"Capítulo XXXVIII" Nascimento da filha/Aborto

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Ser mãe no mundo material é, entre outras coisas, alimentar,agasalhar, levar para a escola, cuidar quando adoece. Mas o papelda mãe não se resume à vida material tampouco a esta encarnaçãosomente. Ninguém é filho de ninguém sem querer, nem mãe dealguém sem querer. Na espiritualidade, antes da encarnação deambos, um acordo é firmado para que, em experiênciaencarnatória, os dois espíritos juntos possam evoluir; ensinar eaprender é papel dos dois. Mãe aprende muito com a chegada de um filho, e um filhopode aprender muito com a experiência de vida de uma mãe. Paraque a vida seja gerada, para que o filho nasça, é preciso que a mãeo aceite, de coração, de alma! Caso contrário, a gravidez pode seraté interrompida (caso de muitos abortos espontâneos). 

A gravidezde Angeline seria problemas para Vivian. Se ela percebesse que iria reencarnar em Vivian poderiaacontecer o aborto espontâneo. A gravidez aconteceu, e Viviannão percebeu, quando deu conta estava de cinco meses degestação, assim não sofreria pela energia da filha. O períspiritodanificado com energias densas dava a Vivian mal estares, doresde cabeça que a fazia rodar quando estava de pé, ela não sabia queisso vinha da sua filhinha, do ser que estava dentro dela. O ódioacumulado, transbordava. Mas ela percebia algo estranho, de vezem quando sentia repulsa pela filha, não amamentou a menina,pois toda vez que ia dar de mamar para ela sentia como dentesmorder os mamilos até que resolveu dar a mamadeira a menina. No plano espiritual fizeram vagarosamente a entrada do corpoespiritual de Angeline no útero de Vivian, tinha que ser assim e foi aos pouquinhos que chegou ao fim, mas mesmo assim osproblemas continuariam. O que ajudou Vivian foram as rezas, os Johrei aplicados,faziam com que o feto adormecesse, e assim não ficava ativo. 

 Os meses passavam e uma bebê linda crescia, e a família arecebia com alegria, agora tinham um casal de filhos, ela era acara do pai, moreninha e cabelos lisos. Vivia de colo em colo. Asituação na casa da família de Vivian estava calma e a pequena iaser batizada, tudo arrumado ela recebeu a consagração do batismona igreja messiânica. Tudo melhorava, Hiroshi ganhava bem, puderam mudar parauma casa melhor, que era do patrão do pai de Vivian, seriamvizinha da mãe dela. O marido dela arrumou outro trabalho de fimde semana, o qual entrava uma grana extra era em um clube decampo da empresa que trabalhava e a família pode desfrutar delazer...Logo eles conseguiram o título do clube, que foi odivertimento da família, que passava os fins de semana com osfilhos na piscina ou brincando nas dependências do clube. 

 Quando Marcos completou 4 anos, os dois foram para o jardimde infância e aos 5 anos, compraram um apartamento era grande eas crianças tiveram seus quartos, o qual Vivian o decorou compinturas infantis que ela mesmo desenhou na parede. Era o paraísodas crianças. Não havia problemas, a menina era um docinho comtodos, meiga. O tempo passava e Vivian resolveu que queria voltar a estudar,queria realizar seu sonho de ser professora. A ideia foiamadurecendo e quando Marcos estava com 7 anos, ele foi para oprimeiro ano do primário e ela segundo ano do magistério, isso porque ela eliminou matérias por causa do colegial, ao todoseriam 4 anos, ganhou um. O marido apoiou e até ajudava com ascrianças, e nas tarefas da casa. Seu marido de manhã antes de ir trabalhar, levava ela e Marcosna mesma escola, e Natália, ficava com os pais de Vivian durantea semana, e a pegavam  na sexta- feira, depois da aula. Tudo funcionavamaravilhosamente bem, seus pais adoravam Natália que dormiano meio dos dois avós. Eles moravam perto deles, o que facilitavamuito. 

 Em junho desse mesmo ano, era aniversário de seu pai, nosábado dia 09- mês de junho, ele sofreu um derrame no trabalho e foi internadoàs pressas, logo mais descobririam um câncer na laringe. Logo depois, não falou mais, não se movia e usava fraldas. Viviam era a única queestava por perto, todos seus irmãos moravam e trabalhavam forada cidade, então passou a cuidar dessa parte, saia da escola e iadireto para o hospital. Sua mãe não ia visitá-lo, aliás não queriasaber dele. Ela se recusava a levá-lo para casa,  ia teralta, mas ela emburrada feito criança, dizia:

Lembranças das Minhas Outras Vidas-Livro 1 / 2   /3Onde histórias criam vida. Descubra agora