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• Jéssica Narrando •

Nesse momento estou no aeroporto com o Matheus esperando minha irmã.

Sinceramente, estou muito nervosa.

Não sei o que pode ter acontecido nessa viagem, só sei que se o patrão gostoso e maravilhoso fez algo que a machucou, eu juro que sou capaz de matar ele.

Mesmo ela sempre negando, eu sei que ela tem sentimentos por ele. Mas assim como eu, ela prefere esconder os sentimentos para não sofrer. E no caso da Juliana, ela sempre deixou claro que não queria misturar trabalho com vida pessoal.

Uma coisa quase impossível né?!

Pois a família do Rodrigo nos acolheu como membros da família também.

Ando de um lado para outro nervosa, vejo que são exatamente 3:30 da madrugada.

— Daqui a pouco você vai fazer um buraco no chão de tanto que anda de um lado pro outro. Se aquieta mulher! — Matheus diz me puxando para mais perto de si.

— Tô nervosa.

— Jura? — pergunta irônico.

— Se for pra me irritar, pode ir embora! — digo sem paciência.

— Nossa... Como ela é brava, gente. — debocha.

— Juro que vou socar sua cara se você falar mais qualquer palavra.

Matheus começou a rir feito um retardado. Ignorei ele e comecei agora a roer minha unha.

Eu tenho essa chata mania de quando fico nervosa começo a roer a unha.

Estava quase enlouquecendo quando foi anunciado que o vôo tinha acabado de pousar.

Graças a Deus.

Começou uma movimentação a mais do que estava antes, e eu fiquei procurando a Juliana no meio daquelas pessoas.

Até que a vejo, carregando suas malas.

Deixo o Matheus pra trás e corro em direção a minha irmã.

Esquecendo completamente do meu pé machucado.

Parece exagero, mas não é. Eu estava morrendo de saudades dela e agora sabendo que ela não estava bem, só aumentou a minha vontade de abraça-lá.

Eu não curto muito esses negócios de carinho e ficar de abracinho, mas hoje eu sei que é disso que minha irmã precisa.

Chego na frente dela e pulo em seu colo a abraçando fazendo nos duas cairmos no chão.

Juliana começou a rir com o mico que estávamos passando, pois todos pararam para olhar nós duas no chão.

— Eu estava morrendo de saudades disso... — diz me apertando.

Continuamos no chão até que o Matheus se aproximou.

— Quer ajuda? E aliás, você esqueceu o que o médico disse? Nada de ficar pulando feito doida não... — Matheus me repreende.

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