Eu escolho você!

Capítulo 24

Jake

— Mas que inferno! — digo assim que pego Emilia fugindo de novo da merda do quarto — Serio eu vou prender você na porra daquela cama. 

— Quero ver você tentar! — Oh porra! Veja queria! Apenas veja!

— Tio eu tentei fazer ela ficar na caminha, mas ela não me ouve. Você esta se comportando muito mal mamãe! Não pode ser tão teimosinha! — Emma diz com uma carranca adorável em seu rosto, olhando seria para a mãe.

— Eu vou resolver isso pequena, não se preocupe. — passo por Emma bagunçando levemente seus cabelos fazendo-a rir e me dirijo para Emilia, ela me olha com aquele narizinho empinado, os braços cruzados sob o peito e o queixo erguido, me desafiando a fazer algo e bem... eu faço porra! Ela não reage a minha aproximação, sequer pisca, devo dar isso a ela, a mulher tem bolas, afinal eu sou a porra de um gigante ao seu lado. Nossos olhos se fixam um no outro e eu não consigo tirar o sorriso de merda do meu rosto. 

— O que você pensa que esta fazendo? — pergunta sem qualquer pingo de medo na voz. Ignoro e continuo me aproximando até estarmos cara a cara. Ela erguer o rosto para manter o contado visual e isso só aumenta o sorriso em meu rosto, por que cara ela odeia isso, odeia que me eleve sobre ela. — Que diabos você... 

— Respondo sua pergunta. — interrompo-a — Estou colocando você no seu maldito lugar, onde  alias você não deveria ter saído. — me agacho rapidamente e a pego no colo. Sou tão rápido que ela sequer tem tempo de questionar ou fugir. Soltando um grito surpresa Emilia se agarra rapidamente ao meu pescoço, como se sua vida dependesse disso.

— Me solta! 

— Não! — digo tranquilamente entrando no quarto — Sabe, me ofende você achar que seria capaz de te derrubar — solto um bufo divertido — Primeiro eu não seria tão idiota em dar mais trabalho para mim mesmo, afinal eu que teria que consertar o meu próprio estrago. Segundo, minha florzinha não me perdoaria se eu te machucasse, seja de propósito ou não e por ultimo, você precisa ganhar a porra de uns quilos, porque tenho certeza absoluta que você esta pesando menos do que deveria. Serio mulher a dispensa esta lotada, pode encher o bucho a vontade. — digo provocando-a, vendo aquele narizinho irritantemente empinado ficar vermelho assim como suas bochechas.

— Olha aqui seu babaca, eu não sou a porra de um saco de feijão para você ficar carregando e jogando onde bem entende. — diz quando a coloco gentilmente na cama — Segundo sua florzinha é o caralho. Ela é minha, minha filha, você é só a porra de um babaca enxerido que por algum motivo incompreensível minha filha resolveu gostar. E terceiro não sou a porra de uma vaca para encher o bucho e eu estou muito bem como estou. Agora vai a merda e me deixa em paz. Você não manda em mim porra!

— Nossa! Quanta maturidade! — Ela joga a porra de um travesseiro em mim, mas desvio. — Você só esta comprovando meu argumento. — sorrio e ela fica mais vermelha ainda.

— É impressionante o quanto você gosta de ouvir sua  própria voz!Jesus! Não cala a boca!

— Bem eu ficaria calado se você não desse tanto trabalho! — digo frustrado.

— Se você cuidasse da próprio vida não teria nenhum trabalho.

— Quer saber! Você esta certa, vou fazer isso! Se quer se foder vá em frente, mas depois lide com as consequências, por que eu não vou perder a porra do meu tempo cuidando da porra de uma mulher adulta, ingrata e fodidamente egoísta. Porque você parece esquecer que aquela coisinha fofa que chama de filha depende de você. Ela pode gostar de todos esses tios babões, mas nunca trocaria você por qualquer um de nós. Então vá em frente! Continue fazendo o que bem entender! — digo me virando para ir embora.