Real Vivência [M] - Livro 3

vinte e três.

Yan 💨

Desde que eu voltei tava tudo diferente, parecia que faltava alguma parte e a Liz não cansava de me dizer que era a parte da Ohana.

Subi pro meu quarto e passei na porta do da Liz e tava meia aberta.

Olhei a Ohana dormindo e viro pro corredor, tentando andar mais algo me chamava pra ela, entro no quarto devagar, sentei do lado dela na cama, olhando sua barriga mais de perto.

Eu não lembrava dela mas a barriga dela me intrigava um pouco, ela suspirou e colocou a mão na parte debaixo da barriga.

Respirei fundo, aproximando minha mão e puxando de volta em um impasse grande entre por ela ou não.

Ela abraçou o travesseiro o que me fez ter um flash preto na minha visão voltando rápido.

Engulo em seco, aproximando a mão de vez da barriga dela acariciando devagar, sentindo a cabeça doer.

— É a Ohana minha gatinha — sussurrei pra mim mesmo, sentindo meus olhos encher de lágrima ao ver a barriga dela maior .

Ohana: Eu sinto sua falta Yan — ela falou sonhando.

— Me desculpa pô. — murmuro baixo, colocando a cabeça perto da barriga dela. — Eu também sinto sua falta amor….

A barriga dela tava lindona, eu amava quando ela dormia com ela pra fora por que eu dormia quase abraçado.

Ela estava lindona mesmo, passo a mão de novo na barriga dela sentindo sua mão por cima da minha.

Ohana: Liz eu tô tão alucinada de saudade que tô sentindo a mão dele — ela falou dormindo com voz baixa, vi uma lágrima escorrer.

Passo a mão rapidinho no rosto dela, limpando ali.

— Que merda que eu fiz amor…

Ela tava chorando dormindo e aquilo foi foda pra caralho, me matou por dentro.

Fui pro meu quarto por que a Liz tava subindo e ia dá problema se ela me visse aqui.

Os dois dias passou rapidão e o chá ia ser aqui no jardim de casa o avô babão não quis que fosse em outro lugar.

Tava decorado de bichinho igual eu tinha comentado que queria que fosse o quarto do bebê, ainda não tinha visto ela, mas ouvi a Liz e minha mãe dizer que ela ia tá de branco.

Respiro fundo, olhando se estava tudo pronto o que eu iria fazer pra ela, tendo a certeza que não daria nada errado.

Olho a Liz passando na frente do meu quarto e puxo ela pra dentro.

— Preciso da sua ajuda…. — olho pra ela, juntando as mãos.

Ela me olhou estranha e tava de rosa era pra cada um vir com a cor que achava, só ela ia está de branco.

Liz: Minha? — ela falou desconfiada.

— Sim, quero fugir sem ser percebi…. — sinto o tapão na minha cabeça, rindo. — Vai me ajudar a fazer o negócio ou não? — mostro as coisas pra ela. — Tem que ser antes da revelação, com essa música tocando.

Ela soltou um sorriso pra mim.

Liz: Você lembrou dela filha da puta — ela me deu uns socos no braço, ela era sinistra — eu vou te quebrar depois, mais ajudo óbvio.

— Tem que passar com essas coisas sem ninguém ver Liz. — olho sério pra ela. — Tô fazendo o papel de Yan babaca com mó dor no coração.

Ela cruzou os braços fazendo cara feia pra mim.

Liz: Um puta de um babaca Yan, um filho da puta de um babaca — tapei a boca dela e soltei em seguida — tá pode deixar eu dou conta.

— Antes da revelação Liz, inventa alguma coisa…. Eu quero estar presente na hora de saber o que é, por favor! — dou um tapinha na testa dela. — Sei lá, inventa pra todo mundo que eu não vou, da seu melhor pequena mentirosa.

Liz: De mentir eu sou mestre pode deixar, otário — ela me abraçou — te amo besta.

— Eu te amo Lizinha. — beijo a cabeça dela, empurrando pra fora. — Me manda mensagem quando estiver tudo pronto.

Liz : Fica olhando essa merda então — ela saiu reclamando.

Nego com a cabeça, ouvindo ela reclamar e tomo um banho rápido, vestindo a roupa toda branca.

A mensagem da Liz chega, avisando que já está tudo arrumado e que ja vai começar, respiro fundo sentindo as mãos suarem.