Os espíritos, tanto os encarnados como os desencarnados, têm o livre arbítrio de continuar errando ou acertando, pode ou não reencarnar, depende da consciência de cada ser, nada é imposto. O espírito que está desejando crescer no mundo espiritual precisa ser organizado, ser responsável com suas conquistas, querer evoluir, enquanto os que querem continuar na maldade, na vingança podem, tem o livre arbítrio que Deus assim o concedeu. Sendo assim, os espíritos que estão na erraticidade e nas regiões sombrias, vivem como se vivessem na terra, sente fome, dor, quem fuma vive perto dos fumantes, quem bebe, fica perto dos que bebem, querem sugar a energia dos alimentos, mas tudo isso é sensorial.
Os espíritos ligados ao sexo, voltam à terra e ficam perto dos que vivem desajustados sexualmente, eles precisam das sensações humanas, do sentir vivo, e isso se dá, porque não querem o perdão, vivem na vingança, no mal. E Deus com sua bondade infinita concede a cada a colheita conforme o que plantou, nem mais e nem menos. As regiões sombrias, são lugares com energia densa(pesada), que os sofredores, espíritos que não querem ajuda, vivem, eles não querem luz, vivem nas profundezas da terra, sentem frio, vivem na gosma da intriga, das desavenças, alguns se tornam escravos dos outros.
Não é diferente de como estão encarnados, apenas não existem mais o corpo material, mas as sensações continuam, porque é sensorial. Os espíritos que são maus, que escolheram ser maus, ou, porque querem vingança, se juntam a um grupo que chamaremos de organização, e não os subestime, tem poderes tanto igual ou menor ou até maior que os bons. Eles se arqueiam do que tem de melhor, assim como as organizações mafiosas na terra. O poder que a chefia tem sobre os outros é sempre porque num determinado tempo fez algum favor, e isso é cobrado sem dó, eternamente. Vocês podem perguntar, mas, porque não os tiram de onde estão, se eles sofrem não seria melhor ir lá e buscá-los?
Não, Deus como dá o livre arbítrio que a liberdade de escolha, ele quer ver seus filhos ser corrigidos nos preceitos do perdão, do amor, e jamais interfere no livre arbítrio, mas creiam, que o que planta colhe. Raquel com um grupo de senhores encarnados, livre do corpo, em desdobramentos, assistia à palestra junto dos espíritos desencarnados, conversavam após a palestra de Dom Ângelo, que estava em turnê pelas colônias, e ali todos gostavam muito dele. Dom Ângelo, estava ali há muitos anos, quando desencarnou passou muito tempo pelo umbral(região escura, onde vivem os espíritos que não querem ajuda). Ele havia sido padre na última reencarnação, e ensinou tudo que a igreja manda, e não sabia distinguir os malefícios aos fiéis, aprendeu vivendo entre os sofredores, foi escravo, até o dia que olhou aos céus e recebeu a presença de socorristas que o tirou do lugar tenebroso, agora ele dá palestras, para orientar todos e quem quiser sobre os perigos dos que estão na escuridão.
— Dom Ângelo, quero que conheça o senhor Niin, ele é o pai de Viviane, é do caso que reportei ao senhor, ele veio em busca de instruções como proceder com ela, Angeline. Como o senhor cuida da região onde ela vive, poderia orientá-lo. A moça frequenta o quarto da pequena Viviane.
— Olá, seja bem-vindo irmão, fiquei sabendo que ela tem procurado por sua filha, estamos todos monitorando-a para ter êxito na jornada de sua filha que será curta, mas também temos que proteger nossa infeliz irmã Angelina, que sofre em busca de vingança, ela está cristalizada no mal, vive junto de uma organização que fará de tudo para cumprir a maldade. A organização dela, é uma falange de espíritos que foram mulheres em vida, se perderam, desestruturam suas mentes, não ouvem emanações de orações, elas não percebem nossa presença no lugar onde vivem, são regiões tenebrosas. Lá elas fumam, como se estivessem na terra, fazem sexo, claro que tudo isso é mais mental, já que não tem o corpo, mas as sensações elas sentem, bebem muito e fumam desde cigarros, drogas que existem no mercado, lá eles fabricam com energias manipuladas davam priorizarão. O Sr. Niin escutava, estava boquiaberto, nunca imaginaria tal situação.
— É necessário que se faça a educação para sua filha, pois com esse espírito e sua gangue, querendo levar sua filha a perda da inocência, levando a droga e prostituição. Ela quer se vingar a todo custo, podemos orar e orientar, ficar protegendo dentro do que podemos, Vivienne tem débito com ela e se faz hora do pagamento, tudo está convergindo para isso, mas tem que ser deforma menos sofrida possível, como sua filha já progrediu muito, teve evolução na vida espiritual, tem créditos, desde que isso não interfira na paga com Angeline, o senhor me entende? Convido o senhor a nos acompanhar no monitoramento de Angeline, que está há vários anos nessas regiões.
— Sim senhor, farei o possível para que minha filha, seja educada da melhor maneira possível, ensinado tudo de bom e coma prece no seu dia-dia. E aceito o convite, quero fazer o melhor, para às duas, todos devem ter a oportunidade de melhora, vamos orar por todos envolvidos. O senhor Niin fora do corpo material tinha consciência da necessidade de cada ser, era sabedor de tudo.
— Todos estamos cuidando desse assunto, fique em paz, e lembre-se que todos são filhos de Deus, alguns perdidos, mas são filhos dele. E assim, se despedem e seguem cada uma para seu caminho de evolução. Ao amanhecer, Niin acordou bem-disposto, não recordava de onde teria ido de noite, mas a experimentação, o aprendizado fica registrado. As palavras de todos que ouvira, estava dentro dele, e era isso que dava esperança que tudo daria certo. Levantou-se e foi ao quarto dos filhos pequenos, olhou para eles e queria protegê-los de todo mal, mas sabia que antes deles ser filhos dele, eram de Deus e estavam sob sua tutela para orientar com tudo de bom, e orientar sobre as maldades humanas, e prometeu a si mesmo, que cuidaria deles, seriam protegidos.
Lembrou-se do dia que Yul lhe contou que vira o vulto negro ao lado do berço da menina e sentiu um leve arrepio na nuca. As crianças dormiam tranquilas, Yul dormia numa cama do outro lado das crianças, era seu guardião, não queria que mal algum chegasse na princesa dele, assim a chamava, Louis era tranquilo, um amor de criança. Na região sombria, onde Angeline estava, ela sentia fortes dores de cabeça, mas remeteu isso a noite desvairada que teve, bebeu muito, fumado e ingerido drogas pesadas, era normal. Hoje ela ia começar a arquitetar o fim daquela que a fez sofrer, ela lembrava e as lágrimas corriam na face, passou a mão sujas de um preto esverdeado que fedia a privada pública. Ela não se importava com suas roupas sujas, nem parecia que um dia foi branca. Os dentes com a cor de musgos verdes, igual aqueles encontrados no chão após longas chuvas, assim era a cor dos dentes dela. O hálito era fétido, parecia um animal podre. Os cabelos que um dia fora o mais belo, bem tratado em Paris, agora misturam a tudo, a vômito, e sujeiras do local onde pernoitavam.
Sua intimidade exalavam peixe podre, parecia haver um monte de peixe em algum lugar ali perto, e ainda se achava bonita, o seu olhar maléfico lhe dava um ar de poder, os homens que por ali circulavam queriam ela, ela fazia parte de um grupo de mulheres que se vestiam indecorosamente, partes íntimas de fora e eles aproveitavam, alguns lambiam suas intimidades, se beijavam pelos cantos escuros, feito breu. O som ensurdecedor do local, era como em alguns lugares que os encarnados vivem, tamanha a falta de sensibilidade e respeito aos outros. Ela caminhava dengosamente, seu corpo atraente, as curvas eram atrativas para os mais salientes, junto dela tinha um jovem que sugava seus mamilos ridiculamente, por vezes ela lhes dava uns (tapas) na popa da bunda, dizendo:
— Vamos escravo! Suga, me faça sentir prazer, era tudo muito arrepiante. E o garoto, sugava, e sugava até ela fazer uns ais e mais ais. Tinha uma moça uns dois metros dela, era da turma dela, vestia um corpete que um dia foi vermelho, dava algumas gargalhadas, e de longe se sentia o cheiro podre de sua boca, ela fazia sexo com um, homem corpulento, e não saia de cima dela, tudo ali parecia repetição, era essa impressão que dava. Dom Ângelo olhava e o senhor Niin sentia náuseas, precisava se afastar da cena, pois se não tivesse feito, jorraria a bílis boca afora. O sr Niin, em espírito, toda a noite cumpria maratona, com os espíritos abnegados em socorro aos perdidos.
Continua...
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Lembranças das Minhas Outras Vidas-Livro 1 / 2 /3
EspiritualUma alma com várias vidas. A evolução de um espírito experenciando a vida humana com conflitos, alegrias e tristezas, tudo fazendo parte para a evolução espiritual. Uma alma forjada nos sentimentos mais íntimos, aprendendo muitas vezes sofrendo, lap...