Cento e trinta e quatro

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Dante 🏴‍☠️

Festa do Bernardo estava lindona, tema do Flamengo, família toda veio com a camisa do Flamengo, até os bebês, maior graça.

Era foda ver o quanto minha família é amada, o quanto a Ana foi acolhida por eles.

Liz: Bernardo seu titio tá chamando vai lá — ela apontou pro Yan, que tava agachado chamando ele — ele tá achando estranho sem o gesso — ela deu risada.

— Andando igual robô. — beijo ela, passando a mão na sua cintura. — Tua blusa tá apertada, porque não pediu pra eu trocar? — falo, olhando apertada na barriga.

Liz: Por que ficou boa em mim amor, tô gordinha ? — ela me abraçou.

Olho nos olhos dela.

Se falar que ela tá, a maluca vai chorar igual esses dias atrás porque não quis dar minha batata pra ela.

— Não pô. — beijo o rosto dela.

Liz: você mente mal amor — ela me deu selinho, virando pra Maitê com meu afilhado no colo e o Allan atrás — Gael da dindinha.

Maitê: Oi Dante — ela sorrio sem graça — A loira mais gata vemos aqui.

Balanço a cabeça, pegando o Gael.

— bonitão tu, comprei um bagulho foda pra tu. — olho ele sorrir e a Liz me olhar de cara feia. — Qual foi?

Ela me olhou desviando o olhar pro Allan parado atrás calado.

Liz: Maitê fala — ela falou pra anã lá que tava sem graça.

Maitê: Me desculpa Dante, eu errei muito em querer fazer o que eu não sei, me desculpa mesmo e o Allan... — ele negou pra ela.

— Erro mermo do teu marido, foi misturar um bagulho nada haver. — olho para os dois. — Mais tá suave pô, eu remoer o bagulho não vai acrescentar nada na minha vida, sacou? Pelo bem da cria. — aponto pro Gael no meu colo. — Vamos ficar suave.

Maitê: Eu fui muito errada mesmo — ela sorrio pra Liz.

Allan: Eu sou sujeito homem Dante vacilei como chefe e como parceiro e desculpa ai pô, o morro tá lá é teu — ele falou sério.

— Valeu, mais não quero. — faço joia. — Sucesso na tua caminha e na de quem entrar no comando de lá.

Allan: Jaé Dante tua ficha tá limpa, fé aí — ele fez jóia.

Liz: Gente hoje não né, somos família pelas crianças — ela pegou o Gael dando beijo colocando no colo da Maitê.

Olho a cara de sonso do caralho e faço toque com ele negando, que já se abriu todo.

Allan: Filha da puta desculpa caralho, volta pra aquela porra — a Liz deu risada vendo ele todo besta.

— Se o bagulho for de longe, a vida na sul tá suave pra minhas cria, voltar pra lá é foda. — coço a nuca. — e os pivete tão crescendo agora, não da pra ficar longe e nem quero.

Allan: Não aguento mais morador perguntando de você caralho, jaé porra — ele tocou na minha mão.

Liz: Nem vai poder ficar longe — ela falou rindo.

Faço toque com ele de novo, abraçando minha mulher.

— Pai tá casado não da pra ficar longe né não amor. — beijo o rosto dela.

Liz: Não dá e as crianças sofre, tô sem babá a safada queria cuidar do Dante — ela fechou a cara.

Ohana: Era só matar e eu falava que era tpm — ela apareceu com a barriga.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora