25 - eu não abro, não!

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– xingar não irar fazer eu abri mais rápido – gritei de volta. – é sim Maite.

– e o que o idiota fez dessa vez?

– perguntou se eu estava de Chico pode acreditar nisso?

– Dulce Maria! Os vizinhos estão olhando pra mim! – berrou.

– que cretino! Diz para ele que tem uma bela bunda!

– Maite disse que a sua bunda é uma bela visão!

– vou mandar a branca de neve te demiti sua anã de jardim!

– essa foi boa, inventou agora? – perguntei.

– isso não tem graça Maria, abra a porra da porta vou pegar um resfriado pela bunda.

– acho que vou deixar ele entrar – falei pensativa para Maite.

– só mais uma foto amiga, pera ai!

– Maite – a reprendi.

– o que? – falou inocentemente – só quero algo para chantageá-lo no futuro.

Revirei os olhos.

– vou desligar antes que os vizinhos chamem a policia, ai to lascada de vez.

– beijo, e essa com certeza foi a sua melhor ideia.

Desliguei o telefone abri a porta sem destrancar a corrente de segurança, esta olhando pra um Christopher muito bravo, um Christopher muito vermelho, um Christopher com um olhar que ia bater na minha bunda mais tarde, e não sei porque isso me animou tanto.

Passei a toalha pelo vão da porta.

– promete que não vai me bater se eu abri a porta. – pedi imitando a voz inocente da Maite.

– não posso prometer isso, porque você me deixou muito bravo.

– por favor, se não eu não irei abrir.

Ele me deu aquele olhar assassino.

– ok! – disse.

– fala.

– eu não vou te bater Dulce Maria.

– promete? – perguntei.

Ele revirou os olhos.

– prometo! – disse.

Em câmera lenta eu abri a porta. Ele passou para dentro com a toalha enrolada na cintura, olhou para mim com a cara mais feia do mundo não que seria possível com a cara dele.

– você prometeu! – disse andando para trás.

– prometi – sacudiu a cabeça em concordância. – que não ia te bater, não falei nada de me vingar.

– oh não, – balancei a cabeça tropeçando no sofá e caindo de bunda– você não vai fazer isso!

– apena observe! – disse com a voz tremendo de raiva.

Merda.

Ele me pegou pela cintura e me colocou no seu ombro com a cara para sua divina bunda.

– me solta – tentei me separar dele. – seu corno, me solta.

Ele foi ate a geladeira a abriu e pegou alguma coisa que não consegui enxergar.

Olhos Certos.Onde histórias criam vida. Descubra agora