Eu escolho você!

Capítulo 12.1

Enquanto Emma chorava eu acabei chorando junto, por que se eu não deixasse alguma emoção sair eu acabaria gritando ou fazendo alguma merda como pegar um maldito avião e matar a porra do pai dela, mesmo que isso me rendesse uma vida na prisão.

Enquanto fica ali na cama com Emma em meu colo pensando e repensando tudo que eu havia feito de errado na vida para poder estar pagando um preço tão alto assim, alguém bateu a porta. Emma ja havia dormido a um tempo, então sabia que poderia levantar facilmente sem acorda-la, eu só não esperava que seu aperto fosse tão forte que não conseguiria tira-la de mim.

Sem outra opção me levantei com ela agarrada a mim e fui atender a porta, espiando rapidamente pelo pequeno olho magico quem era. E fodido cristo foi só ver a porra do seu rosto que o fogo em minhas veias se reacendeu.

— Onde diabos você estava? Seu filho da puta egoista! Se já não bastasse toda a merda de hoje você tinha que me dar mais essa merda desaparecendo por horas? Foda-se que você precisava de um momento para você! Eu também preciso e você não me vê saindo por ai para ficar sozinha. Por que eu não posso porra! E você também não! — disse completamente alterada, sem nem sequer deixar que ele entrasse no quarto ou falasse qualquer coisa.

— Eu posso entrar ou você quer que a gente converse na porra do corredor? Que tal gritar da janela? Acho que nem todo mundo ouviu caralho.

— Vá se fuder Tiger!

— Eu realmente precisava disso, mas não obrigado. — diz passando as mãos pelo rosto irritado.

— Seu...

— Que tal se controlar porra! — diz passando delicadamente por mim e entrando no quarto. Seu braço me puxa um pouco para trás e ele fecha a porta, antes de se virar para mim. Meu primeiro instinto e levantar minhas mãos e lhe meter um tapa, mas ele tem sorte que tenho Emma em meus braços.

— O que você quer? — pergunto asperamente. Ao invés de recuar ele levanta sua mão segurando levemente meu queixo e virando meu rosto em sua direção.

— Isso deve estar doendo. Aquele filho da puta! Eu sinto muito... Se eu soubesse...

— Sim esta realmente doendo feito uma cadela, mas sabe o que dói mais Tiger? Ver a minha filha assim. Quando esse pesadelo vai acabar? Quando? Eu não aguento mais isso. Eu não aguento ver ela assim, toda quietinha e reclusa, morrendo de medo do mundo. — disse sentindo as lagrimas rolarem por meu rosto. — Eu espero que você realmente tenha matado cada um daqueles filhos da puta e que eles tenham sofrido pelo menos um pouco do que fizeram a minha filha sofrer.

— Por que você não se acalma, coloca a Emma na cama, se senta e me deixa cuidar de você um pouco? — bufo em meio a uma risada.

— Se você conseguir tirar essa macaquinha de mim. — Digo cansada — Ela esta assim tem horas, nem comer eu consegui que ela comesse, só conseguir dar um banho e faze-la tomar os remédios com um pouco de água. — Tiger me encara por um momento, contornando meu corpo logo em seguida e se abaixando até ficar com seu rosto na altura do de Emma.

— Oi querida — diz passando a mão levemente por sua bochechinha. — Eu sei que você precisa da sua mamãe agora, mas ela precisa descansar um pouco.

— Não — Emma se contorce me apertando mais forte. — Eu não vou deixar mais ninguém machucar a mamãe. — Tiger levanta seus olhos para mim com as palavras da minha filha e eu olho para o teto lutando para não chorar novamente.

— Ninguém vai machucar sua mamãe de novo Emma, eu prometo.

— Você prometeu antes também. — Tiger fecha os olhos e eu posso ver toda a tensão em seu corpo. Seu maxilar rangia tão alto que eu temia que ele quebrasse algum dente.

— Ele não teve culpa meu amor. O tio Tai protegeu a mamãe o melhor que pode querida.

— Me desculpa pequena, eu realmente falhei em manter vocês duas seguras. Por isso chamei alguns amigos para me ajudar. Você acha que consegue me perdoar? — olhei para ele em confusão enquanto Emma olhava ele por alguns instantes antes de responde-lo.

— Perdoou, mas vc não pode deixar a mamãe se machucar de novo, nem chorar.

— Eu prometo dar o meu melhor para que isso não aconteça.

— Promete de mindinho?

— Prometo — ele levantou seu dedo mindinho e ela agarrou o seu ao dele.

— Promessa de mindinho é coisa seria Tio Tai.— diz com seu rostinho franzido, me fazendo dar um leve sorriso.

— Eu sei meu amorzinho.

— Bom. — solto um leve riso com sua resposta. Essa pequena é uma figurinha.

— Então que tal agora que estamos entendidos você me deixar cuidar da sua mamãe enquanto você deita naquela cama grandona ali e descansa?

— Você vai levar ela embora?

— Não querida, vamos ficar aqui. — ela olhou para ele analisando bem seu rosto antes de concordar. Andei com Emma até a cama e ela desgrudou suas pernas de mim, quando seus pezinho tocaram o colchão ela retirou seus braços do meu pescoço, se sentou e puxou o travesseiro, se aconchegando nele e dormindo quase que instantaneamente.

— Obrigada. — disse massageando a lombar — Mas que diabos Tiger, eu não vou deixar você sair fácil dessa. Onde diabos você se enfiou? Serio que você tinha que sumir logo hoje depois de quase morrermos naquela porra de tiroteio. — Ele se aproxima de mim e eu o empurro. Ele tenta de novo e eu me preparo para empurra-lo novamente quando ele segura meus pulsos e me puxa para o seu peito, passando os braços ao meu redor. Tento me esquivar, tento soca-lo, tento me livrar dele, mas não consigo.

— Eu sinto muito Emilia.— suas palavras abrem as comportas da minha represa e eu começo a soluçar em seu peito.

— Eu não aguento mais Tiger. O que vai ser da minha garotinha no final disso tudo?

— Ela vai ficar bem, eu prometo. Deus Emilia, eu achei que eu ia ter a porra de um ataque cardíaco hoje. Quando eu ouvi aqueles tiros... eu jurava que ia encontrar as duas... — senti seu corpo tremer.

— Eu sei. Só... não vamos falar sobre isso, tudo bem? Eu não aguento reviver essa merda toda de novo. Eu estou me segurando por um fio Tiger e eu... eu não posso me deixar perder o controle agora, ela precisa de mim.

— Tudo bem. Mas confie em mim Emilia, eu te juro pela minha vida que eu não vou mais falhar com vocês duas.Isso tudo vai acabar logo, eu prometo.

— Você não falhou comigo Tiger — Me afasto do seu peito, encarando-o — Vocês tem feito o melhor que podem para nos manter seguras, eu sei disso. A culpa não é de vocês.

— Nem sua. Eu sei que você esta se culpando por toda essa merda. E não ouse fazer isso! Aquele bosta do seu ex é o culpado. Tudo isso é culpa dele. Se ele tivesse sido um homem de verdade você não precisaria ter fugido e nada disso teria acontecido.

— Eu sei... mas...

— Nada de mas porra. Agora me deixe pegar um gelo para você colocar nesse rosto.

— Obrigada.

— Não me agradeça ainda querida, você não vai gostar da merda que temos que conversar. — Tiger diz serio antes de sair do quarto.

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Hello pessoal!
Tudo bem?
Perdão o sumiço, mas não tive como postar nesses dois últimos dias.

Porem, contudo, todavia, cá estamos novamente em nossa programação normal hehhe.

E ai o que acharam do capitulo de hoje?
Será que Emilia vai confiar em Tiger após ele contar suas suspeitas?
Bem... isso e muito mais você descobre... em breve hehehe.

Se você gostou do capitulo de hoje, não esquece de deixar o seu votinho e
me contar nos comentários o que achou. Pleaseee!!

De um biscoitinho para essa pobre autora hehehe.

Nos vemos em breve.
Obrigado pela sua leitura.

Beijos

MRy
🖤