Maitê 🫀
Tinha tomado outro banho por que tava com sensação de crise de ansiedade, banho quente me acalmava muito, coloquei meu pijama passei creme no corpo e penteei meu cabelo.
Olhei o horário pelo visto o Allan não iria vir hoje, e tá tudo bem amanhã cedo ele estaria aqui.
Meus pais foram da uma volta na cidade pra conhecer, super bonitinhos.
Fiz o strogonoff que ele pediu, e o bolo estava me dando água na boca mas queria cortar somente quando ele chegasse.
O quartinho do bebê ta todo lindinho todo branquinho com bichinhos a decoração veio da cabeça do Allan, e sinceramente tava uma graça, embora ele fosse um desesperado e exagerado pelo tamanho do quarto.
Ouço barulho de carro chegando lá fora, mas não era o do Allan, era um diferente.
Provavelmente era de algum vapor, deitei na nossa cama apaguei a luz abraçando o travesseiro dele com cheiro dele, que saudade.
Ouvi o barulho da porta, seguido de passos na escada.
Ergui a cabeça olhando pra porta, pode ser meu pai ou minha mãe.
Allan: Amor? — olho ele entrar no quarto, com várias coisas na mão e com a mesma roupa de mais cedo.
Meu coração acelerou vendo aquele homem, levantei da cama e fui pra perto da porta.
— você voltou hoje meu amor — sorri toda boba pra ele.
Allan: Disse que vinha pô. — ele colocou as sacolas no chão e desabotoou a camisa que estava com umas manchas de sangue.
— Tá tudo bem? — olhei a camisa dele — quer ajuda?
Allan: Não é meu, é meu e de outras 20 pessoas. — Ele gemeu baixo, segurando o braço. — Vou tomar banho e já deito com você.
— Deixa eu olhar amor, eu sei mexer deixa eu ver — olhei preocupada querendo vê o braço dele — O que aconteceu ?
Allan: o tiro ia pegar no peito do Dante e eu entrei na frente. — ele murmurou baixo.
Arregalei os olhos ouvindo só pensando na Liz.
— Ele tá bem? vamos pro banheiro vida — cruzei nosso dedo mindinho puxando ele pro banheiro — senta aqui deixa eu limpar .
Ele me olhou, sentando na tampa do vaso, me mostrando o braço.
Allan: Tá muito ruim? Não tô sentindo ele direito porque vim dirigindo.
— Tá feio amor, mas vamos limpar isso — tirei a camisa dele por completa observando a quantidade de sangue, dei ânsia — mamãe precisa cuidar do papai, me ajuda vai — respirei fundo.
Allan: Eu faço amor, vai deitar. — ele olhou nos meus olhos.
Neguei com a cabeça, pegando a caixinha de primeiros socorros.
— Amor deixa eu cuidar de você por favor ? — encarei ele séria — É enjôo e tá tudo bem.
Allan: Tudo bem neném. — ele balançou a cabeça, ficando parado.
A bala tava dentro do braço dele, sorte que eu tinha algumas coisas de hospital que consegui fazer o curativo certinho.
— Curativo feito, bala fora amor — falei segurando a vontade de vomitar.
Allan: valeu amor. — ele me deu um selinho, tirando o restante da roupa, entrando no box.
Foi ele levantar que levantei a tampa do vaso vomitando tudo que tinha comido o dia inteirinho.
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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...