Sophia estava ansiosa quando passou pela porta de vidro, observou meia dúzia de mulheres grávidas com seus maridos, ela não tinha um marido, apenas um cara que tinha a contratado para ser sua Barriga de Aluguel. Não poderia ser tão ruim assim.
— Oi gente, bem vindos a nossa primeira aula de ioga. — A professora com cabelos loiros entrou, usava uma legging verde água com uma blusa rosa. — Por favor, sente-se de perna cruzada no tatame. — Sophia e Micael fizeram.
Ok, não tinha como ficar pior.
— Você sabem pra que serve a aula de ioga? — Ninguém respondeu. — Serve para você se tornar feliz, de bem com a vida, conseguir alcançar todas as suas metas! — A professora sorria. — Agora, eu quero que vocês fiquem de frente com suas parceiras, segurem nas mãos delas e diga: Você é linda e forte. Vamos lá! — Bateu palmas.
Micael virou-se para Sophia, frente à frente, segurou nas mãos da loira que sorria, os olhos castanhos se encontraram com o dela.
— Você é linda e forte. — Silabou. Sorriu após a fala.
— Obrigada. — Tinha corado.
— Muito bem! Agora eu quero que todas as mamães fiquem de pé, alongando até lá em baixo, vamos! — Bateu palmas mais uma vez, Sophia ficou de pé, fazendo a série de exercícios.
— Nossa! Ela é bem doida, não acha? — Saíram da academia entre risos. Caminharam até o quarteirão onde estava o carro.
— Eu achei, mas até que a aula foi boa.
— Foi sim! Eu gostei bastante.
— E pensa pelo lado bom: Seus seios não pularam pra fora. — Sophia gargalhou.
— Imagina se pulassem? Eu iria pagar mico. — Pausou. — Você vai trabalhar amanhã?
— Eu preciso ir, mas vou conversar com meu chefe. Conseguir entrar no turno da tarde, o que acha?
— É bom, quer dizer, aquele seu apartamento é grande, né? — Encolheu os ombros.
Micael havia entendido. A mesma coisa se repetia, só que agora, com Sophia. Deixou sua ex namorada muitas vezes ali, sozinha, na imensidão do apartamento, apenas ela e seus filmes na TV. Ele se culpava por isso.
— Eu sinto muito, vou fazer de tudo pra ficar um pouco com você, seguir a sua gestação.
— Eu não queria chegar...
— Não precisa dizer nada, eu sei que errei. — Pausou. — Você quer passar em algum lugar? — Entraram no carro.
— Não, estou bem. — Encarou os lados. — Impressão minha ou esse bairro é morto?
— Ele é bem morto mesmo, e foi o único local que consegui achar pra estacionar.
— Seu carro tem seguro?
— Óbvio.
— Ah, entendi. — Remexeu os lábios, encarou Micael. Desceu o olhar até seu shorts Nike, na cor preta. — Você tá bonito.
— Obrigado! — Sorriu, meio surpreso. — Você também tá bonita, o shorts combinou com você.
— Você acha? — Viu que Micael se aproximava dela, tinha o corpo pertinho de si. — Seu cheiro é tão bom. — Apertou os músculos de Micael.
— Você gosta? — Sophia assentiu.
— É... Gostoso. — Cerrou os olhos, alisou as mãos pelos músculos de Micael, estava indo ao céu. — Estamos tão perto. — Sussurrou.
— Eu sei. — Sussurrou de volta.
— A gente tá muito perto, não vai acabar bem.
— Eu não quero que acabe. — Estavam se falando entre sussurros. Sophia tinha os olhos cerrados.
Micael abaixou o olhar vendo os mamilos de Sophia marcarem o tecido do top. Ele sorriu, cúmplice, desgraçadamente lindo.
— O meu cheiro te excita? — Beijou o pescoço de Sophia.
— Nossa. — Revirou os olhos. — Isso é bom, eu quero que você... Continue.
Nem sabia o que estava falando, foi dominada pelo cheiro excitante de Micael, e seus músculos.
— Deixa eu tocar em você, eu quero tanto tocar em você. — Encarou ela, tinha as respirações juntas.
— Aham, pode me tocar. Eu deixo. — Os lábios, muito perto. Micael chegou bem mais perto, um milímetro e estaria agarrado com ela.
Seu celular vibrou, dando um susto aos dois. Micael se separou, rápido.
— Eu vou atender, tudo bem? — Sophia assentiu. — Alô?
— Oi, gatinho. — Ah não.
Ela não desistia nunca?
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Uma Mãe Para o Meu Bebê
RomanceMicael, um jovem empresário de marketing tinha um sonho muito estranho, ser pai solteiro. E para isso, teve a incrível idéia de contratar uma barriga de aluguel. Ele achou que seria fácil, só que estava totalmente errado. Baseado no filme Baby Mom.