Cento e vinte sete

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Liz 🌪️

Ele tinha me levado no motel que eu amava, tínhamos vindo aqui algumas vezes.

Nossa barca de japonês tinha chego e ele tinha enchido a hidro, tava bonitinho ele querendo me agradar e eu querendo agradar ele.

Ele desligou o celular me olhando sem graça.

Dante: Tenho um presente pra tu, tô ligado que tu tá malzona e eu tô também tá ligada? — ele segurou as mãos.

Encarei ele intercalando os olhares com os olhos dele e as mãos.

— Ah amor estou e não vou mentir, mas vai dar certo — envolvi meus braços no pescoço dele — presente?

Dante: Pras cria também, mais é pra tu. — ele me entregou uma chave, sorrindo pra mim.

Peguei a chave confusa sorri sem entender.

— Essa chave é do que amor ? — senti as mãos dele no meu rosto.

Dante: Da nossa casa pô. — ele sorriu pra mim. — Tá arrumada e tudo, mais dá pra tu mudar os bagulho, o quarto das cria ajeitado e a babá eu desenrolei uma senhora lá.

— Nossa casa sério — sorri boba olhando a chave — Dante isso é um passo tão grande pra gente — mordi o lábio — Eu quero chorar por alguns motivos, e você me vem com essa, eu te amo muito e sei que a gente vai conseguir mais essa junto — falei com voz de choro abraçando ele rápido.

Dante: Tô ligado. — ele passou a mão no meu cabelo. — vamo casar e tudo pô, só deixa eu melhorar e vamos viver suave, juro pra tu.

— Dessa vez a gente vai casar mesmo né? — ri fraco — Eu confio em você amor, a onde é nossa casa?

Dante: Na sul, sem vizinho nenhum. — ele deu risada. — Condomínio mas as casas são longe tá ligada?

— Mano condomínio a gente é muito burguês sério — dou risada — sem vizinho é bom por que é barulho o dia inteiro e o pulmão dos seus filhos é bom — beijo o pescoço dele.

Dante: Dessa vez vamos casar mermo. — ele beijou meu rosto. — Da pra irmos ver amanhã antes de eu ir pro bagulho.

— Podemos ir vê amanhã cedo e o depois a gente pensa no depois — selei nossos lábios — quero te contar uma proposta que recebi e não foi indecente — faço careta puxando ele pra cama que tava a barca de japonês

Ele sentou na cama, olhando a barca.

Dante: Qual proposta branquela? — ele me olhou atento.

— Recebi uma proposta de uma marca de biquíni pra fazer uma linha pra eles — sorri boba pra ele.

Dante: maravilhosa da porra, orgulho de tu branquela. — ele sorriu todo feliz pra mim.

— Eu tô bestinha sem ideia ainda mas vou pensar em algo bem bem bem legal e te mostro primeiro — mastigo o sushi — você é o primeiro a saber.

Ele sorriu todo feliz pra mim.

Dante: Tu vai me contando. — ele pegou um hot roll com a mão. — tem espaço pra tu fazer teu bagulho em casa.

— DANTE MENTIRA — falei alto — eu tava procurando um espaço pequenininho sabe, filho da mãe gostoso — joguei a almofada nele.

Ele deu risada, jogando a cabeça para trás.

Dante: Tu vai curtir, sério mermo. — ele pegou a almofada, voltando a comer o hot roll.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora