Maitê 🫀
O Bernardo era muito perfeito tipo parecia escupido de tão lindinho, fora que não tinha nem um mês e era marrudinho.
O Dante puxou a Liz que saiu rindo da minha cara e o Allan chegou perto da banheira do Bê.
Allan: Pode pegar? — ele apontou pro Ber.
— Pode claro, vem desse lado por que sou canhota não consigo te entregar ele assim — falei segurando o Bê.
Ele veio, parando do meu lado esticando o braço pra mim por o Ber.
Enrolei o Ber na toalha e olhei pra ele.
— Abaixa um pouquinho — ele era muito alto.
Ele deu risada, abaixando.
Allan: Ixi, bonitão você em. — coloco o Ber nos braços dele, que sorri todo bobo.
— Fala que você é um gatão, que tava na piscina — o cara era muito cheiroso.
Allan: Quero um pivete igual tu, não igual, igual porque teu pai é feio pra caralho e seria um puta crime ter um filho com a cara dele. — ele faz carinho na cabeça do ber, falando baixo. — Com minha cara tá bonzão. — ele me olhou. — Tá bem?
— Estou ficando tudo confuso, porém muito obrigada, se você não tivesse aí no portão ia dar mais problema — sorri de lado olhando o Bê.
Allan: Se vai ter que colar lá, declarar a sentença dele. — ele olhou nos meus olhos.
— Eu vou com meu pai e padrinho, não me sinto muito bem estando perto dele novamente — os olhos dele era claro bem bonito.
Allan: Faz tua decisão na moral mermo, sem medo tá ligada? — ele cheirou a cabeça do Ber.
— Não tem como mas vou fazer — sorri de lado pra ele — você não tem filho ? — puxei assunto.
Allan: Tenho não e tu? — ele me olhou.
Ele foi extremamente discreto por que ele sabia que eu não tinha, se nem transar sabia.
— Também não, só os sobrinhos — sorri sem graça.
Allan: Qual que tá sem graça aí? — ele balançou os braços, devagar fazendo o Ber dormir.
— É por que eu sei que você sabe de toda situação e não é nenhum pouco confortável pra mim — vesti a blusa que tava na mesa que era do meu pai.
Allan: Nem quero saber, importante mermo é tu agora né não. Fica vivendo de passado é foda. — ele colocou o Ber deitado na barriga dele, sentando na cadeira.
— É isso então — ajeitei a blusa me sentando do lado dele — Essa blusa não é do meu pai, será que é do Dante ? — cheirei a blusa.
Allan: É minha. — ele da risada. — pode ficar.
— Não Allan me desculpa é que meu pai tinha deixado a dele aqui — cacei a minha blusa morrendo de vergonha.
Allan: Pode ficar, deixa de ser teimosa. — ele fez careta, colocando o óculos de sol que nem sei da onde ele tirou.
— Quer me dá ele? — falei me referindo ao Bê, ele era bonito, talvez um dos caras mais bonitos que já vi.
Ele tirou o óculos olhando pra mim e olhou pro Bê, negando.
Allan: Tô curtindo segurar o bebê pô.
— Não dá vontade de largar né — passei a mão no cabelinho dele — você vai na festinha da Ana?

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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...