Sophia havia acordado primeiro com alguns raios de sol em sua face, o dia estava lindo! Espreguiçou-se, olhou ao lado vendo o marido dormir, tranquilo. Levantou-se, foi até a suíte tomando um banho quente, a noite anterior tinha lhe feito suar muito.
— Bom dia, meu amor. — Sophia abriu a palma da mão colocando um pouco de sabonete líquido, rodeou a barriga que acordou meio pontuda. — Como você está? — Gostava de conversar, mesmo sabendo que não teria resposta.
Era um jeito de se comunicar com seu bebê.
— Você vai adorar a nossa família! — Sorriu, ainda alisando. — Que tal fazermos um trato? Todas as manhãs eu cantarei uma música pra você. — Lavou seu corpo e saiu do box, enrolou-se na toalha.
Estava seca quando passou um creme corporal, cantando uma música ao seu bebê, sorria entre as estrofes, era bom ter essa comunicação de manhã, conseguia sentir-se mais leve.
Enrolou a toalha no corpo novamente, saiu da suíte e andou até o lado de Micael na cama, sentou-se na beirada. Alisou as costas do marido que estava de bruços, ainda dormia tranquilo, deu beijos variados até o mesmo se remexer, virando e abrindo os olhos castanhos.
— Bom dia, amor! — Sorriu, antes de piscar várias vezes, se acostumando.
— Bom dia, meu amor! — O beijou. — Dormiu bem? — Mexeu em seus cabelos.
— Aham. E você? — Estava com uma preguiça tremenda.
— Eu dormi, ótima! — Sorriu.
— Tá difícil de segurar você.
— Eu? Por que? — Achou graça.
— Ontem eu tive que dar a minha vida pra conseguir te acalmar, sabia? — Sophia riu.
— Bobo. — Recebeu um beijo de Micael que desfez o laço da toalha, alisou Sophia e a deitou na cama.
Os dois riram, cúmplices. Estava um clima agradável!
— Eu já tomei banho. — Certificou.
— O que tem? Depois você toma outro. — Desceu os beijos até os seios de Sophia.
Ela fechou os olhos sentindo a língua quente de Micael pela manhã, era tão... Bom. Tão... Errado ao mesmo tempo. Mas por que errado? Por quê estava grávida? Ou por quê sua filha estava dormindo no outro cômodo?
Não lhe interessava no momento, afinal, estava grávida e grávidas gostam de sentir algo novo, estão sensíveis! Aprendeu muito bem isso.
Os barulhos da boca carnuda de Micael lhe deram tesão, olhou pra baixo vendo o mesmo com uma mão cheia em seu seio, os lábios faziam barulho quando terminavam de chupar o mamilo túmido de Sophia, que estava sensível, até demais.
Ela iria morrer de tesão.
Soube naquele momento que fazer sexo de manhã era melhor do que qualquer outra coisa.
Beijava Micael enquanto o mesmo se movimentava, em cima de si, os beijos ficaram pausados pelas pequenas estocadas, uma seguida da outra. Era tão bom arranhar as costas do marido e segurar seus músculos.
Seu orgasmo não demorou a chegar, Micael gozou logo atrás, caindo na cama, um pouco suado. Beijou o topo da cabeça de Sophia antes de sair da cama, andando até a suíte.
Esperou pelo marido, se entrasse com ele não sairia de lá hoje.
— O que você sonhou hoje, filha? — Sophia descia as escadas com Annora, segurava em suas mãos.
[Sinais Annora] — Sonhei com passarinhos pequenininhos. — Riram.
— Passarinhos pequenininhos? — A menina assentiu. — E o que seria um passarinho pequenininho?
[Sinais Annora] — Meu irmão!
— Seu irmão? — Sophia a deixou na cadeira, abriu a geladeira em busca dos frios. Estava com fome!
Virou-se à filha.
[Sinais Annora] — Aham. Ele é um passarinho bem pequenininho! — Fez com os dedinhos. — Eu quero ver.
— Ele ainda não aparece muito. — Andou até Annora, levantou sua blusa.
A barriga estava rechonchuda, não tanto exagerado. Sentiu as mãozinhas da filha acariciando, não conteve em sorrir, era demais à Sophia.
[Sinais Annora] — Pequenininho. — Sophia riu.
Micael desceu as escadas, andou até à cozinha.
— BOM. — Beijou Sophia. — DIA. — Logo após a bochecha de Annora. — MEUS AMORES! — Deu um beijo na barriga de Sophia.
Annora gargalhou, uma risada gostosa pela manhã.
— Seu pai acordou animado, Annora! — Sophia piscou pra filha.
— Eu sempre acordo. — Espreguiçou. — Como foi a noite, filha? Dormiu bem? — Annora assentiu. — O que você estava dizendo pra mamãe?
[Sinais Annora] — Eu disse que sonhei com passarinhos pequenininhos. É o meu irmão!
— Então o passarinho pequenininho é o seu irmão? — A menina assentiu novamente. — E você é a passarinha? — Ela riu, recebeu mais beijos na bochecha do pai.
— Eu vou fazer a mesa do café, estamos todos com fome! — Sophia alertou voltando a dar atenção no café.
O dia seria agradável, era isso que ela esperava.
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Uma Mãe Para o Meu Bebê
RomanceMicael, um jovem empresário de marketing tinha um sonho muito estranho, ser pai solteiro. E para isso, teve a incrível idéia de contratar uma barriga de aluguel. Ele achou que seria fácil, só que estava totalmente errado. Baseado no filme Baby Mom.