Capítulo XXIV-Infância de Viviane e Louis

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Como combinado, o monge foi até o escritório do homem que conversou no bistrô e, se desse certo, compraria o bistrô que tanto mexeu com ele. 

 — Muito bem obrigado! 

 — Boa tarde senhor, como passou de ontem. Cumprimentos a parte, ele apenas queria fechar o negócio, estava ansioso, algo dentro dele queria isso. 

 — Então, como conversamos ontem, pensei e resolvi, aqui e está preço, não estou vendendo com preço elevado, mas porque já não tenho mais como cuidar de patrimônio de alguém, assim finalizarei as doações e colocaremos tudo no lugar. 

 — Bem... vamos ver. Num envelope escrita num papel à quantia, era muito bom o preço, de imediato o senhor Niin, mandou ele fazer as papeladas, queria comprar iria até o banco, e na volta assinaria e já finalizariam tudo. 

 — Me deixa pronto para viver uma vida longe daqui, quero ir para a Austrália, tenho um primo que mora lá, quero me aposentar. Os dois satisfeitos partiram para a parte burocrática, que foi rápida, pois tanto às papeladas quanto o dinheiro estavam disponíveis. De volta para casa, pensava na surpresa para os filhos adotivos, eles adorariam. Iam poder contar com ajuda da Irmã Juliette (irmã de Niin), ela entendia dessas coisas, fazia jantares para um grupo de senhoras para arrecadar fundo para crianças pobres. Entrou em casa e todos estavam se colocando para o jantar, e ele deu à notícia:

 — Senhoras e Senhores, a partir de hoje teremos o nosso próprio negócio, acabei de fechar um negócio de um bistrô, na avenida mais famosa do lugar. No momento seguinte virou festa, todos se abraçavam, estavam felizes, teriam segurança depois disso, todos trabalhariam lá. Genghis sentia que o trabalho iria distraí-lo, até então desde que enviuvara dividia os cuidados das crianças, adorava cuidar deles, mas sentia faltava algo. À festa de aniversário, 6 anos das crianças aconteceria num sábado, as 16:00 horas, não precisaria se estender até tarde, para mais uma comemoração do que propriamente uma festa, reuniram algumas crianças de amigos e ali iriam festejar as bênçãos das "vidinhas "dos dois. Yul se encarregou de buscá-los de carro e assim o fez. Quando o carro entrou na rua do bistrô, um pedestre o fez parar para ele passar, e foi exatamente na frente do cabaré. Viviane, começou tagarelar no carro:

 — Mamãe, mamãe, eu conheço esse lugar, já trabalhei ali, era dançarina. Yul começou a rir da menina, e falou:

  — Querida, ali só trabalham adultos, é dança can can, aquela dança alegre que fazem em grupo. 

 — Eu sei, eu sei como é, vou mostrar para vocês, quando chegar lá, vocês vão ver. 

 — Minha filha, quem dos seus irmãos ensinou você a dançar can can? Louis que até então estava calado, disse; 

 — Mamãe não fui eu, outro dia ela estava dançando no quarto, até mostrei ao papai, ele achou graça. 

 —Ela deve ter visto alguém dançar e aprendeu, vamos crianças chegamos. Ao descer Viviane, começou a sentir tonturas e vomitou, a mãe toda preocupada correu com ela no colo na frente deixando Yul com Louis para trás. Estava com o corpo mole, largada. 

 — Niin, pelo amor Deus me socorre, ela começou a passar maldo nada. Niin, pediu que trouxessem água para criança, que logo se recompôs e se sentou, olhando cada detalhe do lugar, ela nunca viera até ali, era sua primeira vez que conhecia o bistrô disse: 

 — Papai obrigada, você cuidou dele para mim, eu adoro este lugar. Niin olhou para à esposa e não entendeu nada, mas não podia deixar sem entender, e continuou... 

 — O que cuidei para você querida, me fale... 

— Do bistrô papai, eu o comprei há muito tempo, ele pegou fogo, aí fiquei doente e larguei tudo, mas você o reformou...Está lindo! Marido e mulher e Yul sentaram, estavam diante de uma prova de reencarnação, Deus era bom demais e dava à prova devida após morte. 

Lembranças das Minhas Outras Vidas-Livro 1 / 2   /3Onde histórias criam vida. Descubra agora