— Pronto, Micael! Tiramos o necessário. — O fotógrafo deu uma última olhada em sua máquina.
As fotos de Micael estavam demais! Ele pôde agradecer quando vestiu a blusa novamente.
— Tudo certinho?
— Tudo sim. — Sorriu. — Eu vou mandar as fotos pra Eli e assim que sair o seu book, eles irão te avisar.
— Valeu, então. — Remexeu os ombros, tímido.
Saiu do estúdio dando de cara com a correria do escritório. Desviou de duas mulheres desesperadas com seus telefones na orelha, procurou por Eli antes de ir embora.
— Por favor! — Chamou uma funcionária. — Você...
— Eu tenho cara de guichê? — Revirou os olhos. — Vai trabalhar!
Céus! Ela nem sabia quem era ele.
Micael continuou andando até esbarrar com Eli, que a propósito, tinha uma cara muito boa.
— E então, Micaelzinho? — Bateu as mãos. — Como foi o ensaio?
— Bem, obrigado! — Ainda continuava tímido.
— Você precisa perder essa sua postura de menino bonzinho. — Riu. — Seu book vai ser montado e enviado à Calvin Klein, vai dar tudo certo!
— É sempre assim? — Apontou aos funcionários correndo.
— Quase sempre. — Andaram lentamente. — Essas duas salas são os coprodutores. — Apontou. — Logo ali é a minha sala, junto com Gregori.
— E quem cuida dos books?
— Geralmente é a outra sala, que administra os eventos, revistas, essas coisas. — Gesticulou. — Mas eu vou cuidar do seu book, vai ficar uma lindeza!
Micael engoliu seco, não estava gostando da atitude de Eli. Ela era estranha demais!
— E Sophia? — Colocou as mãos no bolso. — Ela é famosa por aqui, pelo que dizem.
— Sophia? Oh, meu Deus. Sophia! — Sorriu. — Ela é o centro das atenções aqui. Nós fazemos tudo por ela.
— Deu pra perceber.
— Acolhemos a Sophia quando ela mais precisou. — Os dois entraram na sala de Eli. — Gregori tem um amor imenso por ela, cuida como se fosse um pai.
O moreno piscou diversas vezes, trincou o maxilar e franziu a sobrancelha quando reconheceu o par de pernas pendurado na parede. Um imenso quadro, na parte direita da sala.
— Sophia? — Apontou ao quadro.
— Sim! Você reconhece muito bem. — Deu um risinho.
— Você senta ali? — Cruzou os braços.
— Na verdade, Gregori fica ali. — Eli mexeu em algumas pastas. — Você quer um café? Suco?
— Eu vou ir pra casa. Preciso ver a minha filha. — Decretou. — Obrigado por me ajudar, Eli!
— De nada, qualquer coisa é só me ligar! — Assentiu antes de Micael sair da sala.
Ok! Gregori tinha o par de pernas de Sophia pendurado na parede, não era normal, não era nem um pouco normal.
Continuou a andar pela agência movimentada, parou no meio do caminho quando avistou a cavalaria de cabeleireiros, maquiadores e estilistas.
E claro, Sophia Abrahão ecoando com seus saltos enormes e sua capa prateada.
— Amor. — Parou quando viu Micael. — Como foi o seu dia? — Sorriu ao marido.
Micael pareceu ter 1,59 de altura diante de Sophia. Aquele salto era enorme!
— Bem. — Respirou fundo. — Você buscou Annora?
— Sua mãe pegou ela, parece que Lidiane fez cookies. — Sorriu leve. — Está indo pra casa?
— É, eu tô sim. — Mexeu em seu rosto. — Você tá... Bonita.
— Obrigada. — Sorriram leve.
— Fada, esse é o seu bofe? — O maquiador apareceu atrás de Sophia. — Me belisca que eu tô passada! Como você aguenta a pressão do negão?
— Bicha, menos, por favor! Sophia é uma modelo altíssima e não rebaixada. — O estilista arrumou os seus cabelos. — Vamos pão de mel? Você não pode deixar essa make-bapho derreter.
— Podem ir, eu vou logo atrás. — Avisou.
— Não precisa! — Micael avisou. — Eu já tô de saída. Bom trabalho pra você.
— Micael! — O chamou. — Não fica com raiva de mim. — Teve um olhar de culpa.
O moreno apenas beijou os lábios de Sophia, calmamente, por conta de sua maquiagem.
A verdade era que ele estava magoado, com tudo. Mas não sabia como chegar e contar à Sophia. Queria seguir sua vida, sem problemas!
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Uma Mãe Para o Meu Bebê
RomanceMicael, um jovem empresário de marketing tinha um sonho muito estranho, ser pai solteiro. E para isso, teve a incrível idéia de contratar uma barriga de aluguel. Ele achou que seria fácil, só que estava totalmente errado. Baseado no filme Baby Mom.