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• Jéssica Narrando •

Ficamos a tarde toda fazendo o trabalho da faculdade, que ao meu ver ficou incrível.

Eu adorei fazer o trabalho com a Mariana. E também adorei falar sobre o assunto que escolhemos.

Depois de todo o trabalho pronto, decidimos ajudar a Mari a terminar de limpar a casa.

Ela emprestou para mim e para a Lari, uma roupa mais confortável, apenas para limpar a casa.

A Mari ligou o som e começamos a limpeza.

Eu fiquei de limpar os 3 quartos que tinha na casa. A Lari ia lavar o banheiro e a Mari ficaria com a cozinha e a sala.

O primeiro quarto que eu fui limpar, vi que era da Mari. Estava tudo bem organizado, então eu só tirei pó rapidamente, troquei a roupa de cama e passei um pano no chão.

O segundo quarto estava sem muita coisa, creio eu, que não é de ninguém específico. E eu e a Larissa dormiremos aqui, eu acho.

Fiz uma limpeza rápida, tirando o pó dos móveis, trocando a roupa de cama e passei um pano no chão.

O terceiro quarto, com certeza, foi o pior. Estava uma verdadeira bagunça.

Pensei que a Mari morasse sozinha, mas acho que não né?!

Havia muitas roupas pelo quarto, comecei a arrumar o mesmo, até alguém entrar no quarto e bater a porta fortemente. Me assustei, mas mantive minha postura.

— Quem é você? — pergunta um homem que parece bem mais velho do que eu.

— Sou Jéssica. — digo ainda dobrando as roupas.

— E o que você tá fazendo no meu quarto? — pergunta grosso.

— Desculpa... Sou amiga da Mariana. — digo agora olhando para o homem.

Ele não era feio, até que era bonitinho. Mas seus olhos eram escuros, tive medo só de olhar pra ele.

— Isso não responde o que você tá fazendo no meu quarto...

— Apenas estou ajudando a Mari a dar uma arrumada na casa. — levanto aos mãos em rendição.

— Pelo menos você é gostosa. — diz baixo.

— O que você disse? — pergunto o encarando, mas como ele não respondeu continuei falando — Bom, vou indo... — digo me virando pra sair do quarto, mas o cara me puxou — Me solta idiota! — grito com raiva.

— Olha como fala comigo vagabunda... Hoje você vai ser minha!! — diz agarrando meu braço.

— Me solta seu idiota! — digo me debatendo.

O imbecil tampa minha boca com as mãos para eu não gritar, enquanto tenta tirar minha roupa, mas é em vão. Começo a me balançar sem parar, a me debater. Eu jamais vou deixar ele me fazer alguma coisa, eu prefiro morrer.

— Fica quieta, porra — me da um tapa no rosto.

Filho da puta!

Não queira me conhecer Onde histórias criam vida. Descubra agora