Era o ano 1400, depois de Cristo.
Irlanda no norte, no imenso paredão do mar do norte se via ao longe uma colina coberta de neve, o céu era acinzentado, o vento congelava. O sol havia desparecido há muito tempo, e não demonstrava que apareceria tão cedo. A Irlanda do Norte tem colinas rodeadas de baixas ilhas. A costa norte é formada por milhares de montes rochosos. A Irlanda do Norte tem clima frio e chuvoso, com fortes tempestades. A vizinhança, cerca de metade dos habitantes da época descendiam de colonizadores escoceses e ingleses que chegaram no século XVII. A maioria deles aproximadamente dois quintos da população é de irlandeses e descendente dos antigos celtas. A religião celta era politeísta com características animistas, sendo os ritos quase sempre realizados ao ar livre. Tendo um fundo animista, a religião celta venerava múltiplas divindades associadas a atividades, fenómenos da natureza e outras coisas como o paganismo. Eles realizavam diversas cerimônias, festas e rituais em homenagem aos deuses e deusas. Em algumas cerimônias havia sacrifícios humanos.
Os druidas presidiam e conduziam diversos rituais. Note que muitos deuses celtas possuíam formas de animais. Deusa-mãe: deusa da natureza, deus do fogo e deusas da natureza, a deusa dos cavalos e o deus fabricante de cerveja. Os Celtas eram conhecidos pela sua religião e cultura, com os druidas. Já os vikings são conhecidos pela sua mitologia e por suas invasões bárbaras em outras civilizações da Europa.
As pessoas daquela casa, aos pés da colina se restringia ao interior da casa, saindo apenas para os afazeres obrigatórios diários. A família se constituía de um casal de pais, uma tia, irmã da mãe e 7 filhos. Os filhos começando com o mais velho de 14 anos, e ia descendo com diferenças pequenas entre um e o outro acabando na pequenina Kendra que acabara de nascer. Eillen com 2 anos, Caeli com 4, somando 3 meninas. Filhas de Brenda que era irmã de Briana. O marido Cedric que tinha o filho mais velho Bryan 14 anos, Owen 8 e Mael 12 e o alegríssimo Marvin de 10 anos.
Não demoraria muito para a noite chegar e cobriria com seu manto aquele lugar. Se via de longe a fumaça que denunciava a comida sendo feita.
Em casa Briana, a irmã de Brenda cuidava da recém-nascida. Contava com cinco dias de vida, mal abrira os olhinhos para vida que iniciava. Sentada em uma cadeira de balanço, Brenda a amamentava. Ela era uma ótima mãe, dedicada cuidadosa e orientadora dos mais velhos, assim como o pai Cedric.
Eles viviam longe da cidade, plantavam tudo que consumiam. Faziam trocas de alimentos em feiras organizadas pelo pequeno grupo de moradores do vilarejo. Mas sempre tinham problemas com um ou outro que apreciam naquelas pastagens querendo disseminar o ódio e a rodem comum entre eles.
Cedric, evitava os conflitos, trabalhava nas suas terras, mas ele se preocupava com os acontecimentos dos últimos tempos. Temia por sua família, e sempre que podia andar a cavalo para ver se estavam seguros. Colocou as crianças perto da lareira e saiu, avisou a esposa que era a hora da ronda e se foi a galopes. Brenda da janela via o marido se afastando em direção contrario de sua casa, seu coração ficava apertado todas às vezes que ela saia. Cedric era protetor de sua família, se algo acontecesse com ele sua família estaria arruinada. Na casa, enquanto o pai de família procurava por perigos que sua família poderia correr, os pequenos entoavam uma canção celta.
"O lobo uiva na floresta à noite
Ele quer, mas não consegue dormir
Lágrimas de fome em sua barriga de loboOh, está frio na oca dele
Seu lobo, seu lobo, não venha aqui
Você nunca pega meu filho
O lobo uiva na floresta à noiteUiva de fome e reclama
Mas eu vou pegar um rabo de cavalo
Esse tipo de coisa se encaixa em estômagos de lobo
Seu lobo, seu lobo, não venha aqui
Você nunca pega meu filho".
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Lembranças das Minhas Outras Vidas-Livro 1 / 2 /3
SpiritualUma alma com várias vidas. A evolução de um espírito experenciando a vida humana com conflitos, alegrias e tristezas, tudo fazendo parte para a evolução espiritual. Uma alma forjada nos sentimentos mais íntimos, aprendendo muitas vezes sofrendo, lap...