Setenta e oito

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Dante 🏴‍☠️

Tava cansado pra caralho mas nunca passei um aniversário da Ana sem estar presente, ela é parte de mim pô.

Me vesti de sapo que ela queria e tirei umas foto com ela e com o Bernardo, cada dia mais parecido comigo pô.

Me arrumo com minha roupa de volta e coloco o molequinho no meu peito, sentado mais distante do pessoal mermo.

Liz: A mamadeira dele Dante — ela apareceu na minha frente tava gatona, toda arrumada de salto tudo.

— Deixa aí na mesa, valeu. — encosto na cadeira, fechando o olho.

Liz: Parabéns amor — ela falou baixo.

— Tu nem lembrava, tá suave nem eu curto lembrar. — murmuro, colocando a chupeta na boca dele. — valeu, te amo Liz.

Liz: Não lembrava mesmo, por que os últimos dias eu só queria te ver, mais você não me atendia — ela sentou do meu lado — Pra você gasparzinho, meu loiro.

— É foda pra mim lidar ainda. — passo a mão no cabelo dele, sentindo o cheirinho de bebê. — Foi mal.

Liz: Eu sei disso, mas a gente podia ter ficado junto amor, eu sou tua mulher — ela passou a mão no meu cabelo.

Concordo com a cabeça, bocejando.

— Errei, foi malzão. — pego o copo de água da mesa e bebo em um gole, sentindo mó sono.

Liz: Usou droga né? — ela chegou mais perto de mim.

— Que ideia erradona tua. — murmuro baixo. — So uso maconha as vezes.

Liz: As vezes amor aham — ela riu baixo — Tá cheio de sono já cantamos parabéns pra ela, bora pra nossa casa?

— Nossa casa é a casa do teu pai né. — concordo com a cabeça, levantando com cuidado com o cria.

Maluco não deixou eu levar ela embora mermo.

Liz: Vamos pra onde você quiser pode ser? — ela abraçou minha cintura — tem que pegar a sapinha ali, e vamos pra casa que vou cuidar de você, me desculpa.

Chamo a Analua com a mão que estava com o Caos e a Ariel dormindo no colo dele.

Analua: Nalu ficar com vovô mamain.

— para de ser empata Ana, vamo embora. — murmuro baixo.

Liz: Vamos dormir com o papai hoje e amanhã você fica com o vovô pode ser? — peguei ela no colo.

Analu: Quer vovô, Nalu quer ficar vovô. — ela começou a chorar, acordando o Bernardo no meu colo.

Liz: Pai tudo bem dela ficar com vocês hoje? — ela olhou pra ela que foi parando de chorar.

Caos: Pode, né não chorona? — ele segura a mão dela, que está segurando a parte de baixo da barriga.

Pie: Claro que pode amor, vovó só não consegue levar no colo por que tem as neném aqui — olhei a barriga dela e tava mó grande.

— Perdi a aposta mermo. — coço a nuca com a mão livre. — Te pago ano que vem, tô falido carai.

Caos: Destino de caloteiro tu tá ligado qual é, se ligou? — ele arrumou a Ariel com a cabeça no ombro dele.

Liz: Então eu vou por que tenho um marido e um filho pra cuidar, dona Analua respeita o vovô e a vovó tá bom? — ela falou olhando pra Ana.

Analua: xim mamain. — ela segurou a mão da caótica e eles se despediram, saindo andando.

— Você dirige? Tô cansadao. — olho pra ela.

Liz: Dirijo amor da a chave — ela sorrio toda contente ela sempre quis dirigir a land.

Dou a chave pra ela, colocando o Bernardo no bebê conforto do banco de trás, entrando no passageiro.

Ela dirigia bem mas tava calada, ai ela me olhou.

Liz: sobe e toma um banho amor, tá com fome? — ela me olhou.

— só quero deitar. — sorrio fraco vendo ela segura o Ber. — tu tomou o remédio lá? — tiro a camisa, parando na escada.

Liz: Estou sim amor, bora tomar um banho e dormir — ela sorrio pra mim com o moleque dormindo no colo.

Papo que o tempo longe dela pareceu uma eternidade, ela trás tranquilidade na mesma proporção que me causa estresse.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora