Capítulo 44.1

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— Mas que porra Estefano! Me larga! Que diabos? — Bennie? Porra! Graças a Deus!

— Eu não te falei para ficar na porra da casa do Jake? E vocês seus filhos da puta? Trabalham para quem caralho? Pode tirar essa porra de bunda da minha frente, seus emprestáveis do caralho. Estão demitidos. E acho bom não aparecerem na porra da minha frente nunca mais! — esbraveja.

— Ei! — Bennie se coloca entre ele e seus seguranças — Amor, olha para mim. — pede docemente — o que esta acontecendo? Eu estou aqui, estou bem. Não to entendendo por que você esta assim. Respira fundo e me conta que diabos é toda essa confusão.

— Bennie — engulo em seco me levantando e indo até os dois — onde... onde esta a... — olho freneticamente ao redor procurando Emilia, quando de repente uma mulher entra correndo, tentando se afastar dos seguranças de Estefano.

— Me larga! Mas que diabos! Eu quero ver a minha filha! Encosta essa mão imunda em cima de mim de novo que você vai ver onde diabos eu vou enfiar ela seu idiota do caralho!

— Emilia? — pergunto atordoado por que a imagem a minha frente não combina com a voz que ouço.

— Jake! — ela corre até mim — como... onde... Emma — olho para seu novo visual e porra! Fico sem palavras.

— Caralho Emilia! Você me assustou porra! — puxo seu corpo e a abraço.

— Hum? — Emilia diz confusa, mas me abraça de volta — Jake, que diabos esta acontecendo?

— Eu não sei ainda, mas porra... você esta aqui, você esta bem... isso que importa.

— Emma? — Ela afasta seu rosto de meu peito e merda, dói vê-la sofrendo assim.

— Ela... — paro de falar quando vejo pela minha visão periférica o medico entrar na sala e pergunta pela família de Emma. Emilia se vira e segue meu olhar. Seu corpo congela e começa a tremer em minhas mãos. Passo meus braços por seu ombro e aperto ao meu lado, arrastando-a até o medico, sussurrando a todo momento em sue ouvido que tudo ficaria bem, que nossa menina estava bem.

— Vocês são? — o medico olha entre nos dois assim que paramos em sua frente. Emilia me olha profundamente limpando uma lagrima de seu rosto, antes de explodir meu mundo.

— Nos somos os pais dela. — sua voz falha assim como as batidas do meu coração e eu a aperto ao meu lado sentindo meus olhos arderem — Como... como ela esta doutor?

— A cirurgia correu muito bem. Tivemos sorte do apêndice ter se rompido aqui. Ela perdeu um pouco de sangue por isso demoramos, mas tudo vai ficar bem. Podem respirar tranquilamente agora. O pós operatório é bem chatinho, mas Emma me parece ser uma boa menina. Ela ainda esta sedada e assim que for transferida para o quarto vocês podem vê-la. — o medico olha sobre meus ombros e limpa a garganta — por hoje somente os dois, tudo bem?

— Claro! — digo e sinto Emilia sair dos meus braços e pular nos do medico.

— Muito obrigada por salvar a minha filha!

— Só fiz o meu trabalho — diz sem graça se afastando delicadamente dela.

— Não querendo explorar o senhor, será que alguém poderia dar uma olhada no meu irmão? Ele caiu de moto tentando chegar aqui.

— Claro! Vou pedir uma das enfermeiras para vir e busca-lo.

— Muito obrigado — digo e nos despedimos.

— Eu disse que ela ficaria bem. Emma é tão forte quanto a mãe. Nada derruba nossa menina — digo em seu ouvido e ela se vira me dando o mais lindo dos sorrisos e se jogando em meus braços.

— Obrigado Jake. Muito obrigado!

***

Trinta desesperadores minutos se passam até que uma enfermeira venha nos buscar. Emilia esmaga minha mão tamanha a força com que segura e eu a aperto um pouco mais em meus braços enquanto seguidos a enfermeira.

— Ela ainda esta dormindo, deve acordar daqui algumas horas, mas vocês podem ficar aqui com ela enquanto isso. — diz abrindo a porta do quarto para nos dois. Assim que entramos e a porta se fecha atrás de nos, podemos ver Emma e seu pequeno corpinho adormecido sobre a enorme maca. Sua pele branquinha, tão pálida que me parte o coração.

Emilia se afasta de mim e corre até ela, se sentando em uma cadeira ao lado da cama. Agarrando sua mãozinha ela chora, soluça e beija os pequenos dedinhos da filha, pedindo desculpas por não estar ali e prometendo que nada nem ninguém a tiraria dali, por que nunca mais ela deixaria nada separar as duas.

Uma lagrima escorre por meu rosto, vendo a cena, doendo ver Emilia sofrendo tanto e minha pequena menina cheia de fios em seus bracinhos, o corpo tão frágil e pequeno naquela maldita cama. Porra! Eu odiava essa merda! Elas já passaram por tanto.

Respirando fundo e me aproximo de Emma, me abaixo e beijo sua testinha, afastando delicadamente os cabelos de seu belo rostinho.

— Por favor pinguinzinha, não demore a abrir esses lindos olhinhos. Eu ja to morrendo de saudade deles. — digo baixinho ao seu lado e me movo até a lateral da porta do quarto, pronto para proteger as duas melhores coisas da minha vida.

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Hey gente!
Segue capitulozinho extra - pequeno suborno cof cof cof 😂
Continuem me amando hein rs!

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Nos vemos em breve.
Beijos
Tenham uma otima noite.
Mry 🖤

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