Real Vivência [M] - Livro 3

Cento e vinte cinco

Liz 🌪️

As malas já estavam todas organizada para voltarmos pro Rio e a decisão do Dante de se internar me atormentava dia e noite.

Ele tinha conversado com o chefe daqui que liberou ele, até por que ele não tinha visto nada demais, e o Allan tinha falado bem dele, ou seja, facilitou a situação.

Dante: Já tá tudo pronto pra irmos pro carro amor. — ele falou me tirando dos meus pensamentos, apertando as mãos, como ele tem feito esses tempos.

Sorri olhando ao redor ele deixou tudo na casa tinha poucas coisas.

— Então vamos amor — sorri angustiada pra ele.

Dante: Tu tá bem? — ele me perguntou, dando pra notar o qual nervoso ele estava.

O Dante deu uma mudada imensa, na forma de falar, agir, em tudo mesmo, até porque o Dante que eu conheci não deixava transparecer o que estava sentindo e agora só de estar perto da pra saber os sentimentos dele.

Chamei ele com as mãos pra mim, acho que eu tava tão nervosa quanto ele.

— Eu tô bem mas não tô feliz da pra entender? — sorri fraco suspirando fundo — mais é pro nosso bem.

Dante: Prometo pra tu, jaé? Vou vencer o bagulho. — ele beijou meu rosto várias vezes, sorrindo fraco.

Alisei o rosto dele consentindo, fomos pro carro a viagem foi tranquila ora outra eu dirigia por que ele tava passando mal.

— amor vou avisar minha mãe que estamos voltando, pra gente ter onde ficar até eu achar uma casa pra gente — olhei ele vendo os quatro dormir atrás.

Dante: Tá bom amor. — ele murmurou de olhos fechados, abrindo só pra beber água.

Peguei meu celular abri na conversa da minha mãe.

Mamis 💖
Áudio: mami estamos voltando, no caso a gente dona Pietra — ela sabia que eu estava aqui mas neguei até o fim que tava rolando novamente nós dois.
Pietra: Sua mentirosa, como ele está? — paro o carro no posto que havia ali na frente, a pedido do Dante.
Áudio: mãe ele vai se internar e isso tá me matando absurdamente, mas vai dar certo, mas tô triste demais.
Pietra, áudio: Vou fazer o bolinho que ele gosta, onde vocês estão? Ele vai se internar? Quando?
Áudio: mãe falta acho que umas 3 horinhas de estrada, vai mãe ele precisa sabe, anoite é muito difícil ele precisa tomar os remédios fica daquele jeito que te mostrei no vídeo, assim que a gente chegar, e ele não quer mais falar com ninguém, a única que sobrou foi você mãe.
Pietra: ele comentou que não estava bem, mas não sabia que era tão sério, ele está aí do seu lado? Avisa que vou fazer o doce que ele gosta também.
Áudio: Ele ia acabar fazendo merda mãe, tá vindo pra cá agora, o pai tá bem? meus irmãos? não sei como será eles na mesma casa...
Pietra, áudio: ainda são 9 da manhã, estão dormindo e eu vou aproveitar pra usar a cozinha do seu pai, eles vão ficar de boa filha, seu pai vai pedir desculpa pelo soco.
Áudio: Já aproveita a cozinha dele se não depois você perde, seu preferido entrou no carro mãe — falei rindo.
Pietra: Manda um beijo pra ele e seus irmãos estão bem, dormindo tudo em cima do seu pai, avisa quando chegar amo vocês.
Áudio: te amamos vidoca.

Travei o celular vendo ele me entregar uma sacolinha com pão de queijo e uma coca.

— minha mãe mandou um beijo e disse que fará o bolo que você gosta e seu doce — mostrei o áudio pra dele.

Dante: Caótica sempre atenciosa, maneirinho ela me tratar como filho, curto pra caralho. — ele sorriu pra mim.

— Ela ficou toda feliz que a gente voltou amor — comi o pão de queijo.