Sessenta e cinco

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Liz 🌪️

O Dante tinha voltado e junto dele nosso filho, nosso galeguinho, nosso branquelinho.

Ele tava dormindo na minha cama e o Dante tinha ido tomar banho.

— Cara você é muito perfeito, boquinha nariz tudo — sussurrei pro Bernardo dormindo igual o Dante.

Olho o Dante sair do banheiro já vestido e deitar do nosso lado.

Dante: Só dorme o moleque. — ele faz carinho no cabelinho dele.

— Recém nascido só dorme amor, ele é calminho nem parece nosso filho — olhei pra ele.

Dante: verdade pô. — ele da risada, subindo a camisa. — curtiu?

Olhei ele erguer a camisa tampo a boca rindo.

— Dante você fez tatuagem é sério? — passo a mão.

Dante: Fiz. — ele fala óbvio. — O pé do moleque. — ele mostra o braço com o pezinho e a data de nascimento. — Teu nome do lado do da Ana.

— Você fez onde eu falei, todo meu pau mandado cara — selei nossos lábios — meu nome Dante — sorri toda boba passando a mão.

Dante: Cadê a com meu nome otaria? — ele cheirou o bebê. — Tem que da banho no cria, não tem cheiro de bebê não.

— Já tá ali um tal de Leon mandou entregar aquela bolsa ali — apontei, levantei da cama e fui pra perto dele abaixando um pouquinho o shorts mostrando a tatuagem com o nome dele.

Dante: Gostei do lugar. — ele da risada, olhando o bebê resmungar. — primeiro banho que vamos dar no cria? — ele me olhou animado.

Ajeitei o shorts olhando o Bê todo resmungando.

— Então vamos dá banho no nosso branquelo, enche a banheirinha dele lá enquanto vou tirando a roupa dele, quero levar ele pro meu pai vê — vi ele ficar babando no Bê.

Ele faz o que eu pedi, enchendo e logo vem pro meu lado vendo o bebê.

Dante: Ala pô, tem a marca igual eu e a Ana. — ele aponta pra manchinha na perna.

— É igualzinha a da Ana amor igual, a sua eu vi uma vez quando eu tava na sua casa — ele era muito branquinho, coloquei ele no meu braço colocando na água lentamente, chorão? é pouco pro escândalo que ele fez — eita mamãe como eu sou bravo.

Dante: Curtiu banho não. — ele deu risada, pondo o sabão líquido de bebê na minha mão.

— Muito bravo amor, porquinho de mamãe não gosta de banho — esfreguei a cabecinha dele — amor posso te perguntar uma coisa?

Dante: pode pô. — ele me olhou.

— Agora se acalmou né chorão — ele foi parando de chorar — o Orion trai a Maitê? — falei rápido trocando os olhares com ele.

Dante: Eu não sei pô. — ele me olha, com cara de confuso. — Tô próximo do parceiro não e nesse tempão nem trocamo ideia. — ele pegou a toalha, enrolando o Ber.

Ele começou a secar o Ber enquanto eu abria a roupinha dele e a fralda.

— Esses dias postaram na página de fofoca do morro que ele tava na casa de uma Talita, falei pra ela e adivinha? ela parou de falar comigo, super estranho — olhei ele secando o Ber todo com cuidado.

Dante: Nem tô pa com ele não, agora sou casado e nem me meto no bagulho dos outros, se tiver mermo eu te conto. — ele passou o creme de bebê no Ber e colocou a fralda.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora