Capítulo 18

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Jake

O resto do dia foi tão terrível quanto havia começado, apesar de conseguir um pouco de informação com Annete, as outras garotas que vieram ao studio não tinham nada para contar além de fofocas inúteis, exceto por um pequeno comentário maldoso jogado ao acaso por uma delas que chamou minha atenção. Arquivei aquela pequena informação na memória e me preparei para sair dali com Benny, ansiando pela diversão em ver Estefano se contorcer em suas mãos enquanto tirávamos algumas informações importantes dele.

— Esta pronta B? — gritei da sala enquanto acabava de guardar tudo e juntava minhas coisas.

— Só um minutinho, preciso fazer xixi. De novo. — disse passando apressadamente em frente a minha porta.

— Sem pressa, tome seu tempo. — enquanto Benny resolvia seus negócios peguei meu celular ligando para Luke, o moleque não havia dado noticias o dia inteiro hoje e porra se eu não estava começando a ficar preocupado. O telefone chamou chamou e nada de Luke atender, tentei mais duas vezes e nada. Quando um mal estar tomou conta de mim resolvi tacar o foda-se e ligar para Ás e Mac, mas os filhos da puta também não atendiam.

— Estou pronta! — diz entrando na sala e parando ao meu ver — Por que a cara de cu? Eu não demorei tanto assim no banheiro vai, demorei?

— Não, não é nada com você B. E só... Luke. O pirralho não deu noticias e não atende a porra do telefone.

— Own! É tão fofo a forma como você se preocupa com ele Jake, mas Luke sabe se cuidar querido e vamos ser honestos aqui, noticia ruim chega rápido. Fique tranquilo que já já ele vai estar dando as caras e você pode comer o cu dele com farofa por desaparecer. Agora vamos que só de pensar em farofa fiquei com fome. Esse monstrinho dentro de mim quer ser alimentado. 

— Você esta certa — digo alongando as costas e pegando minha bolsa — Vamos!

Enquanto trancava a loja Benny ficou ao meu lado contando tudo que ouviu das meninas enquanto esperavam na recepção, fui com ela até seu mini cooper azul bebê provocando-a por isso como sempre e esperei que se ajeitasse, quando ela finalmente se ajeitou com aquele barrigão atrás do volante subi na moto que estacionei ao seu lado e seguimos para sua casa.

Fiquei atento ao redor, em busca de qualquer coisa fora do normal, mas o caminho foi rápido e fácil até nosso destino. Assim que paramos em frente a casa, Estefano saiu pela porta da frente com um enorme sorriso, vindo rapidamente abrir a porta de Benny e ajudando-a a sair.

— Como foi seu dia querida? — diz abraçando-a e dando-lhe um rápido beijo antes de se virar para mim — Serio cara? Você não tem mais nada para fazer não?

— Assim você fere meus sentimentos Estef — digo com falsa magoa.

— Não me chame assim caralho!

— Eita! Alguém teve a bunda mordida hoje.

— Não provoca Jake. O que houve amor? Por que o mal humor?

— Nada que não possa resolver querida. Não se preocupe.

— Estefano, quantas vezes preciso te lembrar que somos um time querido? Seus problemas são meus problemas. Em quem eu tenho que bater?

— Eu fico lisonjeado meu amor, mas não vai ser necessário nenhuma agressão. Pode recolher as garras. Agora vamos entrar, esta ficando frio aqui fora e o jantar esta quase pronto.

— Espera ai! Você quem cozinhou? Oh cara! Não estou afim de parar no hospital de novo não. Podemos pedir comida? — Estefano segue em direção a casa e se vira mostrando o dedo do meio.

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