Eu escolho você!

Capítulo 25.1

— Oh querida! Eu desafiaria Deus se isso mantivesse vocês duas a salvo porra!

— Exagerado!

— Você faria o mesmo.

— Prefiro me abster de qualquer comentário que possa e será usado contra mim. — Tiger ri, dando um leve peteleco em meu nariz.

— Espertinha!— me provoca, ficando em silêncio por um tempo antes de falar novamente — Eu também amo vocês porra! Como não amar você e aquela mini pessoinha fofa do caralho? Deus! Eu vivo por aqueles sorrisos e gargalhadas de felicidade, aqueles aconchegos em meu peito e a vozinha animada contando sobre seu dia ou sobre algum desenho animado que viu. Serio Emilia! Você criou um serzinho especial demais. Só Emma poderia ter feito esse meu coração de merda bater de novo.

— Eu sei — digo com um enorme sorriso de orgulho no rosto — Cada sorriso, cada risada me acerta bem em cheio no coração, as vezes eu perco até o ar. Sabe, todo maldito sorriso que vejo no rosto da minha filha me mostra o quão forte ela é, por que Tiger era horrível. O modo como Matthew sempre tratava ela, como a ignorava, gritava e brigava. Deus eu queria matar aquele idiota! Ver cada maldita lagrima que ele causou, cada olhar triste, cada maldita incerteza e medo que ele colocou nela, doeu mais que a porra desse tiro. Mas mesmo assim minha filinha continuou vendo a beleza do mundo, de alguma forma que só Deus sabe ela continuou sorrindo, rindo, brincando e sendo feliz, mesmo quando Mathew tentava destruir tudo isso.

— Como ela seria diferente se ela é toda você Emilia? Você passou por tanta merda por ela e é por isso que eu preciso fazer você ver o quanto merece ser feliz também. Ser amada, cuidada, se divertir, sair, viver! Sabe... não é por que você fez uma escolha que não deu certo que as outras também não vão dar. Existem caras bons por ai, no meio de toda a maioria de merda.

— Caras tipo você? — pergunto com um sorrisinho idiota no rosto e ele bufa?

— Eu? Porra querida, eu sou tudo menos um cara bom! — ele ri, seu corpo balançando o meu.

— Eu acho que você não se da o mínimo valor. Eu vejo você Tiger, o homem de verdade por trás de toda esse personagem de motociclista fodão. Eu vejo seu coração, vejo o real você e eu gosto muito do que vejo.

— Porra Emilia! Você não... — seu telefone toca e eu congelo. Assim que ele pega o telefone no bolso e vê o número chamando percebo que tem razão, as coisas estão mudando rápido demais.

— Jeff! Finalmente caralho! Custava responder a porra da mensagem? — Tiger diz e por mais firme que sua voz possa estar eu sinto seu corpo tremer levemente ao meu lado. Agarro sua mão livre e entrelaço nossos dedos. Ele me olha e continua conversando com Jeff. Deixo minha cabeça cair em seu peito e oro com toda a minha força para que isso não seja o que acho ser. Eu não estava preparada para dizer adeus a esses caras, verdade seja dita eu não sabia se um dia realmente estaria.

Sabia que deveria prestar atenção na conversa, mas não conseguia. Meu coração estava acelerado e a dor de saber que nosso tempo juntos estava se acabando estava me comendo por dentro. Como Emma reagiria? Como meu bebê ficaria sem os tios que ela mal conhecia, mas já amava com tudo de si? Eu deveria ter preparado ela para isso, mas como? Se nem eu mesma consigo estava. Quando tudo se tornou demais dentro de mim, me desvencilhei de Tiger e sai da cama, precisando sair dali, precisando de ar... precisando de Gunter, de T-Rex e até do maldito Kill.

Tiger franze o rosto em confusão, tenta me segurar, mas me desvencilho dele. ele deve ver algo em meus olhos, porque não insiste. Saio do quarto devagar, sem fazer qualquer barulho. Quando passo pela cozinha, ouço a voz de Emma e dos caras vindo da sala, pelo que parece Kill finalmente havia chegado e tudo havia corrido bem, graças a Deus. Dou mais um passo e me apoio na parede assistindo aqueles três caras enormes brincarem com minha menininha, perdidos em conversas e risos. O olhar feliz e apaixonado dela para cada um, quebra meu coração.

— Que porra você esta... — me viro colocando a mão na boca para não gritar quando ouço a voz de Jake bem atrás de mim.

— Você me assustou! — sussurro interrompendo sua merda e colocando a mão sob o peito tentando acalmar meu coração. Me arrependendo na hora por que essa merda dói só de encostar. Jake cala a boca e me olha, me olha tão profundamente que desvio o olhar, por que de alguma forma louca e absurda eu sabia que ele conseguia ver mais do que eu gostaria que visse. Sua mão chega em meu rosto delicadamente e ele limpa as lagrimas que nem havia notado que estavam caindo... de novo.

— O que aconteceu? — seu tom é baixo e ele se aproxima mais de mim. Seu cheiro, aquele maldito cheiro que eu reconhecia, mas não conseguia me lembrar de onde, me irritava, me frustrava e me chamava de alguma forma. Deus! Eu era a porra de uma bagunça.

— Jeff. — digo sentindo minha voz tremer e os olhos embaçarem com mais lagrimas.

— Porra! Eu sinto muito...

— Eu não sei o que fazer. Devia ter preparado Emma para isso, mas...

— Você achou que de alguma forma poderiam continuar juntos? Teria mais tempo para isso?

— Acho que sim. — fungo. Jake me olha mais uma vez, me fazendo trocar o peso entre as pernas em desconforto com a força do seu olhar e se vira andando até Emma e os caras.

— Ei Florzinha! Que tal você largar esses bobões e dar uma volta comigo? Quer ver o jardim que a minha mãe plantou lá nos fundos? Tem um monte de florzinhas lindas igual você.

— Quero! Posso ir titios? — todos olham para Jake confusos por interromper seu momento com Emma, mas algo em seu semblante deve te-los feito concordar.

— Se é o que quer pequena, vá em frente. Mas depois volta para o seu tio preferido que estava morrendo de saudades de você. — Kill diz apertando suas bochechinhas, Emma bate em sua mão de leve dando uma risadinha.

— Eu amo todos os meus titios do mesmo jeitinho. Muito, muito, muito! Mamãe disse que a gente não pode ter pessoas preferidinhas, por que pode deixar as outras tristes e eu não quero nenhum titio tristinho.

— Brincadeira idiota cara! — Jake diz irritado e levanta Emma do chão, esmagando seu corpinho em um abraço de urso. — Você esta certa pequena, não tem porque escolher ninguém acima de ninguém. — Kill resmunga algo, mas Gunter o segura. T se vira e seu olhar me encontra, meu peito se aperta. Assim que Jake sai com Emma, corro até ele. T que se levanta antes que eu lhe alcance e me pega delicadamente nos braços.

— O que foi? — sua voz rouca e poderosa me atinge e eu tremo, me agarrando ao seu peito. As lagrimas descem torrencialmente agora e eu me bato internamente por não ter aproveitado mais meus dias e horas com eles.

— Jeff ligou — digo em meio choro, sentindo seu corpo se retesar. 

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Hello pessoal!
Tudo bem?
Desculpa a semana passada quase sem capítulos,
maaas... Dino teve uma recaída e teve de ir pro técnico formatar ele de novo rsrs.

Mas ca estamos novamente hehehe.
E ai como foram de dia das mÃes? Muita comida boa?
Muitos momentos bons?
Espero que tenham se divertido e descansado.

Se curtiu nosso novo capitulozinho, por favor, não esquece de deixar seu votinho
e me contar nos comentário vaaai!! me contaaa!!!
De esse biscoitinho para essa pobre autora carente rs. 

Muito obrigado por ler mais esse capitulo.
Vocês são fodas!

Nos vemos em breve!
Não me abandonem hein!

Beijos

MRy
🖤