Dou cinco passos em direção a casa quando a porta se abre e meu irmão todo arrebentado sai com um enorme sorriso no rosto.
— Bem vindo ao lar irmãozão! — abre os braços. Corro para alcança-lo e assim que subo os degraus da varanda, pressiono ele na porra da parede, segurando-o pelo pescoço. Ouço os caras praguejando ao nosso redor, alguns rindo de mais uma de nossas brigas e outros confusos, sem saber o que fazer, por que apesar de Luke ser o líder deles, todos me consideram da família também, mas se a coisa fosse seria mesmo não pensariam duas vezes em atirar na minha bunda.
— Onde diabos você estava porra? — rosno em seu rosto — Três malditos dias sem noticias Luke! Três porra! Acho bom você me contar que diabos esta acontecendo ou juro por deus que eu vou te dar outra porra de surra. Você sabe muito bem que não fazemos isso porra! Não. Fazemos. Isso!
— Eu precisava resolver algumas coisas.
— Tenta de novo porra! — aperto um pouco mais meu aperto nele. Meu peito subindo e descendo com a raiva.
— Eu to aqui cara! Se acalma caralho!
— Me acalmar? Serio? Você já se olhou na porra do espelho?
— Da para tirar a porra desse pau do cu e se acalmar? Nos precisamos entrar e conversar, por isso esperei você aqui — afasto minhas mãos dele e dou um passo para trás, passando as mãos nervosamente pelos cabelos.
— Acho bom ser uma porra de desculpa cara, ou eu juro por Deus Luke... — aponto meu dedo na sua cara.
— Ei! Ei! Ei! Da para os dois pararem?! — Emilia se joga entre nós dois — Seja lá o que diabos estiver rolando, vocês podem agir civilizadamente. E você grandalhão, devia estar feliz que seu irmão esta bem, meio quebrado, mas bem. — olha para ele preocupada.
— É irmão, não é assim que se trata seu irmãozinho depois da merda que ele passou — Luke faz drama e puxa Emilia pelos ombros, agarrando-a por trás e a fazendo de escudo. Grunho irritado.
— Nos não acabamos seu idiota! — ele revira os olhos e estou pronto para voar nele de novo quando ouvimos o gritinho de Emma.
— Mamãe! — Me viro no mesmo instante verificando ao redor enquanto Luke tira a arma das costas e Emilia sai em disparada, tirando-a carro.
— O que foi meu amor? Você esta bem? Esta sentindo alguma coisa? — Emilia a olha de cima abaixo, seus olhos frenéticos buscando algo de errado.
— Tinha um moço estranho me olhando da janela. — Emma aponta Kade com uma linda carranquinha no rosto.
— Me perdoa boneca eu não queria te assustar. Só estava tomando conta de você — Emma olha para ele com os olhinhos serrados. E Kade ri — Eu juro — faz uma cruz sobre o coração — Emma olha para ele mais uma vez e depois vira seu rosto de lado ainda desconfiada, mas com um leve sorriso brotando em seu rostinho.
— Você é amigo do irmão do tio Jake?
— Sou sim e do tio Jake também — me da uma piscadela e eu bato em seu ombro.
— Você pode confiar nele pinguinzinha.
— Ok, Se você é amigo do titio, também pode ser meu amiguinho — sorri e estica sua mãozinha para Kade fazendo todos nós rirmos.— Eu sou a Emma e essa é a minha mamãe Emilia.
— Prazer princesa, eu sou Kade.
— Prazer — diz com um sorrisinho, que tão rápido quanto veio se apaga e seus olhinhos se enchem d'água — O que aconteceu? Por que tem tanto dodói? — seu beicinho treme e Luke se aproxima esticando os braços em sua direção para pega-la. Emma olha para mim, depois para sua mãe e quando Emilia sorri ela estica seus bracinhos e Luke a pega com o maior cuidado possível.
— Eu estou bem boneca, não se preocupe. — da uma piscadinha para ela e sorri.
— Dói? — Ela passa a mãozinha delicadamente por seu rosto — Quer que a mamãe de um beijinho para sarar? Beijinho de mamãe sara tudo. Não é mamãe? — Emilia se engasga com o ar e Luke ri.
— Serio? — Luke sorri feito o imbecil que é e olha para mim — Eu...
— Nem porra fodendo pense nisso — digo me aproximando e tomando Emma dele. — Vem aqui meu amor, deixa o tio te contar uma coisa, o beijinho da mamãe só funciona em você, não funciona nas outras crianças, nem nos adultos. É só na família — finjo tristeza.
— Ah tio! Que peninha. Tem que ligar para sua mamãe então.
— Oh sim! — olho para meu irmão com o meu melhor e maior sorriso. — Ótima idéia pinguinzinha.
— Porra Jake! Nem brinca com isso cara! — me mostra o dedo do meio e eu retribuo — Quer saber, foda-se. Eu preciso que você arrume suas tralhas e venha pra sede, estou decretando a porra de um confinamento por tempo indeterminado. E nem pense em reclamar dessa merda, por que mesmo não estando no MC as pessoas sabem do nosso envolvimento. Você tem uma hora no máximo para levar suas bundas até lá. — diz deixando o modo irmão de lado e assumindo o modo Pres — Sinto muito Emilia, mas infelizmente não tem como ser de outro jeito — Olha para ela com pesar.
— Mas e a Emma? Ela acabou de sair do hospital.
— Eu sei e não se preocupe com isso. Doc chegou tem algumas horas e já esta arrumando tudo para que Emma fique confortável e tenha tudo que precise — Emilia me olha incerta sobre isso tudo.
— Você decide, mas Ian é um excelente medico, quanto a isso não tem o que temer. Emma vai adorar ele. Agora... se todos os caras te deixam desconfortáveis, nós podemos...
— Não, não, tudo bem, eu vou, quer dizer, nós vamos. Não vou arriscar nossa segurança por não me sentir confortável com a situação. Além do mais se vamos ficar aqui temos que conhecer todo o pessoal, não é mesmo filha? — Tenta soar animada.
— Siiiiim! — Emma diz mais animada refletindo a reação da mãe — Será que vou ganhar mais titios? — pergunta com os olhinhos arregalados tamanha excitação.
— Quem sabe? Vamos ter que ir pra descobrir. — Emilia responde com um leve sorriso. Não consigo não sorrir em resposta. Porra! Ela esta realmente tentando. Meu peito se aquece feito a porra de um vulcão. Nos despedidos de Luke e alguns dos caras e seguimos para dentro, com Kane e mais um em nossas costas e em menos de trinta minutos estamos na estrada.
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Hello pessoal!
Espero que gostem do capitulo \o/
Nos vemos em breve.
Não me abandonem hein!
Ah e se gostou não esquece de curtir e claro dar aquela comentadinha basica hehe
vou adorar ler a opinião de vocês.
BeijosMRy
🖤
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Eu escolho você!
RomanceEmilia amava tudo que contasse uma historia, não importava se vinha em forma de livros, pinturas, musicas ou um vaso sanitário da década de 20. Ela amava imaginar a historia por trás de cada coisa e foi assim que saiu de uma minúscula cidade no Bras...