Quarenta e dois

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Maratona Bia triste 9/15
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Dante 🏴‍☠️

Malucona desmaiou na minha frente fiquei na neurose, um bagulho é matar gente erradona da vida outra é ver inocente morrer na minha frente, se é louco.

Fiz os bagulho tudo que ela pediu. Sei lá porra, tava sentindo no coração mermo que era pra fazer.

Ela tava apagada já tinha uma cota de horas, ela se mexeu na cama reclamando.

Liz: tá doendo — ela murmurou baixo.

— Jaja a chucky vai vim te dar o remédio de dor. — murmuro, comendo aquele bagulho ruim da porra.

Ela se mexeu na cama e abriu os olhos.

Liz: Dante — ela falou baixo — meu pai recebeu a doação? — ela falou mó lentão.

— Doei pra ele. — murmuro, olhando pra cara dela que tava pálida igual fantasma fi.

Ela voltou a fechar os olhos soltando um sorriso leve.

Liz: Obrigada por isso — ela falou toda grogue — minha mãe tá com ele né?

— Tá lá a caótica. — olho a médica entrar e reviro os olhos.

Dr.Diana: Meu acompanhante gostosão como está minha paciente? — olho pra cara dela, serinho.

— Minha esposa não vai curtir essas graça tua, tá vendo ela ali não? — aponto pra Gasparzinho na cama, de olho fechado.

Liz: tá doendo amor — ela murmurou abrindo os olhos.

Dr.Diana: Mas eu sou melhor que ela. — murmurou, entregando os remédios com mal gosto pra ela.

— Lembro não de ter te perguntado caralho nenhum. — falo grosso. — Da as parada direito pra ela se não quiser amanhecer com a boca cheia de formiga.

A Gasparzinho tomou os remédios e a médica meteu um bagulho na veia dela, saindo do quarto toda puta.

Liz: Ela quase arrancou o resto de braço que eu tenho — ela falou me olhando com tom mais leve e pá.

— Chatona da porra a chucky, tá de boa? — olho o braço dela, subindo pro rosto.

Liz: Ela era bonita — ela esticou a mão fazendo uns movimentos — tô muito cansada, uma dor bem chata aqui embaixo — ela me olhou.

Coço a nuca.

Como falar pra garota que ela não tem filho mais lá dentro porra? De forma com delicadeza, nunca precisei disso e pa.

— Vai doer os bagulho aí em baixo. — falo baixo, com uma vergonha da porra. — tá sem o bebê aí, por isso ta ligada

Ela fechou os olhos negando com a cabeça.

Liz: Entendi — a expressão dela mudou total parceiro — Eu não quero mais Dante, eu não aguento mais isso tudo — ela falou com voz de choro.

— Qual foi Gasparzinho? — sento na poltrona lá perto. — Desenrola o caô, vou dar minha opinião na humildade.

Ela respirou cansadona com a mão do lado de fora da cama.

Liz: Eu passei os piores dias da minha vida naquele lugar — os olhos dela encheu de água — eu não vou conseguir ser a mesma Liz de antes, eu tenho de tudo agora, não quero viver isso Dante, só de pensar alguém chegando perto de mim — ela fechou os olhos negando.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora