Fomos almoçar em um maravilhoso restaurante, localizado a apenas algumas quadras do condomínio em que estávamos hospedados. Era a primeira vez que eu experimentava comida mineira e não poderia estar mais encantado. Já estava pensando em como contrabandear pão de queijo e guaraná para a Argentina pelos próximos dez anos, pelo menos. Nina, é claro, se prontificou a me dar algumas dicas. Marcela não estava se sentindo bem e foi da praia direto para o apartamento. Quis acompanhá-la, mas ela se sentiu insultada com o meu cavalheirismo. Eu sabia que ela podia voltar para o apartamento sozinha, não estava alegando o contrário. Estava apenas tentando ser gentil. O que não a agradou. Era óbvio que havia algo de muito estranho nela e eu esperava descobrir em breve.
Ela dizia estar sem fome, mas mesmo assim, a Nina preparou uma refeição completa para viagem. Estávamos conversando sobre os planos daquela noite... Rafaella já estava automaticamente inclusa neles, esperava que ela soubesse disso. Se fosse necessário, convidaríamos suas amigas também, mas era bastante óbvio que ninguém queria aquilo. Nem mesmo a Rafa. Por que será?!
Depois do almoço, precisamos nos despedir. Embora quisesse muito continuar na sua companhia e aproveitar as horas seguintes na folia, estava exausto. Algumas horas de sono se faziam necessárias. Ela concordou e disse que me mandaria uma mensagem de texto quando acordasse. E, sim, isso significa que finalmente (como se tivesse demorado uma eternidade!) havíamos trocados nossos números de telefone. Eu me sentia melhor com isso... Não precisaria tocar a campainha do apartamento da frente, correndo o risco de ser atendido pelas demais garotas. Principalmente por Nicole.
Nina e Nico se despediram de nós assim que saíram do elevador e nós continuamos ali... Novamente incertos sobre o até logo que precisava ser dado. Despedimo-nos com um abraço (menos desconcertante dessa vez) e com a promessa de estarmos juntos novamente o mais breve possível. Nossa troca de olhares era intensa e só se interrompeu quando as duas portas foram fechadas.
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Estava quente. Muito quente. Eu não sabia ao certo se isso estava relacionado ao clima ou se era Rafaella quem despertava isso em mim, seu corpo junto ao meu. Havíamos ido parar no meu quarto e não fazia ideia de como isso tinha acontecido. Eu só a conheço há um dia, é verdade, mas já estou ficando louco por ela. Eu não consigo parar de pensar nas coisas que quero fazer com essa mulher. Isso está bem impróprio, é verdade, mas já está fora do meu controle. Bastava fechar os olhos para imaginar o toque de nossos lábios. Minha língua devorando a dela, seu corpo quente colado ao meu, o cheiro dela inebriando meus travesseiros, a pele branca, desnuda, se revelando e se tornando o meu lugar favorito em todo o mundo.
Encarei-a. Ela estava corada e respirou fundo quando sentiu toda a intensidade do meu olhar. Aproximei-me e ela recuou. Fiquei com medo de estar sendo dispensado, mas ela sorria, como se estivesse se divertindo às minhas custas. Bem, aquela era uma péssima ideia. Avancei. Mais rápido, mais feroz. Suas costas foram de encontro à parede e com os braços, encurralei-a. Ela não desviou o olhar dessa vez. Aproximei meu rosto até que nossos lábios pudessem, suavemente, se encostar.
Minhas mãos tomaram sua cintura e eu a puxei em minha direção, arrancando-lhe um suspiro. E finalmente eu a beijei. Na verdade, devorei os lábios dela. Eu já tinha beijado algumas mulheres na vida, mas nunca imaginei nada parecido com o que sentia naquele momento.
O tempo parecia haver parado. Nada mais existia. Minhas mãos adentraram sua camiseta e subiram, cheias de boas intenções, para os seus seios. O suspiro, dessa vez, foi meu. Assim que toquei seus mamilos, deixamos escapar gemidos baixos e torturados. Não aguentei e retirei tudo, de uma só vez, admirando finalmente seus seios fartos, sem empecilhos. Instantaneamente senti minha boca salivar. Talvez estivesse indo rápido demais, já que não queria assustá-la. Pensei em ir com mais calma, mas foi Rafaella quem puxou minha cabeça em direção aos seios expostos.
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SINGULAR (degustação)
RomanceSINGULAR é um spin-off independente de PODER EXTRA G; narrado pelo Noah, personagem secundário da trama que ganhou muitos admiradores. Se você ainda não conhece a Nina, trate de ler sua história e dar boas risadas. Sinopse: Noah sempre quis s...