Não queira me conhecer

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• Matheus Narrando •

Chego no meu barraco, com uma larica da porra, vou direto pra cozinha.

Como eu estava sem tempo e morto de fome, decidi fazer um lanche mesmo.

Depois de pronto, comi 3 lanche acompanhado de uma coca-cola bem gelada.

Olhei no relógio que tinha na sala e vi que eram 22:00, subi as escadas e fui para o meu quarto.

Me joguei na cama e acabei que tirei um cochilo.

Acordo com meu radinho tocando.

Nem dormi eu posso mais nesse caralho!

• Rádio on •

— Que foi, porra? — pergunto mal humorado.

— Esqueceu do baile cuzão? — Arthur diz alto por conta da música alta.

— Que horas são? — pergunto sonolento.

— 23:30.

— Puta que pariu... Caralho moleque, capotei e perdi a noção da hora porra. — digo me levantando em um pulo — Vou tomar uma ducha aqui e já encosto aí.

— Fmz.

• Rádio off •

Me levanto rapidamente e vou tomar uma ducha.

Término meu banho, enrolo a toalha na cintura e vou atrás de uma roupa.

Me visto com uma calça lavagem escura, uma camisa normal e tênis da Nike. Coloco meus cordões de ouro e meu relógio.

Passo creme nas mãos, e perfume pra finalizar.

Vou até minha garagem e pego meu carro indo até a quadra aonde acontecia o baile.

Já estava fumegando, como sempre.

Hoje era um dos dias em que a boca mais lucrava. Dia de baile sempre é estouro.

Estacionei o carro no lugar de sempre e entrei no baile.

Todos, como sempre, abriam caminho pra mim passar, me cumprimentando e eu, claro que retribuía.

Tenho muito orgulho de quem sou, apesar de ser um traficante, já matei, já roubei, mas aqui na minha comunidade eu sou muito respeitado.

Subi até o camarote, aonde Arthur já estava, ao lado do Diego e outros caras.

Como sempre, tinha muitas putas querendo subir no camarote com a gente, mas antes de qualquer uma putinha subir, eu tinha que autorizar.

Estava fumando um back e bebendo meu whisky, quando me levanto para observar o baile.

Rodo meus olhos por todo o baile, até parar na morena que estava encostada na bancada do barzinho que havia ali.