44 - Bay Bay.

192 9 0
                                    

– urgwwwww! – rugi e joguei a frigideira com o bacon queimado dentro da pia. Abri a gaveta da pia e peguei faca, tesoura e sair andando ate o meu quarto onde Maite esta escondida.

Abri a porta com tudo.

– você esta bem? – me perguntou assustada.

– não, eu não estou bem!

– quer falar sobre isso?

– não e você quer falar sobre o que aconteceu? – desviei o assunto.

– não!

– ótimo, agora vem aqui e me ajuda tira essa porra de gesso!

– você tem certeza? – perguntou assustada.

– eu preciso destruir alguma coisa, e eu quero muito mesmo destruir a cara do Cristian e do Christopher, mais como eles estão muito longe da minha ira o gesso vai ser meu alvo no momento.

– tudo bem...

Foi libertador arrancar aquela maldita coisa do meu pé, eu cortei, rasguei, quebrei, mordi tudo que estava atrapalhando o movimento do meu pé, e quando o vi ai todo branco cheio de pó foi lindo.

– oh meu bebe, eu juro que nunca mais deixo um carro passar por cima de você!

Maite revirou os olhos.

– como você é idiota, depois fala de mim.

– vem quero testa meu pé.

Fiquei de pé, doía claro que ia doe estava sem meche nele quase seis meses, ele estava amortecido mais isso não me impediria!

– vai pra casa, toma um banho se arrume, nada elegante use jeans, não coma nada hoje vai ser o dia das melhores amigas ok? – perguntei.

Ela me olhou desconfiada.

– tudo bem! Meia hora?

–meia hora.

Maite saiu de casa e eu fui tomar um banho, vou te fala a alegria que senti a lava meu pé não chega a nada comparado no mundo o sensação boa.

Coloquei uma calça jeans algo que fazia tempo que não vestia, uma regata branca com renda, meu all star de couro branco, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, rímel nos olhos, blush nas bochechas e batom rosa nos lábios sem esquecer o óculos de sol.

Bolsa com carteira dentro e chave do carro de Mamis na mão, hoje iriamos no divertir.

– o sua doida! – disse Maite na porta – o fogão estava aceso viu.

– desligou?

– não! Tá lá aceso aproveitei e abri todas as bocas para explodi a casa, o perguntinha cretina.

– fala com o meu dedo – e levantei o dedo do  meio pra ela.

– desculpa eu ainda não aprendi a falar com patas!

– o mínimo que você poderia fazer já que por sua causa tive que aprender vacalhes!

– idiota – disse rindo. – então para onde vamos?

– café da manha na padaria, andar de bicicleta do parque do Ibirapuera, almoço no shopping, compras como sobremesa e um cinema para fechar, o que acha?

– eu acho que estou com uma ressaca maldita e você que me arrastar para esses lugares sendo que tudo o que eu quero fazer é hiberna na minha cama.

– vai levanta esse rabo e vamos fazer alguma coisa faz tempo que não pego no volante.

– e só por isso você me arrasta para essa aventura de merda.

– sim – e mostrei um sorriso lindo.

– você vai me falar o que o idiota fez dessa vez? – perguntou.

– me beijou, ou acho que foi isso!

–ELE TE BEIJOU E VOCÊ ESTA COM ESSA CARA DE MERDA PQ ELE TINHA MAL HALITO.

– não, não é assim – e contei o que aconteceu. – só de pensar que ele acha que sou fácil desse jeito me dá ânsia de vomito.

– quando eu disse que ele é um idiota ninguém quis acreditar, então quer dizer que Itália bay bay!

– é o que parece ele saiu com a pior cara do mundo duvido que ele queira viver comigo depois disso.

– eu já acho que ele é louco por você, e que esse ciúmes não é ciúmes de irmãozinho e sim de homem com dor de corno!

– falando em corno – disse mudando de assunto estrategicamente – porque você não me disse o que aquele infeliz fez, eu juro que enfiava um cabo de vassoura no rabo dele.

– eu não quero falar sobre isso hoje, na verdade eu não quero falar sobre isso nunca mais, a partir de hoje seu primo não existe mais nas nossas historias ok?

– tudo bem – fiz cara feia. – se é o que você quer!

Olhos Certos.Onde histórias criam vida. Descubra agora