Era novembro, lindas tardes de primavera, Vivian recebia visitas, algumas pessoas visitavam a chácara, eram almas boas que vinham trazer ração para os animais, cobertas e doações, passavam o dia com os animais, eram 16:00, quando seu celular toca:
- Vó, tudo bem ai?
- Oi Breno, tudo bem sim e vocês?
- Vó, vem me buscar?
- Ah agora não posso, pode ser mais tarde? por que você quer que eu vá te buscar, o que houve?
- Vó minha mãe me bateu e me pois para fora de casa...
- O que você aprontou Breno?
-Eu te conto quando você chegar, pode ser?
- Seu avó não esta em casa, preciso que ele volte, além do que estou com visitas, logo vão embora, me espere que vou, lá pelas sete pode ser?
- Vó, ela me colocou na rua, estou com mochila aqui na rua não posso entrar, por isso queria que viesse logo.
- Esta bem vou ver com o vô e te falo, te ligo daqui a pouco, fique ai no portão então, não saia dai, ok?
- Esta bem, eu espero. Vivian liga para Hiroshi:
- Alô, vem pra casa temos problemas. Não demorou muito e o marido chegou, nesse meio tempo as visitas haviam ido embora e Vivian se preparava para ir ate a cidade. O marido ficaria, cuidando de tudo. Ali se revezavam, por causa dos animais, o cuidado dispensado a elas eram de zelo, temiam que pudesse sair brigas. Não demorou muito e a avó chegou, encontrando o garoto na rua.
- Oi, Breno, entra no carro, vou falar com sua mãe. Ele havia colocado na mochila, suas poucas roupas. As brigas também era devido a isso também em vários meses, ele precisava de roupas novas, havia crescido e ela não comprava, o tênis velho nos pés, ele via ela comprando bebidas, e roupas para ela, e ele precisando. Yumi veio atender.
-Oi, Yumi, cadê sua mãe?
-Oi vó, ela esta lá dentro, vou chamar.
-Oi Natália o que houve por aqui?
- Mãe, não quero aquele malcriado aqui, ele quis me bater, mata aula, vai ser reprovado. Nisso saiu um rapaz sorridente de dentro do quarto, vestindo uma camisa.
- Mãe este é o Leonardo. Muito simpático, se cumprimentaram.
- Você não precisava por ele na rua, ele tem apenas 12 anos, esta agindo no nível dele, você e a mãe, tem que ter cabeça para lidar com isso.
- Eu falei pra ela, mas ela não escuta, disse o rapaz.
- Vocês gostam de dar palpite, mas ele levantou a mão para mim.
- Os dois erraram, ele por esquecer que você é mãe dele e você por se nivelar a ele.
- Vou levar ele daqui, aliás você conhece meu ponto de vista, ele não deveria ter saído de casa, vocês nunca se deram, mas foi teimosa e carregou ele, essa história dele repetir de serie, o que foi?
- Então, ele não frequentou as aulas este ano, vivia nas ruas.
- Mas como isso? Estamos no 4 bimestre, e só agora você descobriu isso?
- Não tenho culpa, não tive tempo de ir em reuniões.
- Você nunca foi em nenhuma, porque iria agora não é?
- La vem você me culpar, ele faz tudo errado e você me culpa.
- Crianças não podem ficar a mercê das suas vontades, tem que ser orientados e olho encima.
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Lembranças das Minhas Outras Vidas-Livro 1 / 2 /3
EspiritualUma alma com várias vidas. A evolução de um espírito experenciando a vida humana com conflitos, alegrias e tristezas, tudo fazendo parte para a evolução espiritual. Uma alma forjada nos sentimentos mais íntimos, aprendendo muitas vezes sofrendo, lap...