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• Matheus Narrando •

Eu estava na boa com o Arthur fazendo a contagens do mês, quando meu celular apita avisando que chegou uma nova mensagem.

Pego o meu celular, a mensagem é anônima.

Abro a mesma e na hora em que vi a mensagem meu sangue ferveu.

A mensagem dizia: "Será o fim da linha pra essa bela dama?"

E em baixo dessa frase havia uma foto da Jéssica sentada em um banco de praça com meu maior inimigo CJ.

— Qual foi mano? — Arthur pergunta se levantando.

Sem dizer nada entrego meu celular para o Arthur ver essa maldita mensagem.

— Você vai até lá, não vai? — pergunta me devolvendo o celular.

— Como eu vou? Nem sei aonde é essa porra de praça!! — digo nervoso já.

— É a praça que fica a umas 4 quadras do Hospital em que as meninas estavam.

— Cuida do morro! — digo apenas e saio correndo.

Pego a chave da minha moto e a capacete e saio a milhão.

Desço o morro rapidamente e em minutos já estou na rua.

Vou em direção a tal praça, bati o recorde dessa vez. Em 20 minutos chego na praça.

De longe avisto Jéssica sozinha, respiro aliviado.

Paro em sua frente e tiro meu capacete. Olho para os lados para ver se não encontro algum suspeito. Mas infelizmente a praça está vazia, mas eu sei que o filho da puta do CJ ou seus capangas estão em qualquer lugar nos vigiando.

— Nossa... — diz rindo ao me ver.

— O que você tá fazendo aqui sozinha? — pergunto direto respirando ofegante.

— Sai pra pensar um pouco e quando me dei conta já estava aqui...

— Aqui é um lugar perigoso, Jéssica! — digo firme.

— Eu sei me cuidar...

— Alguém veio falar com você?

— Como assim?

— Só me responde...

— Um cara veio falar comigo, mas por que se quer saber em? Ciúmes, Matheus?

Matheus: Droga! - resmungo baixo.

Só de imaginar que o CJ se aproximou dela me dá uma vontade de louca de revirar o rio de janeiro atrás dele.

Eu sei que ele está se escondendo de mim, mas a hora em que eu estiver frente a frente com ele, eu quero matar ele com minhas próprias mãos.

— Você pode me falar o que tá acontecendo? — pergunta como sempre curiosa.

— Nada. Sobe - digo esticando o capacete pra ela pegar.

Não queira me conhecer Onde histórias criam vida. Descubra agora