Cento e sete

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Maitê 🫀

Ele voltou e ter ele perto de mim era ter a paz ali, foram dias de grande dificuldade mas eu sobrevivi ou existi não sei, mas deu certo.

Tinha feito todos os curativos dele, ele dormiu todo grudado comigo nem soltou minuto nenhum, de madrugada eu perdia todo sono mas de manhã eu dormia que era uma beleza.

Sinto ele se mexer, pondo a mão na costela enquanto fazia algumas caretas.

Eu já tinha levantado pego o café pra ele colocado aqui do ladinho dele, e tava começando a sentir sono e ele tava despertando.

Allan: Tá acordada porque? — ele murmurou de olhos fechados.

— Vai dormir Allan — falei vendo ele se mexer com cuidado.

Allan: Que horas é? — ele perguntou, abrindo os olhos.

— 07:30 — olhei pra tv passando a mão na cabeça dele.

Allan: Vem dormir neném. — ele murmurou me olhando.

— meu sono tá todo desregulado amor, daqui a pouquinho eu durmo, seu cafézinho tá do seu lado — sorri pra ele.

Ele me olhou, assentindo com a cabeça e se sentou da forma que deu na cama, pegando o café.

Eu sentia um paz tão grande dele tá aqui comigo, fiquei em silêncio só olhando ele comer.

Allan: Tô enjoado. — ele murmurou, pondo a bandeja na cômoda de volta.

— Tá grávido? — falei pegando a garrafinha de água pra ele.

Allan: De você filha da mãe. — ele pegou a garrafinha, mandando beijo.

Ri negando deitando do lado dele.

— Espero que seja meu mesmo, vai que você engravidou de outra — dou ombros.

Allan: Otaria. — ele nega rindo.

— Quer ir no médico amor? você precisa comer, tá mais magro — olhei pra ele.

Allan: Tô sem fome, por isso enjoei. — ele me olhou falando baixo.

Cobri ele novamente fechando as cortinas do quarto.

— Dorme mais um pouquinho vida, é cansaço acumulado aquele lugar horrível — olhei pra boca dele.

Allan: Iii qual foi amor? — ele veio pro meu lado da cama, beijando meu rosto.

— Bom a verdade é que estou com vontade de fazer amor, mas tô afim de dormir mas também quero comer — falei rindo.

Allan: Decide qual primeiro. — ele me olhou, ajeitando as costas.

— vida você não tá aguentando fazer amor, então vou comer seu café, posso deitar no seu peito ? — alisei o rosto dele.

Allan: Claro que pode neném, vem cá. — ele abriu o braço pra mim.

Deitei no peito dele com cuidado pegando o pão de queijo que tava na bandeja.

— amor como você quer que seja nosso casamento? quero casar com a barriguinha, acho bonito — falei comendo.

Allan: Quer casar daqui um mês? — ele passou a mão no meu cabelo. — acho foda fazermos naquela parte de trás da pousada, com a piscina.

— Eu quero neném, acho bonito eu com vestido de noiva e com nosso grudinho na barriga, e eu gosto da parte de trás da pousada, bem romântico ali, da pra fazer meio que um jeito de praia, o que você acha ? — olhei pra ele.

Allan: Eu gostei amor. — ele sorriu pra mim, acariciando meu rosto.

— A gente pode pedir pra todo mundo ficar aqui já né, aproveitar que já está todo mundo aqui, tirando os meninos que fica indo e vindo, mas vou te deixar descansar — ele tava bem caladinho, era cansaço talvez.

Allan: Falta pouco pra acabar o mês, eles aí já vão adiantar e nós vai atrás do que precisa. — ele sorriu pra mim.

— Só nossa família junta já é um evento você sabe, ai você chama algumas pessoas de confiança sua e tá tudo certo, enfim casados né? — selei nossos lábios.

Allan: Enfim casados neném. — ele sorriu, concordando com a cabeça.

— Vamos dormir que quando eu acordar vou atrás dos docinhos, da decoração e nossas roupas — me ajeitei nos cobrindo — e avisar o povo, mas agora quero dormir — apeguei a luz no controle.

Allan: Eu te amo neném

— Te amo neném — ele se ajeitou com dificuldade e nem demorou muito que eu apaguei.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora