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• Matheus Narrando •

Estávamos todos na boca, terminando de planejar nossa rota para entrar no morro daquele filho da puta.

— Eu só saio daquele morro com a cabeça do César como troféu — digo guardando a última arma.

— Foco na Jéssica e esquece essa vingança, parceiro! — diz subindo em sua moto.

Arthur iria em sua moto e eu iria no carro com alguns soldados. O mesmo carro que esperaria alguém trazer a Jéssica.

— Foco na missão — grito pra todos.

Antes de sairmos escuto duas pessoas gritando, olho pra ver quem era e vejo Mariana e Larissa correndo em nossa direção.

Larissa foi em direção ao Arthur e começou a beijar ele dizendo várias coisas.

Mariana se aproximou de mim e me abraçou.

— Deus te acompanhe — diz fazendo o pai nosso em mim.

— Amém — digo beijando sua testa.

— Vou preparar várias coisas gostosas pra vocês comerem quando chegarem... — diz com os olhos marejados.

A Mariana desde sempre, sempre odiou invasão. Ela morria de medo de algo dar errado.

Mas essa era nossa vida. A vida que escolhemos.

— Se eu não voltar, cuida da Jéssica — digo a abraçando.

— Você vai voltar e vai cuidar da Jéssica e do seu filho!

— Ta na hora d gente ir. Se cuida!

Dou um último abraço na Mariana e entro no carro.

— Bora! — digo para o maninho que estava no volante.

30 minutos depois paramos na esquina do morro do filho da puta.

— Espera aqui maninho e quando alguém aparecer com ela você pode ir embora que nós se vira aqui. — digo rapidamente.

Ele assentiu e eu sai do carro.

Dei sinal para os meus soldados e todos ficamos em posição.

Enquanto uns começaram o tiroteio para distrair os caras na entrada, Arthur e eu entramos nas escondidas.

Para me esconder, vez ou outra, eu entrava em algum beco.

— Cuidado — Arthur diz atirando em um cara que estava atrás de mim.

— Valeu. — agradeço.

– Bora bora bora — Arthur diz correndo na minha frente.

Subimos mais um pouco e avistei uma casa que parecia abandonada, porém havia vários caras armados em volta da casa.

Era ali que ela estava.

Olhei para o Arthur que entendeu o recado.

— Boa sorte, irmão — diz começando a atirar nos caras que estavam protegendo a casa.

Não queira me conhecer Onde histórias criam vida. Descubra agora