Cento e quinze

404 32 4
                                    

Dante 🏴‍☠️

O bagulho tava sinistro a Analua tava chata pra caralho sentindo a falta da Liz, o Bernardo ficou meio doente por falta do peito, tá foda mas tô acostumado a lidar com os bagulho.

Tava cuidando do meu morro definitivamente, coloquei até o Bernardo no bagulho de escola pra cria mais nova.

O peito mermo eu pegava leite materno lá pra dar, porque aquelas parada de fórmula o moleque não tomava e a mamadeira era aquele bico especial de peito.

HG: Chefe, tá na hora de buscar seus filhos na escola. — paro de fazer a contagem das armas, assentindo. — Analua bateu na colega, ligaram e você não atendeu.

Neguei com a cabeça pegando o celular tinha ligação pra caralho.

— Vou buscar eles pode deixar HG — peguei a chave do carro levantei bolado, a Analua tinha começado a dar trabalho na escola e tava com uma chatice de querer ver a Liz.

HG: Termino as contagens pra você chefe. — faço joia com a mão, saindo da sala.

Analua tá chata pra porra, tá louco, tô indo atrás de baba e essas parada pra ver se dá uma amenizada, todo dia na escolinha um caô diferente.

Parei na frente da escola dela só tinha ela sentada lá com uma cara feia, o Bernardo saia daqui 10 minuto, então já ficava aqui, a professora dela tava em cima de mim pra caralho.

Luana: Aninha seu papai chegou — a Ana deu ombros sentada.

— Vem Analua. — paro na frente dela, estendendo a mão.

Luana: Tudo bem Dante a gente pode conversar um pouquinho antes de vocês irem? — ela olhou pra Ana.

— Qual foi? — olho a Ana de braços cruzados e cara feia.

Luana: A Analua anda bem agressiva com os coleguinhas, hoje um coleguinha falou que o cabelo dela era feio, e ela foi pra cima e ainda mordeu ele, ela precisa de uma visão feminina na vida dela — ela me olhou — se quiser posso ajudar vocês, ela gosta de mim.

Ana: Nalu odeia, odeia você. — ela bateu o pé brava.

Luana: Tá tudo bem, mais se quiser depois eu posso ir ficar com vocês, o Bernardo já tá saindo — veio a outra tia com o Bernardo no colo.

Respiro fundo, concordando.

— Qualquer bagulho te ligo pra ajuda. — pego o Bernardo no colo.

Ana: Não quer ela, quero a mamain papai diota. — ela se jogou no chão, encaro a cena puto.

Nego com a cabeça respiro fundo, ela nunca foi de fazer isso.

— Levanta Ana agora — falei puto, ajeitei o Bernardo no colo segurando na mão livre a mochila dos dois.

Ana: Papai idiota.

Luana: Vem ana — Ela aproximou da Ana, que bateu nela, empurrando.

Respirei fundo soltando as bolsas levantando a Ana pelo braço.

— Vai ser pior pá tu, não vai ver se continuar assim — ela chutou a Luana.

Ana: Idiota, Nalu odeia você. — ela gritou.

Peguei ela pelo braço levando pro carro, menina chata do caralho, arrumei o Bernardo e ela no banco, entrei no carro fodido de raiva.

Ouço ela gritando, fazendo um escândalo do caralho, bato puto no volante, assustando o Bernardo.

— Cala a boca caralho. — grito puto, pegando ele no colo.

Ana: NALU QUER A MAMÃE — ela começou a chorar pra caralho se sacodindo.

Ligo o carro com o Bernardo, deitado com uma perna de cada lado do meu corpo, com a chupeta na boca, dormindo enquanto a outra faz um escândalo da porra.

Ana: NALU QUER A MAMÃE, MEU CABELO FEIO, MAMÃE — ela gritava pra caralho.

Dirijo a contra gosto, parando em frente a casa do Caos em meia hora, buzinando ali em frente.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora