Um anjo no meu colo

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Começo esse capítulo pensando seriamente em como resumir os eventos sem contar coisa de menos.

Imagino que estejam curiosos para saber como foi o final de semana junto da Bianca e se alguma coisa a mais aconteceu ou não.

Então posso seguramente dizer que nosso teatro vinha se tornando cada vez mais ousado e menos dissimulado.

Meus pais não pareciam notar qualquer diferença em relação ao nosso comportamento e se notavam não demonstravam de forma alguma.

Mas Julia em mais de uma ocasião comentou a respeito de como parecíamos estar agindo de forma esquisita. Isso por que, aproveitando breves momentos em que ninguém estava olhando ou parecia estar por perto, continuamos com o jogo de trocar beijos.

Provavelmente não teria sido nada demais se tivéssemos mantido tudo igual a semana anterior, mas agora nossos beijos vinham se tornando cada vez mais intensos e era como se ficássemos de prontidão para aproveitar cada pequena oportunidade.

Então, assim que terminamos de lavar a louça, minha irmã seguiu para o quarto para buscar algo e, aproveitando esse breve momento, encostei Bianca contra a parede e nos beijamos quase a ponto de perder o fôlego.

Nos afastamos apenas um segundo antes de Julia voltar pra cozinha e a julgar pelo susto que tomamos, não havia como não ter deixado uma impressão bem suspeita.

Esses sustos vinham se tornando bem frequentes, por sinal. E é claro que faziam parte da graça.

Então, quando todos estavam dormindo e mais uma vez nos vemos sozinhos no sofá, com a luz apagada e o som da televisão baixinho em um filme qualquer, toda a empolgação que mal pode ser contida durante o dia veio à tona quase sem freio.

Dessa vez estávamos sentados no sofá, um de frente para o outro, quando começamos a nos beijar.

Não demorou até que nossas línguas e lábios não fossem as únicas coisas se movendo e logo eu estava deslizando minha mão pelos ombros de Bianca, descendo devagar até seus seios, notando de imediato que por baixo da camisa do pijama ela estava sem sutiã.

Por um momento me perguntei quando foi que ela havia tirado, já que normalmente ela nunca estaria sem. Mas tão logo senti seus mamilos enrijecidos sob o tecido meus pensamentos se voltaram para o que realmente importava.

Invadi sua camiseta sentindo o calor de sua pele e então subi pela lateral do seu corpo até meu polegar tocar o contorno inferior de seu seio direito.

Deixei minha mão seguir, envolvendo-o completamente enquanto nossos beijos se intensificavam.

Ele cabia perfeitamente na minha palma e eu o massageei devagar, deslizando meus dedos por todo seu contorno até finalmente prender gentilmente seu mamilo entre o dedo indicador e o dedo do meio.

Bianca gemeu baixinho e segurou minha mão ali por um instante. Foi quando a envolvi com a outra mão pela cintura e a puxei para cima do meu colo.

Agora estávamos frente a frente.

Tão logo ela se acomodou com as pernas abertas e montada sobre minhas coxas, deixei minha mão direita deslizar pelas suas costas, sentindo sua bunda pequena e durinha enquanto a puxava mais para junto de mim.

Ela soltou a minha mão e me abraçou, deixando que eu continuasse a massagear seu seio.

Não muito depois disso minha outra mão ganhou espaço por entre o elástico da sua calça pela parte de trás do seu corpo, deslizando para dentro e para baixo, afastando sua calcinha para o lado e sentindo com o dedo seus lábios se abrirem revelando ao toque uma vagina completamente molhada.

Deixei meu dedo do meio se encharcar suavemente ali, circundando a pequena entrada enquanto a própria Bianca me beijava de forma cada vez mais lasciva. Então, esticando um pouco mais o braço e a mão, alcancei seu clitóris e comecei a deslizar lentamente o dedo para frente e para trás.

Foi quando mais uma vez ela soltou um gemido mais alto e interrompendo o beijo sussurrei um "shiu" em seu ouvido.

Então a olhei e vi seu rosto angelical iluminado pela luz da televisão, seu olhar gentil e tímido por trás dos óculos, envergonhada e ao mesmo tempo cheia de desejo.

Parei então de massagear seu seio, descendo a mão e começando a levantar a camiseta devagar, mas ela me interrompeu me segurando pelo punho.


- Deixa eu provar? – pedi em seu ouvido, sem parar de mover meus dedos entre suas pernas.

- Fecha os olhos. – ela respondeu depois de alguns segundos, ofegante e envergonhada.


E assim o fiz, obedecendo a seu pedido antes de levantar a camiseta e levar minha boca ao seu seio. Mais uma vez ela gemeu, mas dessa vez minha língua estava ocupada demais sentindo seu mamilo e desisti de repreendê-la.

Tudo em Bianca era diferente do que eu havia experimentado com dona Fátima.

Não apenas seu corpo e suas proporções, mas também o tipo de excitação que eu sentia.

Não havia instruções ou ordens. Eu devia me mover e explorar, descobrindo o que ela gostava e o que queria quando nem ela mesma parecia saber.

Percebi facilmente que seus seios pequenos cabiam tão perfeitamente em minha boca quanto na minha mão. Seus mamilos rígidos voltavam exatamente para o mesmo lugar a cada lambida. Sentia sua bundinha apoiada no meu antebraço, o ânus suando por dentro da calcinha enquanto minha mão deslizava por entre os lábios, tocando a entrada e deslizando dali devagar para o clitóris. Os pelos de sua genital encharcados com sua própria excitação.

Seu corpo pequeno pesava pouco sobre minhas coxas e seu cheiro sempre tão familiar invadia minha respiração.

Me atrevi a abrir os olhos e voltando meu olhar para cima contemplei uma Bianca que eu nunca havia visto antes. A mesma Bibi tímida de sempre, com seus olhos fechados por trás dos óculos, a pinta na bochecha, mas com uma expressão de profundo prazer e vontade.

A puxei ainda mais para junto de mim, sentindo sua púbis tocar o meu pênis que já estava pra lá de rígido. Abocanhei ainda mais seu seio, chupando e lambendo seu mamilo com vontade.

Minutos depois e ela acabou chegando ao orgasmo, murmurando baixinho gemidos num tom agudo de voz e por mais que eu ainda estivesse cheio de tesão, não havia o que pudesse ser feito quanto a isso naquele momento.

Senti com a ponta do dedo a entrada de sua vagina se abrindo e fechando devagar, piscando antes de finalmente tirar minha mão e perceber seu corpo todo amolecendo junto ao meu.

Controlei minha vontade apenas para que pudesse aproveitar aquele momento. Puxando o cobertor para cima de nós dois, sentindo sua cabeça apoiada no meu peito enquanto a envolvia num abraço quente.

Bianca ofegou um pouco, ficando cada vez mais relaxada e então, depois de alguns minutos em silêncio apenas abraçados, a ouvi ressonar, dormindo como um anjo no meu colo.

Beijei sua cabeça e a deixei estar, desejando que o tempo simplesmente congelasse naquele momento.

Guardando na memória todas aquelas sensações.

Foi só quando eu mesmo já estava pra cair no sono que a levei pra cama, a carregando nos braços como a princesa que ela sempre foi.


Por trás do toqueOnde histórias criam vida. Descubra agora