treze.

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Ohana 🫦

Meus pais estavam aceitando aos poucos a ideia deles serem avós, e eu super entendo, tô preocupada com a cabeça do Yan que está mostrando que tá tudo bem, mais deve tá tudo uma loucura.

Estava sentada na sala aqui aguardando ele sair do banho, pra gente contar pra minha madrinha.

Yan: Ta bem? — ele me olhou preocupado, colocando a mão em cima da minha.

Sorri pra ele e vi ele sem camisa com a carinha todo de preocupado.

— Tô sim meu amor — sorri fraco pra ele.

Olhei pra escada, vendo o padrinho descer e logo atrás a madrinha, ambos com cabelo molhado.

Yan: Nem quero imaginar o que estava acontecendo. — faz careta negando.

Dei risada negando olhando a cara deles.

— O que a gente fez bem feito — dei risada citando o bebê pela primeira vez espontaneamente

Caos: Tá suavona? — me olha, puxando a madrinha pro colo dele. — Veio desenrolar o que piolhenta?

Olhei pro Yan e apontei com a cabeça pra minha madrinha.

Yan: Mãe….— ele olha pra ela, que está com a sobrancelha arqueada. — Estamos grávidos. — ele aponta pra mim com a cabeça, segurando minha mão.

Olhei pra cara dele e soltei um sorriso pelo forma que ele disse.

Pietra: Oi ? Como é Yan Perrini Monteiro? — ela olhou pro meu padrinho — Como assim ? Você sabia Lucca?

— Madrinha — falei angustiada.

Caos: Mete o louco não, parceira. — ele nega. — Desenrolei o bagulho pra tu.

Yan: É isso mãe. — ele fala sério. — Nós sabemos das responsabilidades e viemos te avisar, já avisamos os pais delas e falar pra tirar é totalmente fora de cogitação e pensamento. — ele fala sério e formal. — Sim, somos “ novos “. — ele faz aspas. — Mas estamos totalmente cientes que vamos conseguir dar conta, vou ajudar a Ohana em tudo e exercer meu papel de pai, assim como meu pai fez e criou a mim e Liz. — ele gesticula com a mão.

Pietra: Você desenrolou — fez aspas — que tinha alguém grávida, não minha afilhada grávida do meu filhinho — ela levou a mão na boca — Eu nunca diria pra vocês tirarem, literalmente fora de cogitação, a gente te fez um homem Yan e sei que ambos — apontou pra nós dois — tem responsabilidade suficiente, maturidade? Não, mais vão adquirir com o tempo, foi assim comigo, seu pai e seu padrinho já era mais velho porém eu não, então dona Ohana — ela chamou minha atenção — Parece que tudo vai dar errado mais não vai viu?, me formei com os dois quase nascendo e deu tudo certo tá? — ela falou me tranquilizando.

Caos: Malucona, se liga. — ele faz cara feia. — Era mais velho nada, pai tava novo, mais que tu. — ele emburra a cara, ficando sério. — É essa parada mermo, se ligou? Juízo, a cria vai dar trabalho mais a parada de ver crescer e falar a primeira palavra, aquele bagulho do primeiro andar compensa as onda errada tudo que vem com a cria.

Sorrio limpando as lágrimas rápidas e suspiro.

— Eu estou muito assustada, acho que vocês podem falar ah mais queria o que transou e não se cuidou, minha cabeça tá a milhão nesse momento o Yan sabe, é assustador você saber que tem alguém dentro de você — olho pro Yan — ainda mais sabendo que não era nem plano meu e dele ter filho sabe — fungo as lágrimas — Eu não sei como tá a cabeça dele pois ele só tá me passando a calmaria, e eu tô com medo de tudo que vem por ai, só me desculpem — solto da mão dele limpando meu rosto.

Pietra: Ohana minha pretinha, nada de desculpa eu vou ser avô gata desse jeito — ela falou sorrindo.

Yan: Tô suave. — ele me olha assustado. — Vamos dar conta, prometo, não vou soltar sua mão.

Balanço a cabeça e sorrio falsa pra eles.

Pela primeira vez na vida eu sabia que ele não tava sendo verdadeiro comigo, e talvez isso estivesse me deixando nervosa angustiada.

Yan: Que foi amor? — ele me olha, puxando meu rosto com cuidado pra direção dele.

— Te amo — fiz bico com cara de choro.

Yan: Eu te amo. — ele olha nos meus olhos, selando nossos lábios.

— Conversa comigo amor, eu sou sua melhor amiga também esqueceu ? — ajeito meu rosto no pescoço dele.

Yan: Tô assustado. — ele ri, pra mim. — Vamos dar conta, não vamos? — ele passou a mão no meu cabelo. — E se eu for um pai ruim? Não conseguir dar tudo que o bebê merece? É assustador.

Alisei seu rosto com carinho, ajeitando a perna em cima da dele.

— Eu acho que vamos amor — ri receiosa — É difícil você ser ruim em algo amor, seu espelho é um pai maravilhoso e seu padrinho também — selo nossos lábios — Desculpa eu tomo remédio.

Yan: Não pede desculpa. — ele nega me beijando.

— Só não fica estranho comigo Yan, eu já sou das paranóias — mordi o lábio dele puxando pra mim — A gente vai ter que aprender algumas coisas.

Yan: Trocar fraldas eu sei, dar banho…. — ele ri. — Falta o que?

— Temos um papai com experiência aqui — dou risada — Eu sei mais ou menos, o que eu sei é pela Ariel.

Yan: Vamos cuidar dela o dia todo uma vez na semana, o que acha? — ele me olha.

Sorrio contente pra ele.

Eu amava a Ariel como se fosse minha irmã.

— Inclusive a parte de dormir amor, mais eu tenho uma dúvida — olhei ele — nosso bebê vai ter dois quartos ou vamos ajeitar os nossos, tipo adaptar?

Yan: Já que você não quer morar comigo. — ele ri. — Vou fazer as coisas do bebê no meu quarto, quando você quiser dormir aqui…. Meu quarto é grande e já tem banheiro nele, da pra ajeitar certinho.

— Vida você acha que a gente consegue ter um bebê e morar junto? Eu vou te fazer morrer de fome — dou risada — Esse era outro ponto vida, a gente não vai dormir junto ? — isso tava me pegando um pouquinho.

Yan: Senhor Lucca ensinou a mim e Liz a cozinhar e fazer tudo de casa. — ele ri, negando. — Por mim dormiria com você todo dia, vamos ter nove meses pra acostumar com a nova vida amor… tirando que praticamente moramos juntos a 20 anos.

— Fala que você dormiria comigo todo dia de novo — falo toda boba — Vamos nos adaptando, vamos arrumar aqui primeiro e depois lá em casa, e moramos como amigos, agora sou sua mulher ficante namorada, não sei na verdade sei sim, mãe do nosso bebê — dou risada.

Yan: minha mulher. — ele beija meu rosto todo.

Ele era extremamente carinhoso sempre foi.

— Você queria eu e vim eu e uma mini mala — gesticulei com as mãos.

Yan: Uma surpresa e tanto em. — ele da risada. — independente de qualquer coisa tô feliz amor.

— Você tem certeza amor ? — encaro ele — Eu sei que você não tá passando 1% das coisas que tá na sua cabeça.

Yan: O filho é com a mulher que eu amo, só temos que acostumar amor. — ele sorri, concordando.

Ele me confortava de uma forma absurda, mais eu tava sentindo ele receioso, mais não queria me preocupar, a gente se ajeitou na cama e ficamos falando de como seria ter um bebê nosso.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora