Setenta e um

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Allan |  LK 🎯

Hoje o dia estava maneirinho, já não via a Karine por um tempinho e estava acostumando a morar de volta no rio.

Do nada a casa do meu padrinho lotou e tava geral na piscina.

Lotou mermo? E a cara de desconforto dele era notável a milhões de quilômetros de distância, o cheirinho de churrasco exalava.

— Vaza, eu fico na churrasqueira pra você. — falo ao ver a Ariel segurando a perna dele e murmurando várias vezes " Aga papai"

Caos: A chorona só inventa caralho, só queria silêncio porra — ele falou pegando a pivetinha no colo.

— Vai curtir padrinho, rabugento pra caralho. — dou risada, vendo a Ariel com a cara fechada igual a dele.

Ariel: Aga papai, aliel ali 'tom papai.

Caos: mandadinha igual a sua mãe — ele saiu reclamando com ela no colo.

O Dante se aproximou com o pivetinho dele no colo.

Dante: o velho tá pouco puto — ele falou rindo.

— Revoltadão. — dou risada, olhando o filho dele. — Sua cara, parece até um pouco com a Liz a criança.

Dante: Bagulho maior louco por que tem traços dela mermo, do nada casei e brotei com dois filhos — ele riu olhando pra ela.

— Cadê a Aninha? — procuro com o olhar, não a vendo ali. — Já tá ligado na história do maluco do seu sub?

Dante: Tá com o velhote não desgruda dele nunca pô — ele ficou olhando o molequinho — Tô na neurose com ele, amanhã tô de volta quis ficar com o moleque e a cria um pouco, mais amanhã tô de volta, ele se fodeu mexeu com uma Perrini, família toda do comando.

— Esquece, ela agora tem família quer nem saber de você, Caos encanta criança. — dou risada. — Ele disse que o Orion quer seu morro, julgamento dele vai ser amanhã.

Dante: Eu vou tá presente e querer ele pode até querer ser o papá, agora conseguir é outra fita, o Ítalo tá atrás do dono da página que postou os bagulho lá, chegou a vê? — ele me olhou.

— Foi a própria Talita. — murmuro, tirando as carnes, corto elas deixando na tábua ali. — Garota levou um cacete, viu não?!

Dante: Vi nada não desgrudei do pivetinho e da dona, por que a doninha só fica no velhote — ele pegou uma carne — Safadona essa Talita pô, zuou a menina legal.

— Mandei logo à Madureira descer o cacete. — pego o celular, mostrando o vídeo pra ele. — tá nas redes sociais tudo, viu não?

Coloco o restante das carnes na churrasqueira, pondo o sal grosso por cima.

Dante: Ih caralho, o chefe voltou porra — ele da risada — peguei celular pra nada caraio, ih ó milagre ela brotou — ele falou olhando pra porta.

— Agindo na miúda. — dou risada, negando e olho pra porta.

Dante: Miúda nada, a miúda é a dona ali isso sim — ele riu negando.

A Maitê chegou junto da mãe dela e já foi pra perto da Liz.

— O que fiz por ela, faria por qualquer outra tá ligado? — olho pra cara dele de deboche pra mim e mando dedo.

Ela tava mais suave do que a primeira vez, parecia até que ia entrar na piscina não tão receosa.

Dante: Te conheço pô, adora uma padrãozinho novinha — ele pegou a carne.

— Karine não foi padrão. — gargalho. — A menina ali não é padrão, diferentona.

Dante: A Karine foi tua cota de erro parceiro, chata pra caralho — ele olhou pra ela — Vai ficar na vontade ela vai embora pô.

— Se liga, não falei que queria ela.  — sorrio falso. — toma no teu cu.

Dante: Adora pegar pra criar pô — ele ri saindo indo pra perto dela.

Otto: Minha cria tá por aqui pô — senti os tapinhas na minhas costas.

— Padrinho dois, caralho que pretinho gostoso. — me viro pra ele rindo. — Tu achou um pior que você, você sabe.

Otto: Caos ó teu afilhado aqui pô, gostosão caralho — ele me abraçou — enfim vou te apresentar minha dona — ele puxou uma mulher bonitona, parecida com minha madrinha.

— Vou roubar tua mulher. — olho pra ele, e balanço a cabeça, beijando a mão dela.

Otto: Teu cu te capo rapaz — ele ficou serinho — Tu gosta de novinha e essa não é mais novinha pô — ele falou rindo.

Isa: Otávio você que tá velho tá— ela falou brava com ele.

— Casa comigo que tu vai ser nova pro resto da vida pô.... — estico a mão. — nós foge pra Miami, troca de nome.

Otto: Eu sabia que não devia ter salvo você otário, tira mão antes que eu te pipoque de bala — ele deu um tapa na minha mão — Ele foi o cria que não deixou eu pra trás, mimada.

Isa: Até quem fim conheci o anjo da tua vida né pretinho — ela sorrio pra ele — Muito obrigada um pelo elogio dois por me achar nova por que eu realmente sou né Otávio, e por ter salvo meu preto — ela sorrio pra mim.

— Soubesse que a mulher dele era bonita dessa forma, tinha deixado pra morrer lá. — mostro dedo pro Otto. — Parei.  — ergo as mãos em rendição. — Satisfação, Allan e você obviamente a Isa, que praga ele fez pra prender você? Mó feião.

Otto: Moleque eu vou te matar caralho, todo feioso tu pô ela gosta do pretinho esquece — ele se gabou com ela abraçada — Cadê tua mulher? Tá muito pra frente caralho.

— Faz dois anos que estou separado. — tiro as últimas carnes,  cortando e seguro o prato pra ir oferecer pro pessoal.

Otto: Até quem fim largou aquela feia do caralho — a Isa foi pra perto da minha madrinha e eu fui oferecer pro pessoal as carnes.

Maior calor, tirei a camisa e joguei no ombro, colocando carne pra madrinha em um pratinho.

— pra minha grávida preferida. — beijo a cabeça dela.

Pie: Muito amor da madrinha — ela sorrio pra mim com as mãos no barrigão.

— Barriga de gravidez de menina. — olho pra ela rindo. — Vou terminar de oferecer as carnes e sento aqui com você, te contar as fofocas...

Pie: Tá igual seu padrinho é? aguento mais mulher não — Ela sorrio cansada rindo — Tenho umas coisas pra puxar tua orelha...

— Não fiz nada. — ergo a mão livre em rendição.

Ando até a morta de fome da Liz, oferecendo a carne que estava na tábua, vendo o pivete agora no colo dela.

— você não tá grávida, não tem prato pra tu. — olho a menina do lado dela.

Liz: Mais eu sou mãe agora Allan quero tratamento igual — ela falou rindo — Você já me tratou melhor eu em.

— Ligo não filhona. — faço cara de nojo. — Tu quer? — olho pra outra menina.

Maitê: Não obrigada — ela me olhou rápido, mó voz doce caralho.

— Jaé. — olho o cabelo dela, que dessa vez tá brilhoso pra caralho, olhando a Liz com cara de otaria.

Liz: Tá solteiro né Allanzinho da irmã do coração — ela falou rindo.

— Tô. — cruzo os braços, olhando o Otto com meu pandeiro na mão me chamando. — Ii caralho, hora do meu show.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora