Faça Amor, Não Faça Guerra

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Sophia estava no apartamento, em frente ao segundo MacBook de Micael. Terminava de fazer uma compra em um site, tinha comprado uma barriga falsa.

Sim, uma barriga falsa!

Fechou tudo quando tinha terminado, voltou ao sofá esperando por Micael. E enquanto a barriga... Ela teria que fazer isso, Karl tinha razão.

Alguma hora ele iria descobrir, e ela não estava pronta pra contar tudo.

— Pedação? — Correu até ele quando a porta se abriu, o encheu de beijos.

Não tinha a cara muito boa.

— Como você está?

— Bem e você? — Apoiou as mãos em seus ombros. — Que cara é essa? Viu um defunto?

— Pior. — Bufou. — Eu fui me encontrar com Dinah e acabei vendo o que não queria.

— Aí, meu Deus. — Sentou-se no sofá. — Me conta, o que você viu?

— O Chay, o carro dele tava lá, estacionado. Ele entrou, ela abaixou todas as cortinas e ficou trancada com ele, lá dentro.

— Puts. — Mordeu a ponta dos dedos. — Você acha...

— Eu não acho, eu tenho total certeza que eles estão juntos.

— Então o filho é do Chay?

— Possível. — Bagunçou os cabelos. — Caraca! Eu só me meto em roubada.

— Não diga isso, aquela Dinah é uma vadia! E o Chay também, ele é seu amigo. — O consolou. — Você nunca imaginou isso?

— Que o Chay gostava da Dinah?

— É.

— Eu nunca reparei, Chay é um galinha! Bem que eu estava desconfiado, mas nunca cheguei à esse ponto.

— Agora chegou. — Pausou. — Sabe, eu sei que não sou tudo isso mas posso te ajudar. Pelo menos, desmascarar a Dinah. — Deu um leve sorriso.

Micael a encarou.

— Você é tudo pra mim. — Segurou suas mãos. — Eu te amo, muito, muito, muito. — As beijou, em seguida.

— Eu também te amo muito. — Sorriram. — Mas é sério, não fica assim por causa dessa vaca que produz suco industrializado. — Micael riu.

— Não vou ficar, eu quero ver a cara dela quando tudo isso acabar. — Respirou fundo.

— Ela vai ficar com uma cara péssima, e eu também.

— O que?

— Nada. — Saiu do sofá. — A gente podia comer alguma coisa diferente hoje, que tal?

— Diferente... Tipo? — Seguiu a loira.

— Tipo uma pizza, ou... Um bolo que vende naquela padaria, perto do shopping central.

— Você quer comer besteira?

— Micael, eu já posso comer besteira! É ruim demais essa gororoba que você compra, parece comida de porco.

— É natural, meu amor! O bebê vai nascer saudável, e você vai me agradecer depois.

— Ah, é? E por que? — Cruzou os braços, esperando uma resposta que realmente valesse.

— Porque se você ficar comendo muita besteira, você vai ganhar peso, se você ganhar peso, vai ser difícil de voltar. — Tinha a total razão. — Fora que o bebê vai nascer com um peso ideal, não vai ter problemas de saúde. Tudo isso você precisa ver!

— E eu só queria comer um bolinho.

— Tudo bem, eu peço um bolo na padaria pra você. — Riu leve. Buscou o telefone. — Você viu o telefone?

— Tava na mesa, perto do seu computador. — Disse à Micael que foi até a mesa, procurou o telefone que estava ao lado de seu MacBook.

— Amor, que monte de coisa é essa aberta, hein? — Tinha a tampa do MacBook aberta, tentou ler algo mas Sophia chegou, rapidamente.

Fechou a tampa do MacBook.

— Sério mesmo que você vai ficar discutindo comigo por causa de um computador? — Sentou-se na mesa, de um modo sexy.

— Eu só queria saber. — Teve os lábios de Sophia pra si. — Gostosa!

— Eu te amo demais, agora pede meu bolo. — Fez uma carinha. — E enquanto não chega, nós podemos matar a vontade.

— Então você tá com vontade?

— De você? Toda a hora! — Beijou Micael, com gana.

— Gostosa. — Levou ela até o quarto.

Esqueça o bolo!

Uma Mãe Para o Meu Bebê Onde histórias criam vida. Descubra agora