Sessenta e três

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Mini Maratona Especial 4/5
+4

Caos 🎲

Papo que aquela cena se repete na mente várias vezes e os gritos da Liz ecoa na minha cabeça.

Pietra deu uma assistência maneira assim como nossos mais velhos e hoje eu tava mais suave pra fazer alguma parada na minha cozinha.

Ariel estava sentada no andador que ela não precisa só pra aquietar o cu maneirinha enquanto eu ia preparando os bagulho.

Ouço uma voz se aproximar da cozinha.

Liz: Se eu tirar aquela costura vai dar merda, mas ela não tá me agradando — ela entrou na cozinha falando sozinha mermo — pai?

— eu mermo. — olho pra Ariel, voltando a mexer na panela.

Liz: Você aqui embaixo que alegria — ela veio pra perto de mim, me agarrando mó grudenta.

Faço careta deixando ela me abraçar e afasto ela depois de alguns minutos.

— tua mãe acordou? — olho pra ela, vendo a aliança no dedo.

Liz: Já acordou já brigou comigo, já jogou meus panos em cima da cama, sua mulher sendo sua mulher — ela mexeu na geladeira — Fala que a gente vai ter sua comida hoje, por favor.

— malucona. — nego rindo. — tô fazendo comida hoje, se ligou? Mais tua irmã não desgruda ratinha do caralho.

Liz: Já já minha bebê acorda aí ela te dá paz, pai — ela foi pro outro lado do balcão da cozinha ficando de frente comigo.

— era verdade mermo o bagulho da aliança? — olho pra ela serinho.

Liz: É..é..é pai — ela colocou a mão no balcão, mostrando a aliança parecida com a minha e da chorona.

— Jaé, felicidades pra tu pô. — olho a Ariel mordendo a cenoura. — Tá louca caralho? Solta pivetinha.

Ariel: Calaio. — ela voltou a morder.

Liz: Ficou bravo comigo ? foi do nada pai, simplesmente ele disse que bandido não namora — ela olhou a Ariel e deu risada — Se a mãe vê você falando palavrão, tá ferrada.

Ariel: Papa, papai sinou aliel. — ela bateu palmas rindo pra mim.

— Ensinei esse bagulho não, foi pau no cu só pivetinha, me mete nos teu caô não. — estralo o dedo fraco na testa dela. — tô suave, quero tu felizona mermo.

Liz: Vai apanhar você — ela apontou pra Ariel — e você pai, a mãe tá mordendo hoje, ah aproveitando você vai ser avô — ela falou calmona me fazendo encarar ela sério.

— Tá loucona Liz? Tá grávida já? Puta que pariu, chorona olha tua cria aqui. — gritei a chorona.

Ela deu risada negando.

Liz: Eu não pai tá doido, se acalma que não aconteceu nada — ela me olhou — Dante meio que pagou uma barriga de aluguel ai mas será nosso, e eu descobri ontem que é um menino, a menina me avisou — ela falou sorrindo.

— Monteiro não tem filho homem se ligou? — suspiro aliviado. — Jaé, fica suave, para Ariel caralho, não pode.

Liz: Eu sou Monteiro raiz pai, quebrando protocolos, primeiro menino ué — ela falou me olhando — Sossega Ariel mulher que caótica.

Ariel: Papa, papai au cu. — ela cruzou os braços me olhando.

— Tá de castigo otaria. — aponto pra ela. — Toda vez que tu falar palavrão vai levar um tapão na tua boca, jaé?

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora