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• Jéssica Narrando •

Saio do cozinha praticamente correndo, eu só queria sair dali o mais rápido possível.

Eu nunca fui tão humilhada em toda minha vida.

Subo as escadas e vou em direção ao quarto do imbecil.

Entro no mesmo e já vou tirando meu biquíni e vestindo a roupa que eu estava antes.

Não quero ficar mais nenhum minuto nessa casa, nesse morro...

Lágrimas involuntárias invadem meu rosto.

Estou chorando de raiva.

Por que ele tem que ser tão idiota assim? Por que ele me trata dessa forma?

Poxa, não tinha necessidade dele me falar todas aquelas coisas.

Eu nunca falaria para ninguém o que rolou entre a gente...

Foi só um beijo, uma ficada apenas e cada um iria seguir sua vida. Ele não precisava agir daquele jeito feito um idiota.

Término de arrumar minhas coisas e me sento na cama chorando mais.

Alguém abre a porta bruscamente, olho na direção da mesma e vejo a Mari, completamente bêbada.

Ela estava rindo, mas ao me ver ficou séria e correu até mim.

— O que foi? — pergunta com a voz falha pela bebedeira.

— Nada amiga, eu tô indo pra casa tá?

— Por que amiga? Por que? — pergunta atropelando as palavras.

— Não foi nada, nada mesmo. — digo pra ela sentir firmeza — Você avisa a Lari pra mim?

A Larissa sumiu com o Arthur e eu não faço a mínima ideia aonde eles estão.

— Foi o Matheus não foi? O que ele fez?

— Ele é um babaca, apenas isso. Mas fica tranquila, eu tô bem.

— Me conta logo o quê aquele imbecil fez! — diz cambaleando.

Como se adiantasse alguma coisa ou se ela fosse lembrar de qualquer palavra que eu falaria aqui.

— Simples amiga, a gente ficou e ele mudou drasticamente. Nem olhar pra mim ele olhava. Mas até então estava de boa, afinal foi só uma ficada. Aí eu estava na cozinha tranquilamente, quando o babaca aparece e diz para mim não dizer a ninguém que a gente ficou... Amiga eu nunca falaria para ninguém!

— Eu sei que não.

— Ele começou a dizer várias coisas entre elas que eu era fácil e estava ficando com o amigo dele e quase dei pra ele. Eu não sou fácil. Poxa amiga, é normal a gente sentir prazer e querer se entregar ao prazer. Isso não faz de ninguém uma puta. Eu nunca fui tão humilhada em toda minha vida! — digo sentindo o nó se formando em minha garganta novamente.

— Minha vontade nesse momento é quebrar a cara dele. Eu sabia que ele ia te magoar, ele é um idiota com as mulheres amiga. — diz com raiva.

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