Oficialmente puto

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A excitação foi passando quando novamente fechei meus olhos e me concentrei na massagem.

Ao invés de arrumar o sutiã sobre os seios, dona Fátima preferiu simplesmente tirá-lo de vez. Jogou a peça no chão da mesma forma que havia feito com a calcinha e permaneceu completamente nua durante todo o resto da sessão.

Por mais que eu achasse aquilo ótimo, se continuasse olhando não conseguiria relaxar o suficiente para que minha ereção passasse. Então lá estava eu novamente de olhos fechados e executando todas as manobras existentes numa massagem clássica de verdade, ignorando o máximo que podia a sensualidade daquela linda mulher.

Quando ela se virou de barriga para baixo iniciei a rotina das pernas e mais uma vez tive de me manter sob controle.

Minhas mãos deslizavam pela parte interna de suas coxas subindo até muito perto de seu quadril e seus glúteos. Mesmo de olhos fechados foi difícil não deixar minha imaginação voar misturada com minhas memórias recentes.

Por fim segui para suas costas, ombros e pescoço, gastando um bom tempo nessa região como de costume. Buscando cada ponto tenso e fazendo a liberação através de fricção.

Os pequenos gemidos de dor que volta e meia dona Fátima deixava escapar sob a pressão dos meus dedos eram parecidos demais com os de prazer e estimulavam minha imaginação.


Para terminar o serviço com "chave de ouro" segui das costas para os pés, finalizando com a massagem que ela tanto parecia gostar.

Se este não era um tratamento de rainha, o que mais poderia ser?


- Céus. – foi a única coisa que ela falou quando se levantou e recolheu suas peças intimas. Provavelmente não fazia mais qualquer sentido se trocar atrás do biombo, mas ainda assim foi o que ela fez depois pegar os sapatos do chão e seu vestido no sofá.


Pouco mais de um minuto depois e ela voltou completamente vestida e calçada. Parou diante de mim, se virou de costas e mais uma vez afastou os cabelos para o lado.


- Fecha pra mim, Gabriel.


Alcancei o zíper e o puxei até o topo, me despedindo mais uma vez dos últimos vestígios de sua nudez.


- Que massagem maravilhosa, meu anjo. – falou, virando-se novamente para mim e me encarando com seus olhos verdes.


Notei que apesar de já não ter mais tanta vergonha quanto antes, ainda senti meu rosto se aquecer e como resposta apenas sorri.


- Gosto do jeito como você presta atenção nas coisas que eu gosto. – ela continuou enquanto se movia até as prateleiras e pegava sua bolsa. – Continue assim.

- Sim, senhora.


Ela voltou com meu pagamento e o segurou diante de mim. O equivalente a duas horas e mais um "bônus".

Por um momento senti como se ela estivesse me analisando, talvez procurando sinais de dúvida como os que eu havia exibido na semana anterior.

Mas depois de toda a "agitação" inicial daquela sessão, eu tive tempo para pensar. Quando fechei meus olhos e foquei na massagem acabei me lembrando de uma das lições que a própria dona Fátima havia me ensinado na segunda ocasião em que eu estive ali para atendê-la.

Por trás do toqueOnde histórias criam vida. Descubra agora