca como ele merecia saber, então enfeitei o quarto com algumas fotinhas nossas, comprei comida que eu já estava comendo e escrevi "te amo papai".

Ouvi o barulho dele falando com meu pai lá embaixo, então já me sentei na cama esperando ele abrir a porta.

Yan: Não tenho culpa, ela que pediu essas coisas e que era vontade. — ouço a voz dele já na porta, em seguida de ele rindo.

Otto: Ela pediu o mercado inteiro? — fala alto, rindo.

Vejo ele abrir a porta, passando cheio de sacolas.

Yan: Amor… — ele para o olhar em mim, sorrindo todo bobinho.

— Papai chegou grãozinho — levantei e fui até ele — você merece não só uma surpresa, mais sim todas — envolvi os braços no pescoço dele.

Yan: Eu amei demais amor, pô. — ele coloca as sacolas no chão, me abraçando com os olhos cheios de lágrimas. — Você é o bebê já é a melhor surpresa da vida inteira, entendeu? — ele ri, fungando.

Sorrio toda boba vendo os olhinhos dele, passo a mão limpando as lágrimas do seu rosto.

— Eu comprei uma roupinha, quer vê? — olhei as sacolas e ri — eu comprei japonês pra você, mais eu comi seu frango xadrez por que é a única coisa que posso comer de comida japonesa — falei rindo.

Yan:  Já começou a comer sem mim? — ele da risada, negando. — Me mostra a roupa amor. — ele abaixa, beijando minha barriga e fazendo “ toque “ com ela.

— Desculpa amor, eu tava colando nossas fotos e subiu um cheiro muito gostoso — fechei a porta do quarto — e eu comi só um pouquinho eu juro — gesticulei com as mãos — abre a caixa amor — apontei pra casa e me ajeitei na cama.

Dentro tinha um tênis e um body escrito.      " Eu sou o amor do papai "

Olho ele sentar na ponta da cama, tirando a gravata e abrindo dois botões da camisa, pegando a caixa sorrindo bobo pra mim.

Yan: coração tá acelerado, gosto de tudo que vem de você. — ele murmura, abrindo a caixa e pegando o body, começando a chorar. — Ala, como faz? — ele ri entre o choro. — Todo pequeninho, e já é o amor da minha vida. — ele pega o tênis, rindo todo bobinho.

— Eu falei pra você grãozinho que seu papai é todo chorão e amorzinho, é o Monteiro mais bonzinho que você vai conhecer eu juro — falei alisando minha barriga que não tinha 1% de volume — vem cá papaizinho — falei com os olhos cheio de água vendo ele namorar o body e o tênis.

Ele sorri pra mim, limpando o rosto e se aproximando, que abraça meu corpo.

Yan: Como foi seu dia princesa? — ele passa a mão no meu cabelo, beijando o topo da minha cabeça. — Na verdade… como foi o dia de vocês dois, em bebê do pai? — ele alisa minha barriga.

Sorrio sentindo o carinho dele no meu cabelo, eu sempre amei.

— Ai vida tô começando a sentir algumas coisas de grávida pelo visto, tô sentindo mais sono então pra levantar pra faculdade hoje foi um sacrifício, senti o primeiro enjôo e foi adivinha com o quê? — falo rindo.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora