Lá estava Micael, coçando a cabeça de minuto a minuto. Fazer um site para o Jason Derulo não era tarefa fácil. Era legal escutar as músicas, mas aquilo ali não.
— Micael, chegou para você! — Josh, o funcionário que trabalhava ao lado de Micael lhe entregou um pacote. Ele abriu no mesmo.
— Livros? — Franziu o cenho.
— Na verdade são DVD's do Jason Derulo. Uma amostra grátis. — Sorriu.
Quem ainda usava DVD?
— Obrigado. — Guardou em sua gaveta. — É... Como é o seu nome? — Franziu o cenho novamente.
— Josh. — Era simpático por sinal. — Algum problema?
— Eu não estou conseguindo montar esse template. — Micael mostrou. — Na verdade eu não sei se o Jason Derulo gosta de amarelo, ou azul, ou que tal... Turquesa? — Estava sem graça.
Aquele trabalho estava lhe matando.
— Você nunca ouviu o álbum dele, não é mesmo?
— Eu não sou tão fã assim.
— Amarelo. — Josh voltou ao seu lugar.
— Obrigado. — Micael mexeu no mouse do IMac. Grande dia para trabalhar com o Jason Derulo.
Amarelo, ótimo! Amarelo!
— Eu odeio amarelo. — Micael disse consigo. — Preferia estar tirando foto de cuecas do que passando por isso. — Digitou algo.
Teddy apareceu atrás do mesmo.
— Como vai, Micael? — Apoiou a mão na cadeira do moreno.
— Ah, eu vou... Indo muito bem. Esse trabalho é excelente! — Estava nervoso na companhia do chefe.
— Que bom que está gostando, não é todo mundo que se adapta. — Disse.
— Quem não se adaptou é porque realmente não queria o emprego. — Sorriu, mais nervoso ainda.
— Sabe, o nosso convidado está na minha sala, tomando um café com biscoitos. Você gostaria de conhecê-lo? — Micael arregalou os olhos.
Iria conhecer Jason Derulo.
— Claro! Eu... Meu Deus o Jason Derulo. — Se animou. — É claro que eu aceito.
— Ótimo! Desligue o monitor e me acompanhe.
— Vocês não vão acreditar. — Alisson remexeu os ombros. — O Amber está vindo!
— Amber? — Sophia franziu o cenho. — Quem é esse?
— O nosso consultor, ele pega catálogos todo o mês. Estávamos com saudade dele. — A amiga encarou as unhas. — Que foi? Eu sou mulher!
— Você não vale nada. — Arrancou risos das amigas.
— Sério, ele é muito bonito! — Sheron terminou. — Eu fico imaginando tanta coisa, nem consigo terminar o meu trabalho.
— Verão passado ele foi para o Caribe com uma modelo, ficaram duas semanas. — Alisson procurou sua lixa de unha. — Eu adoraria ficar duas semanas com aquele homem, no Caribe. Na verdade eu nem me importaria com o Caribe. — Jogou a cabeça para trás, rindo.
— Ok, vocês duas são totalmente doidas. — Sophia voltou a dar atenção no computador em sua frente. — O que?
— Você não vai fazer nenhum comentário sobre o Amber? — Sheron franziu a sobrancelhas.
— Eu não conheço ele para fazer comentários. — Foi sincera. — Quando conhecer, não vou fazer mesmo assim.
O telefone havia tocado, Alisson atendeu.
— Sophia, você pode ir lá em baixo assinar as mercadorias? — A amiga sorriu. — Estamos atoladas em contratos aqui!
— Claro, alguém quer algo da máquina de café? — Perguntou. Saiu do seu lugar, arrumando o vestido.
— Não, obrigada! Estamos bem. — Sheron disse antes de voltar a digitar em seu teclado.
Sophia saiu da sala onde trabalhava, desceu as escadas com cuidado e recebeu o homem das mercadorias. A empresa tinha estabelecimento para comidas e bebidas, não poderiam ficar sem comer durante horas.
Principalmente Sophia.
— Assine aqui, por favor! — O homem entregou uma prancheta à loira. — Obrigado. Vamos colocar lá dentro.
— Deixa que eu coloco. — A voz masculina entrou na conversa.
Usava óculos escuro, uma jaqueta de couro preta, calça apertada e tinha os cabelos em um castanho natural. Os retirou e Sophia pôde encarar seus olhos pretos como a noite. A barba por fazer, não era nada mal.
— Obrigada. — Silabou bem baixo.
— Você deve ser a Sophia Abrahão, estou correto? — Sorriu.
— Quem é você? — Queria saber.
— Sou Amber! Muito prazer. — Deu as mãos à loira. — Eu assinei vários catálogos com a sua foto, garota!
— Que bom! — Sorriu falsa. — Você vai me ajudar ou vamos ficar batendo papo?
— Calma aí, eu estou sendo muito gentil. — Segurou o carrinho de mercadorias. — Não deixaria uma mulher como você carregar centenas de... Cheetos? — Arqueou uma sobrancelha. — Ainda mais grávida.
— Olha Amber, você é muito gentil mas eu preciso voltar. Obrigada por me ajudar! — Soou em falso, deu as costas para o homem.
— Eu já estou subindo, querida Sophia! — Riu leve.
Sophia revirou os olhos, pisando duro. Entrou na sala bufando.
— Amber está subindo!
— VOCÊ VIU ELE? O QUE ACHOU? — Alisson quis saber.
— Meu marido dá de mil a zero nesse garoto de boy-band. — Sorriu, irônica. — Vocês babam o chão por isso?
— Sophia, para de ser velha! — Sheron revirou os olhos. — O Amber é tudo de bom.
— Só se for para vocês. — Deu de ombros.
Falando no mesmo...
— Olá princesas! — Entrou na sala. — Gostariam de um Cheetos? — Mordeu o salgadinho, sabor queijo.
— Amber, como é bom te ver. — Alisson sorriu. — Sente-se, vamos papear.
— Eu não sei se eu quero não, estou bem magoado. — Sentou-se na frente de Alisson, encarando Sophia. — Sua amiga ali não foi muito legal.
— Pega leve com ela, Amber! — Alisson riu. — Como foi as férias?
— Ótimas! — Sorriu para Sophia. — O que me contam de bom?
Ela revirou os olhos, o cara era um mané.
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Uma Mãe Para o Meu Bebê
RomanceMicael, um jovem empresário de marketing tinha um sonho muito estranho, ser pai solteiro. E para isso, teve a incrível idéia de contratar uma barriga de aluguel. Ele achou que seria fácil, só que estava totalmente errado. Baseado no filme Baby Mom.