Emilia
Filho da puta!
Tiro a maldita blusa do meu rosto fumegando de raiva, quando um cheiro... diferente me atinge. Olhando discretamente para a porta do banheiro, fico em silêncio, precisando ter certeza que o idiota estava realmente no banho e não a passos de me pegar no flagra...
Céus!
Eu só podia estar louca.
Eu não ia...
Merda!
Eu ia.Me odiando por dentro levo a blusa até o rosto e fungo, uma leve fungada, só para ter certeza absoluta que o cheiro nada mais era que um maldito cheiro podre, sim, só por isso eu estava me submetendo a esse absurdo. Mas... uma pequena fungada não foi suficiente, céus, que cheiro maravilhoso era esse?! Eu precisava de mais! — fechei meus olhos e respirei fundo, quase enfiando a maldita blusa dentro da porra do nariz. Quando percebi o que diabos estava fazendo afastei rapidamente aquele objeto maligno de perto de mim, sentindo meu coração trovejar em meu peito.
Que merda foi essa?!
Inferno!
Esse... esse não pode ser o cheiro dele!
Ele deveria ter cheiro de enxofre, gamba, lixo, coco de gato de cinco dias... não isso! Como diabos alguém tão irritante assim poderia cheirar tão bem?
— Que cara é essa mamãe? — Emma pergunta sentada na cama.— Hum? — pergunto ainda meio perdida na névoa dos meus próprios pensamentos. —
— O tio tem fedozinho? — me pergunta com uma leve risadinha
— O que? — finalmente volto a realidade e me viro para ela, realmente prestando atenção — Me desculpe meu amor, o que você esta per... — Emma parecendo notar meu estado anormal, se aproxima e puxa a blusa de mim, levando-a diretamente ao rosto e fungando profundamente.
— Não tem fedozinho nenhum aqui mamãe, ta cheirosinho, olha! — estica a blusa para mim e eu a pego, mantendo-a bem longe do meu rosto, só por precaução.
— Você esta sendo puxa saco dele isso sim — Provoco
— Não to não. Você disse que meninas boazinhas não mentem e eu sou uma menina boazinha.
— Você é a melhor meu amor — me aproximo e beijo cada uma das suas bochechinhas, antes de deixar um beijinho na ponta de seu nariz, recebendo o mais lindo dos sorrisos — Agora que tal esquecer o fedido do seu tio e irmos dormir? — pergunto, bocejando em seguida.
— Ta bom. Mas o titio não fede, deixa de ser bobinha — ela ri.
— Eu disse que não fedia — uma voz rouca sussurra em meu ouvido me fazendo pular de susto.
— Mas que diabos Jake! Você quer me matar do coração?! — Coloco a mão sob o peito, sentindo meu coração bater enlouquecidamente enquanto Jake e Emma riem. Maldito!
— Você! Sua pequena traidora. Por que não me disse que ele estava bem atrás da mamãe?
— Ele fez shiiii — diz colocando um dedinho em frente a boca.
— Que tal parar com o drama e admitir que estava errada? Vamos lá! Não vai doer! Não é pinguinzinha? — Emma ri e reviro meus olhos. Me viro para encarar o idiota, pronta para negar ate a morte, me negando a alimentar ainda mais seu ego quando congelo.
Mas que diabos! Como ele ousa entrar aqui assim... só com essa... maldita toalha enrolada na cintura. Engulo em seco. Jesus! Pelo amor de Deus Emilia para de encarar a porra do peito do homem. — me repreendo internamente — Não! Não ouse descer os olhos! Ooooh merda! Grunho irritada!
Respirando fundo, levanto meus olhos, ignorando a porra do sorriso de merda em seu rosto, um sorriso que dizia saber muito bem o que acabei de fazer. Filho da puta!
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Eu escolho você!
Любовные романыEmilia amava tudo que contasse uma historia, não importava se vinha em forma de livros, pinturas, musicas ou um vaso sanitário da década de 20. Ela amava imaginar a historia por trás de cada coisa e foi assim que saiu de uma minúscula cidade no Bras...