Olhos Certos.

49 - Mais desculpas.

– faz essa pra Deus vê, tá Dulce, só essa! 
– como você é cretino. – fui pro meu banheiro escovar meus dentes, onde ele me seguiu. 
– você fez a torta de limão? – perguntou mijando praticamente na minha frente. 
– fiz – respondi 
– que bom, vou comer ela agora! 
– só se você comer a que esta no lixo! 
– porque você derrubou no chão? 
– não, eu joguei no lixo mesmo. 
– deixa eu vê se entendi? – disse irritado. – você jogou uma torta em condições perfeitas no lixo? Por qual maldito motivo. 
Cuspi a pasta na pia. 
– na próxima vez que marcar algo comigo, principalmente uma comemoração, chegue na hora, ou pelo menos avise que não vai vim, e não me deixe planta que nem uma idiota te esperando. 
E sai do banheiro o deixando com cara de cu.
– você vai demorar? – perguntei na porta do banheiro do Christopher. 
– vinte minutos! – gritou a piriguete. 
– ótimo – respondi. 
Peguei a calça dele no meio do quarto desarrumado e pesquei sua carteira que tinha a foto minha e dele aquela que ele postou e sorri ele era um idiota mais sabia como fazer pontos também. 
Peguei o dinheiro e levei a carteira comigo pra cozinha, vai saber se ela não vai roubar ele apesar que eu deveria deixa isso acontecer para ele apreender. 
Liguei a cafeteira, porque eu tinha certeza que eu não iria voltar a dormir mesmo, fiz bacon e ovos mexidos pra o infeliz comer, bati seus suplementos no liquidificador junto com uma vitamina de banana, ele tinha que tomar esse negócios em jejum e só depois comer uma xatisse de se fazer todo dia bati um Danone com sucrilhos. 
– estou com fome! – disse a loira dos infernos. 
– interessante – disse desinteressada – aqui – e ofereci o dinheiro para o taxi. – agora você já pode ir – e a enxotei com as mãos. 
Ela olhou para os 50 euros como fosse lixo. 
– eu moro do outro lado da cidade – e apertou a boca – isso não dá nem pra metade. 
Fala serio e olhei pra cara dela. 
– então faz assim – disse com uma voz educada e alegre – pegue a porra de ônibus, Christopher não esta desesperado ainda pra pagar por sexo! 
– hey, você esta me xigando! – gritou 
– então antes que eu comece a te bater – disse – fora da minha casa. – ela colocou a mão na cintura pegou meu Danone no balcão da cozinha virou e saiu rebolando ate a porta. – e faça o favor de esquecer o endereço. 
– vadia – gritou ante de bater a porta. 
Segundos depois a cabeça de Christopher aparece. 
– a barra esta limpa? – perguntou. 
– sim, já limpei sua bunda seu puto. 
Sue corpo apareceu logo em seguida mais relaxado e enrolado em uma tolha branca. 
– desculpa – disse atrás de mim. 
– porque? – Perguntei me fazendo de desentendida. 
– por esquecer ontem a noite. 
– não desculpo – disse brava. 
Ele colou seu corpo atrás do meu, prendi a respiração. 
– vai pequena, peço perdão de verdade, me desculpe! 
– não – disse segurando o arrepio que subia pelo meu corpo – toda vez é assim você faz a burrada e eu vou lá te desculpo, e você não muda esta muito fácil pra você. 
– vai pequena – e beijou minha nuca – eu prometo que não vou mais esquecer e se algum imprevisto acontecer eu ligo antes te avisando. 
– promete – disse fraquejando na voz. 
– prometo – e me abraçou forte. 
– tem uma condição – disse. 
– qual? – perguntou apreensivo. 
– que me faça outro Danone porque a vaca roubou o meu. 
Ele riu no meu ouvido, droga, eu tentei não lembra da nossa noite juntos. 
– com todo prazer – sussurrou no meu ouvido. 
Inferno gelado. 
Me soltei do seu aperto. 
– vai logo seu bostinha tomar seu café, você não pode chegar atrasado no se primeiro dia. 
– não sei nem porque me importa, vou esta no banco mesmo nesses três primeiros jogos. 
– vai que alguma coisa aconteça e você jogue, não pode relaxar.