— Será que dá para as senhoras acalmarem a porra da bunda e me deixarem terminar de falar? — Ninguém responde, mas todos cruzam os braços sobre o peito e encaram o fodido do meu irmão com a porra de sangue nos olhos — Tudo bem! Que seja! Primeiro, isso nunca foi um teste, eu confio em vocês com a porra da minha vida, vocês sabem disso. Nós não somos apenas ex companheiros de armas, nos somos a porra de uma família, irmãos, demos nosso sangue, suor e muito mais que isso para nós manter sã e salvos, então não porra! Isso nunca foi um teste. Mas como posso não ficar feliz com a ferocidade da lealdade de vocês? isso só me faz pensar em como sou fodidamente sortudo por ter vocês, seus merdinhas na minha vida.
— Vá se fuder cara! Primeiro você mete na porra da minha bunda no seco e agora vem dar beijinho para sarar? Vai tomar no cu! Com todo o respeito ou não, Pres. — Kade rebate ironicamente e os caras riem.
— Relaxa e goza filho da puta, por que essa é a verdade. Nós — ele aponta cada um na maldita sala — fomos forjados no mesmo fogo, na mesma luta, no mesmo suor e sangue. Somos a porra de um só, unidos no amor e na guerra, lutamos e caímos juntos. E irmãos eu sinto que a porra de uma guerra se aproxima, uma guerra que não sabemos nada caralho! Por isso eu preciso de vocês, dos meus melhores caras, dos meus amigos, da minha família comigo nesse momento para termos a chance de ganhar essa porra.
— Talvez você devesse tentar ser a porra do prefeito na próxima eleição cara — Ás provoca e os caras riem. Luke ergues os dois dedos do meio para o idiota, mas também ri. — Pode parar de lustrar nossas bolas e ir direto ao assunto babaca — Luke revira os olhos rindo
— Nos estamos em uma situação complicada. Não podemos confiar nos nossos próprios homens e muito menos na porra da cidade, ou seja, não podemos confiar em ninguém fora dessa sala. E para termos alguma porra de chance, precisamos enganar nosso próprio pessoal. Vai ser uma operação de merda caras, mas por mais que fiquem putos depois temos que correr o risco, por que foda-se, prefiro pedir desculpas depois do que correr o risco de confiar nas pessoas erradas e colocar todos vocês em perigo.
— Então qual vai ser o plano? — pergunta Ás
— Dividir e conquistas. Quero todos vocês revirando a porra dessa cidade. Quero saber tudo desse maldito lugar, nem que eu tenha que achar um jeito de invocar aquele filho da puta do Chest das profundezas do inferno e exigir respostas — todos concordam seriamente e peço a palavra com um pequeno gesto para Luke e ele me concede.
— Acho que devemos ir além, devemos procurar qualquer coisa estranha ou não que tenha acontecido nessa maldito lugar. Algo que explique como essa cidade completamente fora do radar consegue ter um fluxo de pessoas e dinheiro tão grande. Não me entenda mal pessoal, para os negócios isso é fodidamente maravilhoso, mas estamos localizados longe de qualquer rota de turismo e das principais rodovias. Chicago pode até estar a algumas horas daqui, mas nenhuma das rotas principais ou até mesmo as secundarias trazem as pessoas para tão perto. Sem falar que tirando meia dúzia de comerciantes com serviços diferenciados por aqui e nossos próprios negócios, que diabos as pessoas veem fazer nesse lugar, além de visitar a família ou ter errado a porra do caminho e caído aqui por acaso?
— Nunca parei para pensar nisso — Wes diz pensativo em sua cadeira — Você tem um bom ponto Jake.
— Algo aconteceu ou vem acontecendo nesse lugar, algo grande, agora o que? Não faço idéia, só sei que o que quer que seja o MC tinha algum papel importante nessa merda. Isso pode ter relação com o que fizeram com meu irmão? Talvez sim, talvez não, mas acho que o que quer que seja não deve ser ignorado. Temos que saber mais desse lugar, dessas pessoas...
— Mas por que fariam uma jogada agora depois de tanto tempo? — Pergunta Trenton.
— Não faço ideia cara. Nós não sabemos que maldito jogo é esse, não sabemos as regras, quem esta nele e principalmente, se estamos nele ou não.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu escolho você!
RomanceEmilia amava tudo que contasse uma historia, não importava se vinha em forma de livros, pinturas, musicas ou um vaso sanitário da década de 20. Ela amava imaginar a historia por trás de cada coisa e foi assim que saiu de uma minúscula cidade no Bras...