[NOVA VERSÃO] CAPÍTULO 19

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Rafa me levou para o seu quarto e eu fiquei encantado com o cômodo. Na grande cama de casal havia o seu notebook e o livro com o qual lhe presenteara mais cedo. Entre as páginas havia post-its coloridos e apesar de se tratar de um livro grande, ela aparentava já estar perto da metade. Ela foi até sua cama e começou a recolher as coisas que estavam espalhadas. Assim que o fez, me convidou a me sentar, mas não fez o mesmo, como era esperado. Ela parecia confusa com algo, mas não me contou o motivo de imediato.

− Eu... Hm... – ela enrolou uma mecha de seu cabelo no dedo indicador e me encarou, incerta. – Devo apagar a luz?

− Eu gostaria de poder admirá-la – confessei, lhe arrancando um sorriso de canto bastante sedutor. – Mas é você quem decide – eu sabia que não chegaríamos aos "finalmentes" naquela noite, então fiquei mais tranquilo sobre não ter lhe contado sobre mim ainda. Ainda. É claro que eu contaria em algum momento. Precisava contar.

− Você já sabe que sou virgem. E quero deixar bem claro que não estou pronta para reverter essa situação ainda – comentou, vermelha como um pimentão. – Afinal, nos conhecemos há pouco e... – interrompi-a. Enquanto falava de forma apressada e nervosa, ela estalava os dedos e desviava o olhar.

− Não vamos fazer nada que você não queira, Rafa. E eu não pretendo apressar coisa alguma. Fique tranquila quanto a isso.

Ainda que parecesse incerta, ela assentiu e veio na minha direção, deixando a luz acesa. Eu sei bem como o escuro é favorável quando você não se sente seguro com o próprio corpo. Afinal, eu mesmo já havia me valido dessa estratégia. Mas quero que Rafaella entenda que ela é maravilhosa do topo da cabeça aos pés. Quero que ela enxergue a si como eu a vejo. E a luz apagada não ajudaria em nada.

Quando se aproximou de mim, não hesitei em puxá-la pela cintura, jogando-a na cama em meio a risadas. Esse som me pareceu dolorosamente magnífico e poderia se tornar um dos meus preferidos em todo o mundo. Ela estava deitada na cama, me encarando com os olhos semicerrados. Sua respiração era ofegante e se confundia com a minha o tempo todo. Meus lábios roçaram nos seus e eu gostava de como todo o seu corpo reagia aos meus gestos. Com a ponta dos dedos acariciei suas coxas fartas, disposto a memorizar cada sensação proveniente do toque. Quando um gemido ou suspiro surgia, acompanhado de um sorriso, todo o meu corpo era tomado por um tesão avassalador.

Meus dedos ousaram e migraram das coxas rumo a virilha. Eu a beijei e seu gemido inesperado morreu nos meus lábios, famintos pelos dela. Delicadamente explorei a região com as mãos, e fiquei louco quando ela começou a se contorcer em resposta ao meu toque. Pelos movimentos que fazia, eu sabia que ela queria minhas mãos em outro lugar. E é claro que eu desejava o mesmo. Enquanto espalhava beijos e mordidas por sua mandíbula e queixo, arrisquei o primeiro contato com a sua intimidade que, só para me deixar ainda mais maluco, pulsou ao primeiro toque. Um gemido lhe irrompeu dos lábios e com os olhos bem fechados, ela parecia implorar por mais. Juntei o dedo indicador ao dedo médio e pressionei novamente, sentindo-a pulsar mais forte em resposta. E apesar da roupa, eu sabia que ela estava molhada. E me excitava saber quem era o responsável por deixá-la assim.

Num rompante inesperado, Rafa segurou a minha mão esquerda, que até então apenas acariciava seu braço em movimentos circulares, e a levou aos seios. Diretamente aos seus seios. Por dentro da camiseta branca, pude senti-los, fartos e macios... Ao primeiro toque, seu mamilo enrijeceu sob meus dedos e subitamente minha boca salivou. Embora aquilo estivesse realmente bom, eu queria um pouquinho mais. Puxei sua camiseta branca para baixo, revelando-os. Rafa fechou os olhos e eu me permiti admirá-los por alguns segundos, antes de finalmente voltar a tocá-los com total devoção. O novo contato começou suave. A ponta dos meus dedos tocava o mamilo direito com carinho e gentileza. Prendi-o entre o dedão e o indicador, deixando que ele enrijecesse ainda mais. Sua mão direita tocou meu peitoral e desceu pela tatuagem, passando por todo meu abdômen. Ela estava muito perto do limite da sunga e... Puta merda! Ela estranharia não encontrar o meu membro ereto.

SINGULAR (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora