VERSÃO ANTIGA

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AVISO!

Em respeito aos meus leitores, aviso que este capítulo possui conteúdo erótico e não é aconselhável para menores de idade. Sua leitura não é obrigatória.  Os leitores que optarem por pular esses dois capítulos (esse e o anterior), poderão saber do ocorrido através de um breve resumo ao início do capítulo 12, que será postado na próxima sexta.

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− Você quer me explicar alguma coisa? – ela perguntou baixinho, desviando o olhar do meu packer e fixando-o nos meus olhos.

− Saber na teoria é diferente de saber na prática. Vou entender se quiser desistir – garanti, embora soubesse que meu coração e minha autoestima não aguentariam duas porradas no mesmo dia.

− Saber? Do que você está falando, Noah? Eu não sei de nada... Mas acho que deveria.

− Não sabe? Você não sabe que sou um homem transexual? – perguntei, incerto e incrédulo.

− Como saberia se você nunca me contou? – seu olhar era inquisidor e ela me repreendia como se eu fosse um menino.

− Eu achei que... Você soubesse... A Nina... Não te contou? – desviei o olhar, incapaz de mirá-la nos olhos. Não sabia dizer como estava me sentindo...

− De maneira nenhuma. Minha amiga jamais sairia espalhando as suas intimidades por aí, Noah. Isso tem a ver com você e com as pessoas com quem você vai se envolver. Gostaria que você tivesse me contado antes, mas espero que não tenha deixado de fazê-lo por falta de confiança.

− Não, não é isso... É só que – eu não conseguia fitá-la e é óbvio que Marcela notou esse pequeno detalhe. Ela segurou meu queixo e levantou meu rosto. Ainda trazia um sorriso estonteante .

− Olhe para mim enquanto nos falamos – pediu-me de forma delicada.

− Acho que estou um pouco constrangido – confessei com extrema sinceridade. – Eu sempre contei... Nunca tive que explicar isso estando completamente nu.

− Direcione o seu constrangimento para outra pessoa, querido. Se você ainda não percebeu, não tenho necessidade de ficar classificando as pessoas. Tanto faz se você é trans ou não... Você é lindo, simpático, fofo, gostoso pra cacete e desperta meu lado mais abusado e primitivo. Nada disso mudou – ela gesticulou fazendo pouco caso do que acabara de descobrir. Perdi o ar. – Podemos continuar? – foi uma pergunta totalmente retórica, devo esclarecer. Marcela não esperou por respostas. Ela mordia o lábio inferior enquanto engatinhava na cama em minha direção.

Eu queria pensar a respeito do que tinha acabado de acontecer, mas não tive tempo para isso. Marcela estava ali e parecia a mesma de instantes antes. Saber que eu era transgênero não mudou o desejo que ela sentia por mim. Aquilo me deixou incrivelmente feliz e confiante...

Quando sua boca cobriu a minha, ela devia achar que estava no controle. Mas não, ela definitivamente não estava. Não hoje. Não quando eu me sentia tão bem comigo mesmo. Rolei na cama, deixando-a por baixo. Ela pretendia falar, mas a silenciei com um beijo feroz. Eu puxava seu cabelo enquanto permitia que minha língua percorresse e explorasse cada centímetro de sua boca. Sua língua quente e ávida tentava fazer o mesmo, interrompendo-se apenas quando um gemido sôfrego ganhava vida em seus lábios.

Pressionei meu quadril contra o dela, fazendo com que ela sentisse o volume do meu packer. Marcela murmurava coisas incompreensíveis enquanto cravava suas unhas nas minhas costas. Abandonei sua boca e levei a minha na direção de seus pequenos e delicados seios. Detive-me no esquerdo, passando a língua por seu mamilo de forma lenta e agonizante. Um suspiro lhe escapou e eu o abocanhei, ganhando gemidos em resposta. Com uma das mãos, apalpei sua bunda e a apertei com uma força reprimida. Marcela pareceu gostar. Ela levantou o próprio quadril, dando passagem para que eu explorasse aquele território. Seu mamilo ficava mais e mais enrijecido em minha boca, enquanto meus dedos percorriam aquele novo território.

SINGULAR (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora