Solrac se sentia esgotado, aquela vida que ele estava vivendo nos últimos meses o deixavam indignado e sobrecarregado.
O casamento cada vez mais apagado, os corpos que antes era encontro de energia elevada, agora não se tocavam mais. Katiuscia cada vez mais perdida na devassidão da sexualidade desenfreada. O povo cigano não reconhecia mais ela como membro da comunidade, era vergonha de uma povo. As roupas que agora ela usava demonstrava bem o caráter. Ele não reconhecia mais nela, aquela jovem por quem se apaixonara, agora sentia pena e desprezo misturados a agonia da vivência dos dias que seguiam.
Solrac, andava no mercado quando escutou estarem formando uma caravana, que fariam vários países, estavam com mercadorias para serem vendidas por onde passavam, eram um grupo de ciganos do Egito, conversou com a esposa sobre partirem, mas ela foi totalmente contra e que não sairiam dali, então ele que nunca dependeu de mulher alguma toma a decisão de partir, para ele tudo aquilo tinha que ter um fim, não ficaria por uma mulher que não o respeitava.
Após perceber que sua vida estava arruinada ao lado da mulher que desposara, não via jeito das coisas dar certo, toma a atitude de ir conversar com o chefe da caravana e compra uma carroça para ele e parte sem se despedir.deixa para trás a dor de uma situação que o marcou, não queria mais mulheres com ele, as via como problema.
E assim Solrac parte, rumo ao caminho contrario, indo para perto de onde saiu, pensava na vida que viveu com sua esposa Anne Liv e lágrimas escorriam dos olhos, como pode se deixar enganar por uma paixão? Se sentia humilhado pela atual esposa, a vida de promiscuidade e prostituição o deixava envergonhado. Queria partir e deixar sob areia do deserto tudo que viveu.
A paisagem que Oslec presenciava era linda, areia branca do deserto de Gobi, era estonteante de linda, ele que viveu sempre em lugares gelados, agora via outra paisagem. A pele queimava, o sol queimava a pele e o coração de um homem que amou e sabia diferenciar os amores, agora ele sabia que paixão não cura, e não dura.
Os dias, depois semanas e por fim meses se passavam. A vida de andarilho o cansava, queria poder estar num lugar calmo, assentar a vida e o coração, pensou em voltar ao seu País, mas estava muito longe.
Outra caravana de ciganos partiria em dois dias para a Mongólia, lugar frio e distante, mas que acendeu a vontade de se estabilizar em lugar. Muitos diziam ter muitos mosteiros budistas, enquanto este na China havia ouvido falar do lugar, que era de muita paz, e Solrac precisava daquela paz que tinha antes de tudo isso começar, havia tempos que não dormia um sono de puro descanso íntimo e sua alma pedia descanso. Procurou o chefe da expedição e de novo partiu para mundo desconhecido, com destino certo para sua espiritualidade.
Mais alguns meses e Solrac chegava a Mongólia, e o que via agradava seu coração, de imediato vendeu tudo que possuía e seguiu ate o mosteiro mais afastado que descobriu existir, foi ao extremo oeste e procurou a cidade de Ullangon e se instalou no mosteiro, doando tudo que possuía em dinheiro para os pobres que ficava do lado de fora do lugar. A população residente de mais de 80 monges e se encantou com às cerimônias matinais. Para Solrac um novo caminho ele havia escolhido, o mundo não lhe trazia felicidade, e nem paz.
A chegada ao mosteiro dava início ao um novo conhecimento. A vida em um monastério é repleta de reflexões, orações e simplicidade. Conheça o dia a dia dos monges budistas em busca da completa iluminação!
Levando uma vida simplista, ele se tornava monge, se dedicava a rezar, estudar e trabalhar para se aproximar o máximo possível de seu respectivo "Deus". Porém, para alcançar esse objetivo, ele renunciaria a muitas coisas. Ganhou vestimentas básicas e, segundo o próprio Buda, elas os protegeriam de qualquer mal. Enquanto muitos deles viviam em mosteiros com outros monges, alguns devotos são considerados eremitas, vivendo isolados do convívio com outros seres humanos.
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Lembranças das Minhas Outras Vidas-Livro 1 / 2 /3
EspiritualUma alma com várias vidas. A evolução de um espírito experenciando a vida humana com conflitos, alegrias e tristezas, tudo fazendo parte para a evolução espiritual. Uma alma forjada nos sentimentos mais íntimos, aprendendo muitas vezes sofrendo, lap...