trinta e dois.

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Liz 🌪️

Toda ceia era na minha casa, e esse ano meu pai abriu a exceção pra ir gente de fora.

Já que nunca levei ninguém tava levando meu boy, tava ficando com ele já tinha uns meses aproveitei a exceção do bonitão do Caos e convidei ele pra ceia, que logo aceitou.

— Meu pai é fechadão mas é de boa, Leo — ele segurou a minha mão no jardim de casa.

Léo: Tô tranquilo, conhecer a família da minha mina né. — ele aperta minha mão, descendo meu vestido com a outra.

Ele era todo serinho e bem ciumento, tudo certo pra dar errado.

Ouvi algumas risadas no jardim, continuei andando com ele e vi a Maitê com um boyzinho lá.

— Boa noite dona Maitê — falei olhando pra ela que tomou um susto.

Maitê: Que susto Liz! — ela põe a mão no coração.

— Tá escondida ? — falei rindo, segurando a mão do Léo.

Maitê: Estou. — ela ri. — quem é esse?!

— Então tá se escondendo mal — ri falando, sinto ele abraçar minha cintura me puxando pra ele — meu boy prima, Leonardo Maitê, Maitê Leonardo e ele? — me referi ao moleque que tava de braço cruzado olhando pro Leonardo.

Maitê: Esse é o orion. — olho o boy dela, de cara fechada pro Léo.

— Prazer Orion — senti o Léo apertar minha cintura — Juízo que você é a neném da gente — pisquei pra ela, continuei entrando em casa — O que foi que você apertou minha cintura, Leo?

Léo: Ele é um dos meus chefes, estava te olhando estranho. — ele fala grosso, apertando com um pouco de força.

Nego com a cabeça chegando na área da piscina, que tava geral.

— Num viaja, num aperta assim  — o Yan logo olhou pra mim — vamos lá que vou te apresentar.

Fui pra perto do Yan que tava com a Ohana.

— minha gravidinha mais linda — ele me travou nele.

Ohana: Porque parou aí? Vem cá. — ela faz bico, sentada no colo do Yan.

Léo: Vai abraçar outro homem porque? — ele murmura no meu ouvido, apertando mais forte minha cintura.

— É meu irmão já te falei baby, vamos lá — sussurrei de volta indo até a Ohana — E essa gatinha da titia tá como ? Gente esse é o Léo meu ficante, baby esse é meu irmão e minha cunhada — o único problema dele era a cara fechada quase sempre.

Léo: E aí. — faz joia mais de longe deles, olhando ao redor e parando o olhar no meu pai. — Preciso fazer uma ligação rapidinho, bebê, já volto. — ele olha fixo na direção do meu pai e sorri, saindo.

— Tá bom — dei ombros passando a mão na barriga da Ohana — gostaram dele? — olhei pro Yan que tava sério.

Ohana: Fechado né? — ela olhou pra mim sem graça.

Yan: Todo misterioso né não? Parou o olhar no pai e saiu fora pro celular. — ele colocou as mãos na barriga da Ohana e mexeu o polegar. — não curti o maluco Liz.

— Nada haver Yan num pira cara, ele trabalha lá no morro do boyzinho que a Maitê tá lá fora, não ia trazer gente que não conhecesse né — olhei pro meu pai que tava com uma cara péssima.

Só de ver o olhar dele, dava pra perceber que a qualquer momento ele iria surtar e se não atirasse em todo mundo, provavelmente colocaria pra fora.

O que estava acalmando a fera aí, era a pequena sereia que estava no colo dele, mais era notável a mão dele na corrente com o nome da minha mãe passando rapidamente.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora